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O Informador

Lembram-se do «Contribuinte? Errado!»

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Primeiramente é favor lembrar o momento em que detetei que tinha o número de identificação fiscal mal na fatura do seguro automóvel. Após recordarem o tema tenho algo para vos contar, é que existem novos desenvolvimentos.

Nos dias seguintes, após tentar via email resolver a questão sem êxito, fui até um agente da seguradora, onde costumo por sinal tratar de tudo, e os dados corretos foram entregues e terão sido enviados para os escritórios centrais onde iriam tratar do assunto para que o problema não voltasse a acontecer. Tudo aconteceu em Fevereiro e a indicação foi a de que iria receber via correio a informação sobre a alteração. Nada chegou até então e optei por não insistir, esperando que a fatura para o próximo pagamento chegasse. E chegou!

Chegou e a primeira coisa que fiz nem foi olhar para o valor a pagar, foi mesmo confirmar se o erro tinha desaparecido e a surpresa das surpresas é que os números continuam errados. Como estou a trabalhar no horário em que a agência se encontra aberta, pedi para irem tratar da situação por mim e ao que parece o email foi mesmo enviado só que quem devia tratar do assunto nos serviços centrais nada fez e mais de três meses depois a fatura foi emitida com a falha a surgir de novo. 

Agora a informação é para não pagar, coisa que não iria fazer mesmo, e esperar uma semana até que a nova fatura retificada chegue. Será que desta vez e com o pedido de urgência irão acertar ou teremos de voltar ao balcão uma terceira vez para que resolvam a situação?

Contribuinte? Errado!

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Andava a tratar das faturas no portal das finanças para ficar tudo arrumado dentro do prazo quando percebo que os seguros não estão a entrar em lado nenhum, nem diretamente para a sua devida pasta nem ficam na fila de espera para serem corretamente arrumados no seu devido lugar. Pesquisa leva a pesquisa e a procura revelou que as despesas do seguro do automóvel não entram e nem nunca iriam entrar para o meu sistema de IRS. Agora a questão que se coloca é... Porque isso acontece?

Pois bem, não sei como, mas tenho três números mal colocados no contribuinte que aparece nos dados da seguradora. Não é um número, não são dois algarismos trocados, são mesmo três números errados. Não me lembro se na altura me pediram o cartão ou se disse o número (porque o tenho decorado mentalmente), mas o que é certo é que no sistema da seguradora o meu NIF está incorreto.

Dois anos depois de ter feito o seguro, quatro pagamentos feitos e só agora, na arrumação das faturas no portal das finanças percebo que aqueles valores, que não são tão baixos assim, não têm aparecido nas contas dos anos anteriores.

Fatura com contribuinte, sff!

Por vezes noto que as pessoas ficam incomodadas quando peço para colocar contribuinte nas faturas. Será que estou a exigir algo a que não tenho direito? Quando são os patrões de qualquer estabelecimento então ainda conseguem mostrar uma cara mais do que desagradável em certas ocasiões só por começarmos a frase... «quero contribuinte na fatura, sff».

Não peço nada que não esteja dentro da lei para ser feito e já existem locais em que por saber que as pessoas fazem quase questão de não fornecer sequer o talão de compra para não declararem as suas reais vendas ainda fico com uma maior vontade para lhes pedir para colocarem o contribuinte. 

Caixas automáticas sem contribuinte

Se por um lado as caixas automáticas dos supermercados roubam empregos e por isso não concordo, não poderei também dizer que não dão jeito porque as uso quando vou comprar pouca coisa e quero despachar-me. Um pau de dois bicos neste caso! A questão que agora coloco insere-se dentro do ramo fiscal!

O problema que existe, pelo menos neste tipo de caixas nos supermercados Continente, é que não existe o local adequado para colocarmos o número de contribuinte! Até agora ainda não consegui colocar o contribuinte no final da fatura quando recorro a uma caixa automática nos supermercados Continente. Não percebi ainda se somente é da falta de procura por ter de me dirigir a alguma área do programa ou se simplesmente a questão não existe, porque de facto, e tal como acontece por outros supermercados, antes do ato de pagamento o cliente é questionado se quer ou não colocar o seu número das finanças, ficando ai ao seu critério. Nos supermercados Sonae a questão nem se coloca, talvez por algum motivo especial, não sei!

Peçam contribuinte!

Perdi um pouco do serão de Sexta-feira a tratar das faturas pendentes no Portal das Finanças, isto depois de uma notícia televisiva me fazer lembrar que tinha tal responsabilidade por cumprir. Uns ligeiros minutos bastaram para colocar tudo no sítio e perceber que a conta a receber este ano poderá estar bem acima do que me chegou no ano passado. Um bocado do serão passado a colocar as faturas nos seus lugares para perceber que afinal pedir contribuinte no momento da compra sempre dá algum jeito.

Confesso que nestas primeiras semanas de 2016 tenho andado bem relaxado com o contribuinte nas faturas, o que já alterei a partir do momento em que percebi que tudo ajuda para ganhar um pouco mais na contabilidade final a fazer no próximo ano. 

Código do multibanco esquecido!

Eis o momento em que a empregada de uma loja de centro comercial me pergunta se quero colocar o contribuinte na factura, respondo-lhe que sim ao mesmo tempo que dou o «ok» no multibanco. Na hora de colocar o código e de ditar o número para a moça, eis que o meu cérebro bloqueia de uma tal forma que acabo por me esquecer dos quatro números que permitem fazer o pagamento das compras. 

Tive de parar, olhar em frente, dizer os números que compõem o contribuinte e depois sim voltar a olhar atentamente para o terminal de multibanco, pensar um pouco, lembrar-me entretanto do código do terminal do trabalho e depois sim pensar naqueles dígitos que me acompanham há uma década como se nunca se tivessem varrido da mente. 

Finalmente tenho cartão de cidadão

Uns anos depois do cartão de cidadão atacar o nosso país, eis que me conquistou a mim, só agora!

Pois é, lembro-me que tinha renovado o meu bilhete de identidade uns meses antes do cartão de cidadão entrar em circulação e depois não o fui fazer, ficando até agora à espera da renovação para ter o cartão único e muito mais fácil de arrumar na minha carteira desarrumada. 

Agora já me sinto mais cidadão, já tenho um pequeno cartão como a maioria dos portugueses, que tem vários documentos num só. Foi engraçado viver ao longo dos últimos anos com o bilhete de identidade, cartão de identificação fiscal, o mesmo da segurança social e o de saúde, todos arrumados numa gorda carteira que enche e enche com tudo e mais alguma coisa, sem necessidade. O que ficava sempre por casa e que também agora foi arrumado de vez foi o cartão de eleitor, aquele que só usei uma ou duas vezes, porque as outras não apeteceu ir buscá-lo à gaveta.

Agora já só tenho que andar com este pequeno representante de plástico da minha pessoa comigo, não tendo que levar tudo atrás como acontecia até aqui. Será que já me posso sentir mais infiltrado socialmente com esta minha novidade que todos já tinham menos eu?!