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O Informador

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Ia a conduzir na minha pacata vida, após as horas de trabalho a caminho de casa, e eis que de um momento para o outro, em plena noite, mesmo colado a mim ouço o som bem conhecido das buzinas da GNR e as luzes azuis a se refletirem nos espelhos e vidros do carro. Logo o pensamento naquele micro segundo de susto é só um... Que raio fiz eu para me mandarem parar?

Afinal não fiz nada, somente os agentes do veículo devem ter recebido alguma passagem de informação e no exato momento em que lançam o alarme ultrapassam-me e ganham velocidade pela estrada fora para não mais os ver. Certo que foram à vida deles, mas o susto ficou mesmo comigo que até devo ter dado um salto do banco numa estrada sem veículos e onde até o luar ficava para trás das costas. 

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Agradeço a concentração que mantive há uns dias quando poderia ter sofrido um acidente por um condutor apressado resolver não parar num stop. Seguia na minha vida e só tive mesmo tempo de desviar o carro para a estrada de onde acabava de sair o veículo com o seu condutor indisciplinado. Se não fosse atento e tivesse seguido caminho como normalmente e como seria intenção também naquele dia, lá os tinha levado pela frente. Ficava sem carro, quase de certeza que todos saímos magoados e podia mesmo não estar aqui para vos contar esta história. Ao poder de concentração, pensamento rápido e capacidade de ação, só tenho a agradecer!

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Fez no passado dia 1 de Junho três anos que o sistema de carta de condução por pontos entrou em vigor. Agora ficamos a saber que os condutores que ao longo deste período não cometeram qualquer infração irão ser recompensados com três pontos extra, passando dos doze para os quinze. Eu, supostamente um bom condutor sem infrações, irei estar entre os premiados! 

Em 2016 todos recebemos os doze pontos para entrarmos no jogo para se perceber quem os conseguia manter e quem gastou todas as fichas possíveis e entrou no castigo de ter de frequentar formações de segurança rodoviária quando ficaram abaixo dos cinco pontos, ou terem mesmo de repetir o exame de código abaixo dos três pontos. Existe também quem tenha alcançado todos os limites e ficando sem carta de condução nestes três anos e ficado assim proibido de voltar à estrada ao longo de vinte e quatro meses até voltar a poder entrar numa escola de condução para começar tudo de novo. 

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Não sei se existem certos habitantes deste planeta que se acham a última bolacha do pacote ou se simplesmente se gostam de comportar como autênticas nódoas sociais sem formação no que toca a educação.

Há uns dias, a sair de um parque de estacionamento onde vários veículos estavam mal estacionados, entendi que deveria dar passagem a um casal que se tinha de cruzar comigo mas que tinha um carro como obstáculo. Parei com espaço e deixei quem devia ter parado passar, uma vez que o obstáculo estava do seu lado e não do meu. Quando passaram a sua meta e ficaram do lado que queriam nem um sinal de agradecimento por lhes ter dado passagem. Para a próxima já sei que um gesto simpático não fica bem com todos e ceder o caminho aos outros nem sempre é visto como um simples ato de gentileza a que convém agradecer com um gesto singelo e que aparentemente e do meu ponto de vista não custa nada ser feito. 

A Brisa Autoestradas lançou uma campanha de alerta para o cuidado que todos devemos ter enquanto condutores responsáveis por estes caminhos que tantas feridos e mortes têm visto. Uma condução segura é fundamental e este vídeo apelidado de Aula de Impacto, em que os futuros condutores não sabiam que estavam a ser filmados, reflecte o que um simples descuido pode fazer na mudança radical de uma vida. Uma lição para todos!

Por muito que não se queira dizer e se saiba que está mal, o que é certo é que todos proferimos com os nervos do momento várias frases menos próprias. Num dos dias da semana passada, que depois esqueci-me de relatar logo pelas horas seguintes por aqui, quase que ia morrendo e aí sim mandei a pessoa que me ia atirando para algum lado, mas não para onde estou neste momento, para todos os sítios e mais alguns com direito a palavrões e tudo.

Então não é que o raio de um velho, sim foi isso que eu lhe chamei na altura, mas que não devia, quase me fez ter um acidente? Ia descansado de manhã para o trabalho, estava a chegar a um cruzamento, o senhor parou porque todos tinhamos prioridade antes de si e no momento exacto em que estava a passar à sua frente, sendo o que tinha a primeira prioridade, o senhor já com mais de oitenta anos resolve acelerar. Na altura só sei que buzinei, o senhor encolheu os ombros, tendo ficado com cara de assustado, quem estava na rua gritou e eu consegui desviar-me para a outra faixa onde só cabia mesmo um carro. Com isto posso dizer que se viesse alguém em sentido contrário ao meu não tinha conseguido fazer o desvio que fiz, tendo de embater contra o senhor que se atravessou no meu caminho, não sei com que intenção. 

As pessoas ficam loucas nesta altura do ano ou será o Pai Natal, que nunca conduz, que atravessa o país com o seu veículo e causa o caos nas estradas nacionais? Carros para um lado, motas a acelerarem com as rápidas ultrapassagens no meio do trânsito e peões a atravessarem estradas sem olharem para os lados. Tudo anda louco por este país nesta altura natalícia, existindo um verdadeiro caos pelas ruas onde as rodas e os pés se cruzam.

A pressa para chegarem aos centros comerciais ou a casa, as velocidades loucas para voltarem aos braços da família, o caos no trânsito que segue para Norte, Sul ou que simplesmente anda pela sua zona de residência. Todos andam loucos por estes dias e o cuidado tem de existir com uma dose reforçada!

Estamos em operação tranquilidade, no entanto as pessoas parecem esquecer que todos os anos nesta altura morrem dezenas de pessoas, muitas sem culpa alguma, nas estradas nacionais pela falta de cuidado na condução de todos nós!

Tenham no pensamento que o Natal renova-se ano após ano e que uma vida perdida não voltará! Bom Natal para todos!

Pagamos os serviços dos concessionários das auto-estradas nacionais, depois e quando tais são necessários percebe-se que as suas únicas preocupações são os euros que os clientes lhes têm que dar pela passagem nas portagens, porque o resto é deixado para trás! Falo do serão em que o nevoeiro se fez sentir em grande parte do território nacional, em que andei pela A1 e fiz grande parte do percurso às escuras e onde só os faróis do meu e dos outros carros me guiaram!

Já me tinha questionado quais as razões de determinados locais, onde até passam um número elevado de veículos por noite, as luzes se encontrarem apagadas e porque outros, que são nulos até para terem sido abertos, são iluminados como se fossem uma cidade bem movimentada?!

É certo que estamos em tempos de poupança e que as auto-estradas se encontram mais às escuras, mas será pedir muito que em dias mais complicados com o estado do tempo se façam esforços para manterem as luzes ligadas a bem da condução dos clientes e de um menor número de acidentes?!

Jantar com festejos é também sinónimo de beber uns copos a mais, ainda por cima quando se segue uma saída entre amigos! Pelo caminho e quase a chegar a casa, a brigada de trânsito manda parar e soprar o balão! O que aconteceu depois? A surpresa!

Quando vi o sinal luminoso na mão do senhor guarda logo percebi que ia ser mandado parar, tal como aconteceu! Parei o veículo, foram-me pedidos os documentos, saí do carro, soprei o balão e foi-me perguntado se tinha ingerido bebidas alcoólicas, respondi com a verdade e disse que sim, que há um bocado tinha bebido um pouco. Com isto, o guarda que me fez soprar o balão virou o aparelho para mim e... 0,00!

Pediu-me a carta de condução para anotar os dados para as estatísticas, desejo-me boa viagem e segui caminho!

Já tinha sido mandado parar várias vezes, sempre soprando o balão, mas sem álcool no sangue! Desta vez foi diferente, mas tudo aconteceu como se não tivesse bebido!

Ou o aparelho estava avariado ou então tive os meus minutos de sorte! Yupi!

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