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O Informador

Biblioteca na árvore

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O projeto internacional de pequenas bibliotecas partilhadas, Little Free Library, ganhou há pouco tempo uma nova biblioteca que resultou dos restos de uma árvore morta num jardim privado de uma casa em Coeur d'Alene, no estado de Idaho, nos EUA. Após deixar de dar sombra, o proprietário da árvore, Sharalee Howard resolveu transformar o que restou numa biblioteca, dando-lhe uma nova vida e criando um cenário que encanta leitores e viajantes que passam pelo local. 

A proprietária na sua página de Facebook explica que «Tivemos que remover uma árvore enorme que já tinha 110 anos, então decidi transforma-la numa Little Free Library, algo que sempre quis fazer», revelando assim que a ideia já havia sido pensada, aliando neste caso a necessidade de retirarem a árvore com a vontade e gosto pelos livros e pela leitura partilhada. 

Os ramos e folhas foram removidos para darem lugar ao telhado, no interior o que restou tornou-se oco, tendo sido colocada uma porta de vidro, várias prateleiras e os livros tão importantes para este projeto pessoal que serve a comunidade na troca e divulgação de literatura.

Obrigações religiosas

Um cliente, achando talvez que tenho cara de religioso e de andar a testar as várias comunidades religiosas presentes pelo país resolveu entregar-me um folheto de uma celebração que irá existir em diversas cidades e vilas no mesmo dia pelas próximas semanas. Não dei praticamente conversa enquanto o senhor tentava espalhar a sua fé perante a minha figura e no final lá fiquei com a folha recheada de figuras, ditos, datas e horas para que marcasse presença no tal evento. Até fiquei a saber como quem não quer a coisa quem é o representante aqui da zona da dita comunidade religiosa, também um cliente da empresa, por sinal. 

Se aquele senhor que me fez o convite soubesse o quanto religioso sou nem tinha aberto a boca sequer para me convidar para o que quer que seja, para mais para um grupo ainda mais complexo que a igreja católica. O folheto foi de imediato para o lixo porque nem sequer existe interesse em perceber do que se tratava. Será que espalhar a fé é melgar e quase pedir «por favor» para as pessoas marcarem presença num evento onde depois a lavagem ao cérebro tenta ser feita?!