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O Informador

Dispersar e não concentrar

Fila

Eu bem sei que estamos no último fim-de-semana do mês de Maio e que muitos já receberam o seu ordenado, mas será assim tão urgente fazer uma correria para estarem na porta dos supermercados quando estes abrem logo pela manhã?

Ontem, quando ia trabalhar, sim eu trabalho ao fim-de-semana e tenho folgas rotativas, passei em menos de quatro quilómetros por cinco supermercados e sabem o que vi? Parques de estacionamento cheios e filas junto às entradas automáticas com pessoas e carros de compras em modo centopeia enquanto esperavam a sua permissão de acesso ao interior das respetivas superfícies comerciais. 

 

 

As compras andam loucas

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O que se anda a passar com os portugueses para andarem a invadir lojas e centros comerciais nas últimas semanas como se não existisse o amanhã? Sei que estivemos confinados três meses, mas existe assim tanta necessidade de se gastar o dinheiro que se foi amealhando e que estava destinado a roupa, acessórios e bens de segunda necessidade como se tudo estivesse prestes a fechar de novo?

A sociedade anda louca por compras e os meses de pausa parecem ter feito com que a população agora tenha vontade de ver, comprar e ficar em filas atrás de filas porque querem gastar o seu dinheiro, precisam de uns trapinhos novos e há que estar mais na moda que o vizinho do lado. Pessoas, revejam os vossos horários de consumismo, tentando não invadir espaços comerciais ao fim-de-semana quando todos os outros também o fazem, para mais com estes horários ainda reduzidos em que as filas existem pela lotação das lojas ser lei e porque nem sempre com toda a confusão os empregados das diversas áreas lojistas estão disponíveis com total força para aguentarem filas, comentários desagradáveis de quem se cansa de esperar, acabando também esses mesmos empregados por acusar cansaço devido a toda a confusão com que o comércio está a viver neste momento, principalmente ao fim-de-semana.

Ainda sei que dia é hoje!

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A meio da semana, mais concretamente na Terça-feira, fui ao supermercado e já na caixa, quando o pagamento estava feito, a funcionária despediu-se com um "boa tarde e bom fim-de-semana!". Confesso que ainda duvidei se seria eu que andava trocado com os dias da semana devido a folgas seguidas acima do normal, mas afinal não.

Constatei rapidamente, após hesitação, que afinal era mesmo Terça-feira e que a moça sim estava a assumir que seria logo de seguida Sábado e Domingo, talvez porque para ela os dias de folga mesmo de semana são considerados como fim-de-semana.

Primeiro dia de Calamidade

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Terminei as consultas hospitalares que surgiram após ter ido até às urgências e onde me detetaram uma bactéria ocular que me fez andar em tratamento por duas semanas onde no início o tratamento custou a fazer efeito por ter sido vagaroso mas eficaz. Felizmente que em duas semanas exatas tudo ficou resolvido, conseguimos que a situação fosse melhorando e ficasse finalizada. Apanhei ótimos profissionais no serviço de oftalmologia e com o tempo, que logo me indicaram que iria demorar, as coisas foram correndo, mostrando que nem tudo se consegue com pressa, sendo necessário o poder da paciência, da exatidão e da vontade para que tudo dê certo. 

Passada a situação, que me fez pensar o pior por ter pesquisado os sintomas e sinais antes de partir para o hospital, hoje quero falar da saída de emergência e entrada em estado de calamidade a partir do passado dia 03 de Maio do país. Isto porque curiosamente foi na Segunda-feira, dia 04, que fui para a consulta final e só posso dizer que ao entrar no Hospital só apeteceu subir as escadas para o piso onde iria ter a consulta, ficar bem quieto com as minhas coisas em espera para ser consultado e longe de todos. Claro que não foi isto que aconteceu!

Ao contrário dos dias anteriores em que tive de me deslocar ao serviço tudo parecia tranquilo, a ala central hospital praticamente vazia, entrar, subir, marcar a consulta e esperar numa sala de espera com espaço e com três ou quatro pacientes. No dia 04, em que muitos serviços médicos começaram a entrar na rotina habitual com as consultas a voltarem ao normal, tudo mudou. A partir do momento em que passei as portas do Hospital fui invadido por uma auxiliar que me indicou que não podia subir para o serviço destinado sem ir ao balcão central. Tirei a senha e esperei bem longe do ecrã de chamada, porque os lugares são escassos, até que fui chamado, fui ao balcão e indicaram-me o que já tinha dito à auxiliar que me abordou de início, «se é para marcar consulta tem de subir para o piso», e «sim, foi isso que informei a sua colega que não me deixou passar». Lá veio a colega que acabou por perceber que a sua pressa e estado de nervos sem me ter ouvido não valeram a pena. Cheguei ao balcão habitual e nova fila. Esperei uns minutos e lá passei para a sala de espera que já não contava com as poucas pessoas de outrora, tendo encontrado sim uma sala cheia, com lugar ocupado e o seguinte com aviso para não sentar para que não existam proximidades. Só pensava que ia demorar mais tempo em espera, mas curiosamente fui atendido rapidamente e na hora indicada, fiquei descansado e sem ter de voltar, se tudo correr como previsto, a nova consulta de revisão. Enquanto esperei as auxiliares falavam alto na sala de espera para que as pessoas não andassem em pé desnecessariamente, isto ao mesmo tempo que perguntavam quem estava para que serviço e doutor, tentando também ligar ecrãs de senhas que têm estado desligados nas últimas semanas, mas tudo num modo muito efusivo como se estivessem a tentar travar uma luta de almofadas entre pequenos seres humanos.

Atenção, podes ser atropelado!

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Visitar Paris tem muita coisa boa, mas também existem os cuidados a ter para turistas que estão habituados a uma circulação em vias públicas de forma calma e tranquila como geralmente acontece em Portugal. Antes de entrar no avião já me haviam informado sobre o caos do trânsito da capital de França, mas só vendo para crer é que se consegue ter noção da realidade.

O stress é uma constante em Paris, no trânsito então é necessário ter os olhos bem abertos com todos os radares bem ligados porque a qualquer momento podemos ser apanhados «na curva». Não circulei de carro, sempre de transportes públicos - Metro e Comboio - e a pé, mas em todos os sentidos consegui entender que os franceses vivem a mil à hora. No trânsito os carros são a prioridade para todos, as passadeiras sem semáforos são completamente ignoradas e ou te atiras e mostras que vais passar a via ou esperas eternos minutos numa tentativa que alguma alma se decida a parar para nos deixar passar. Além das não paragens nas passadeiras existem também por Paris as tradicionais bicicletas que tanto circulam na estrada como no momento seguinte seguem no passeio e quase te levam pela frente. Todos andam de bicicleta numa verdadeira demonstração de rapidez e de passagem por onde der jeito. Agora as modernas trotinetas elétricas também fazem parte da moldura de circulação da cidade e estas funcionam exatamente como as bicicletas. Ora nos passeios, ora nas estradas para passarem nas passadeiras como se fossem peões e continuarem o trajeto na via da avenida seguinte. Um verdadeiro caos ao cimo da terra que não fica sozinho.

É que abaixo do solo, as estações de metro também são um verdadeiro caos onde se não tiveres cuidado és atropelado por quem corre para apanhar a ligação seguinte. Corredores enormes, curvas que podem esconder um atleta bem apressado que leva tudo à frente porque não pode perder um segundo que chegue a circular com moderação. E sim, por mais que andasse atento, fui atropelado por atletas mais afoitos que não viam ninguém pela frente. 

Stressados das Compras

A confusão das pessoas que aguardam pelo dia em que recebem o seu ordenado para irem às compras existe! Percebo quem faça a grande maioria das compras de supermercado após ter recebido o seu salário mensal porque o orçamento da casa nem sempre chega para gastos extra ao longo do mês. O que não percebo é quem corre para as lojas e centros comerciais logo pelo dia em que o dinheiro do ordenado cai pela conta bancária para o gastar em roupas, sapatos, perfumes, discos e afins...!

Não fui habituado a fazer compras pessoais em dias específicos e em esperar para poder comprar algo novo! Não tenho aquela necessidade e ânsia claustrofóbica de aguardar que o dia do pagamento aconteça para ir a correr às compras com medo de que o que quero desapareça das lojas. Será que as pessoas têm assim tanto medo que os estabelecimentos encerrem a meio do mês e que depois não consigam ter roupa nova para estrear?

Qual a necessidade de gastar todo o tempo do primeiro dia de riqueza dentro de lojas e centros comerciais quando depois passam todo o restante mês a chorarem-se pelos cantos por não poderem comprar nada mais, sendo que gastaram o orçamento previsto todo num dia que podia ser repartido por mais algum tempo?

Costumo comprar quando gosto e não espero por receber para correr com sacos e sacos pelos braços! Ao longo do mês vou gerindo a carteira e quando tenho que comprar compro, sempre dentro e não passando o orçamento que tenho previsto para o mês, mas nunca consigo dedicar um dia para gastar todo o meu dinheiro e ficar na penúria. Será que as compras fogem das pessoas ao longo dos restantes dias para terem que correr naquelas primeiras horas como se tudo fosse terminar?

Loucos de Natal

As pessoas ficam loucas nesta altura do ano ou será o Pai Natal, que nunca conduz, que atravessa o país com o seu veículo e causa o caos nas estradas nacionais? Carros para um lado, motas a acelerarem com as rápidas ultrapassagens no meio do trânsito e peões a atravessarem estradas sem olharem para os lados. Tudo anda louco por este país nesta altura natalícia, existindo um verdadeiro caos pelas ruas onde as rodas e os pés se cruzam.

A pressa para chegarem aos centros comerciais ou a casa, as velocidades loucas para voltarem aos braços da família, o caos no trânsito que segue para Norte, Sul ou que simplesmente anda pela sua zona de residência. Todos andam loucos por estes dias e o cuidado tem de existir com uma dose reforçada!

Estamos em operação tranquilidade, no entanto as pessoas parecem esquecer que todos os anos nesta altura morrem dezenas de pessoas, muitas sem culpa alguma, nas estradas nacionais pela falta de cuidado na condução de todos nós!

Tenham no pensamento que o Natal renova-se ano após ano e que uma vida perdida não voltará! Bom Natal para todos!

Compras de Natal despachadas

Ano após ano existem sempre compras de Natal para serem feitas na última semana porque se deixou tudo para os derradeiros dias, mas neste 2013 foi diferente e já estou despachado.

Não tinha muitas coisas para comprar, porém já despachei todos os presentes que já estão embrulhados e dentro dos seus respetivos sacos, prontos para a partir de dia 20 começarem a voar para os seus futuros proprietários. Os dias extra de folga e férias deixados para este mês de Dezembro foram mesmo úteis para conseguir aproveitar os centros comerciais durante o dia, longe das grandes confusões dos fins-de-semana e serões destes dias tão complicados por aqueles espaços.

Pais, amigos, amor e afilhadas, está tudo despachadinho para não mais me preocupar com as escolhas e com as barafundas tradicionais destes dias!

Febre de Natal

A corrida às compras de Natal já começou e os centros comerciais já andam lutados com todos a correrem de um lado para o outro com mil e um pensamentos e com os sacos, geralmente de papel, a deambularem com os passos rápidos e empurrões que vão sendo dados ao longo das horas passadas a pensar na troca de presentes que a época cada vez mais simboliza. 

De semana, e falo mais no período noturno que é quando vou às compras, ainda se consegue andar à vontade, com calma, no passeio para comprar uma coisa ou outra como ao longo de todo o ano. Agora no que toca ao fim-de-semana, ai tudo muda de figura e seja de manhã, tarde ou serão, ir a um centro comercial ao longo dos dois dias em que a maioria das pessoas estão em casa de folga, é mesmo para esquecer.

Fazer compras, sejam pessoais, para os presentes de Natal ou de aniversário, nesta altura do ano, só dá mesmo de semana porque o sábado e domingo são dias terríveis e nem sei quem consegue enfrentar tais desafios com tantas pessoas a terem o mesmo pensamento e a quererem ver tudo e mais alguma coisa, sem conseguirem perceber, com a confusão, o que querem comprar realmente.

A febre de Natal chegou aos centros comerciais! Cuidado porque a confusão está instalada por todo o país e arredores!