«O Coronavírus está a ameaçar Portugal, vamos tomar medidas e fazer com que o nosso espaço esteja minimamente equipado com produtos de limpeza e higiene para os visitantes». Esta poderia ser uma frase muito bem pensada e elaborada por parte da direção de um estabelecimento aberto ao público, como por exemplo um centro comercial, mas na realidade as coisas não acontecem de forma tão prática assim.
A ideia de colocar gel anti-bacteriano junto das casas de banho e pelos corredores dos centros comerciais funcionou numa primeira fase, no entanto alguém se esquece que o líquido não aparece sozinho nos dispositivos automáticos, sendo necessário trocar as embalagens, o que não acontece como é necessário. E que tal também deixar as portas que estão constantemente a ser abertas com algo a prender para se fixarem, não sendo necessário levar constantemente a mão até às maçanetas? Existe depois a questão do contacto com o dinheiro e cartões de forma constante. Como contornar esta situação de forma imediata quando a opção contactless ainda não funciona em todos os locais e o dinheiro circula de mão em mão?
Podemos seguir todas as regras pessoais, os grandes centros comerciais, por exemplo, lançam a base mas depois não conseguem acompanhar a evolução e a tentativa de estar consoante as regras acaba por ficar só mesmo pela intenção primária, sem existir um acompanhamento cuidado e com evolução consoante o estado da atual pandemia.