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O Informador

Oportunidades

Muito bonito pensar naquelas frases feitas que afirmam que devemos dar oportunidades a pessoas, mesmo que estas errem uma vez ou quando ainda não as conhecemos verdadeiramente para as colocar de lado. Infelizmente não consigo ser assim, indo tal ideia contra as minhas vontades e crenças sociais. 

Primeiro nas primeiras cruzadas não dou logo grandes conversas para que não pensem que surge ali uma amizade espontânea e daquelas que são para a vida. Gosto de analisar as pessoas, perceber o que são, se têm pontos com que nos possamos identificar e saber como são com quem tomou a iniciativa de nos apresentar. Isto se os conhecimentos acontecerem no dia-a-dia e fora do mundo laboral. Já no que toca ao ambiente de trabalho, aí as coisas são diferentes. Não dou nos primeiros dias grande espaço para conversas e só com o tempo é que alguns, mesmo só alguns, conseguem ter um maior à-vontade comigo. Quando não gosto e quando no início percebo que existem várias falhas não vale sequer a pena dar o minímo de espaço para que cheguem mais perto do que o direito exigido pelo local em que nos encontramos. 

«Temos de combinar um café!»

Quantas vezes não respondemos com um sim a alguém, que não encontramos à algum tempo ou com quem tentamos até nem privar, só que a pessoa até simpatiza connosco, que nos fez ouvir a célebre frase... «Um dia destes temos de combinar um café!»

Sim! Sim! Era o que mais faltava ter o meu pouco tempo livre para gastar com pessoas que não me dizem nada. Se um dia já nos demos e conversamos por termos amigos em comum, sermos da mesma turma ou trabalhado juntos, agora as coisas não fazem sentido dessa forma e sim, eu digo que sim, que temos então que combinar o tal café que ficará para sempre esquecido na minha mente.

Sou assim, o que querem fazer? Não gosto de tentar criar laços fingidos com pessoas que não me conseguem transmitir rigorosamente nada. Se em outras alturas até fiz amizades de circunstância ou não com tais seres, agora essas mesmos pessoas já não fazem parte das minhas escolhas, por isso deixem lá de ser simpáticos quando me encontram pela rua porque se eu quisesse beber café para colocar a conversa em dia talvez aproveitasse logo o momento, se não o faço é porque não quero, por não valer a pena, quem sabe!

Tomo café com os meus amigos e são eles que me têm que aturar e de quem quero saber, os que ficaram pelo caminho já eram e nem para sentar numa esplanada podem interessar. Sou frio? Pois, parece que sim! Frio, direto e egocêntrico!

Conhecidos de conveniência

Faz-me alguma espécie conhecer as pessoas porque são amigas de alguém e por isso já estiveram no mesmo espaço que eu com alguma conversa à mistura e depois perceber que as mesmas só me cumprimentam quando lhes convém e se estiver alguém pelas redondezas que para si é importante.

Será que os conhecidos por conveniência se acham as melhores pessoas do mundo quando estão a ganhar pontos com meias conversas e falsos sorrisos quando outrora num outro lugar se cruzam comigo e ignoram a minha presença? Comigo essas coisas não funcionam e quando me falam num sítio e depois fingem que nem me avistam mesmo ao seu lado por outras bandas é melhor marcarem na sua agenda de conveniência que já não precisam de se meter mais comigo.

Há primeira pode ter sido coincidência, à segunda parte-se do princípio que não fui visto, mas mais que isso a falha já é bem notória!