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O Informador

É normal o ser humano sentir receios.

É normal o ser humano começar algo de novo com toda a força e depois começar a pensar se é mesmo esse o caminho a seguir.

É normal o ser humano colocar vários entraves na frente da corrida.

É normal o ser humano sentir que as coisas não vão funcionar.

É normal o ser humano hesitar e pensar em voltar atrás.

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No centro da aldeia, onde estaciono o carro por viver numa rua paralela mais estreita só de passagem em que não dá para parar o veículo, vivia uma pacata família de emigrantes numa casa bem pequena e durante uns bons meses a vizinhança mal dava pelo agregado por viverem dentro das suas paredes, fazendo a sua pacata vida entre casa e o trabalho e pouco mais. Agora, de há umas semanas para cá, com a separação do casal e com a saída de um dos membros, as visitas adensaram-se e o barulho tem sido uma constante!

Não sei o que se terá passado mas com a separação, de um momento para o outro aquela mesma casa que parecia viver no sossego, virou ponto de encontro para amigos e familiares. Um entra e sai constante de pessoas, música com o volume acima da média e para toda a rua poder ouvir, portas e janelas abertas, conversas até altas horas da noite a bom som e por aí fora. 

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Os vícios podem apresentar-se de muitas formas diferentes, incluindo álcool, drogas, jogos de azar, sexo, compras ou até trabalho. Ao passo que algumas pessoas são capazes de controlar os seus vícios, outras consideram essa tarefa extremamente difícil, ou até mesmo impossível.

 

Causas e eventos que despoletam comportamentos viciantes

Existem muitos fatores diferentes que podem contribuir para um vício, incluindo a genética, o ambiente e a saúde mental. As pessoas que sofrem de vícios têm, frequentemente, um historial de abuso ou trauma, o que as pode tornar mais vulneráveis ao desenvolvimento de um vício.

 

Sexto Sentido

Poderei ter um dom ou simplesmente uma forma rápida de perceber quem chega e trás consigo boas ou menos boas intenções. Geralmente num primeiro impacto faço uma análise, na maioria dos casos sem ser pensada mas automática, sobre quem chega e o seu perfil de apresentação fica naquele exato momento traçado.

Sou muito de tirar as primeiras impressões a quem se cruza pelo caminho para não me desiludir, preferindo ser surpreendido pela positiva, o que raramente acontece quando o meu sexto sentido me revela logo na primeira fase que não posso demonstrar confiança e muito menos dar espaço de manobra para quem não vem por bem, ou melhor, que não vem pelo que considero bem, tendo sempre um pé atrás quando não consigo intercetar boas energias iniciais. 

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Sempre fui um leitor regular e continuo a ser, no entanto deteto que nos últimos anos vários fatores digitais têm atormentado os momentos literários, principalmente o tempo de paragens que faço para pegar no telemóvel e dedicar uns minutos, a meio da leitura, às redes sociais e não só. 

Leio umas páginas e percebo pelo frenesim do pensamento que tenho de fazer uma breve paragem para dar um olho ao que está a acontecer pelo Instagram. Volto uns minutos depois à leitura para umas páginas em diante fazer nova pausa e perceber o que tanto se comenta no Twitter. Volta e meia e vou confirmar o email e o blog para perceber se existem novidades e novos comentários para serem respondidos. Ou seja, no espaço de uma hora, que em tempos era dedicada somente ao livro que me andava a fazer companhia, agora percebo que esse tempo é dividido entre o livro e o telemóvel que mesmo sem querer, porque tento contrariar estas paragens, me apanha cada vez mais na curva, quebrando a concentração que tanto desejo. 

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Existem insólitos despropositados ou nem por isso. Há uns dias no meu passeio diário pelo Twitter encontrei esta pérola de notificações de um motorista da Uber a informar o seu próximo cliente de que não iria conseguir fazer o seu serviço por ter de ir evacuar com alguma urgência.

Como as boas maneiras nem sempre abundam, eis a forma mais correta que o dito motorista arranjou para informar que estaria indisponível... "Vou ao wc cagar", ora que bela apresentação que este senhor deu ao seu suposto futuro cliente que se pudesse dar nota deveria dar-lhe uma bela porcaria, para não dizer outra coisa.

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Título: O Torne-se Um Decifrador de Pessoas

Autor: Alexandre Monteiro

Editora: Planeta de Livros

Edição: 2ª Edição

Lançamento: Junho de 2021

Páginas: 328

ISBN: 978-989-777-484-3

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: O movimento das mãos, a posição das pernas, as rugas no rosto, os rabiscos num papel feitos durante uma reunião, os objetos da mala, os sapatos que escolhe, o coçar a cabeça, a sua assinatura, a decoração da casa ou a arrumação da secretária de trabalho.

Tudo isto são sinais que não pode ignorar. Conseguirá descobrir muito mais através deles do que através das palavras.

Por exemplo, se uma pessoa tem mau feitio, se gosta de socializar, se foi educado por pais autoritários, se é uma pessoa agressiva, se está a dizer a verdade ou a ocultar informação, se está a tentar manipular, se é confiável, um bom líder, se é ansioso, um amigo verdadeiro ou um cônjuge fiel.

Alexandre Monteiro desvenda, pela primeira vez, as técnicas ensinadas pelas maiores escolas de espionagem mundiais, como FBI, MI6, CIA e MOSSAD.

E explica-lhe os métodos de que precisa para obter das pessoas a informação que necessita, como ler, interpretar e influenciar comportamentos, proteger-se de pessoas manipuladoras e tóxicas, saber dizer não, ser mais sedutor e detetar a mentira.

O autor, especialista em linguagem corporal, ensina-lhe neste livro prático, com fotografias, dicas e exercícios, como descodificar tudo o que vê e descobrir quem realmente tem à sua frente, observando os sinais e gestos que o nosso corpo revela.

 

Opinião: Através de Torne-se Um Decifrador de Pessoas, de Alexandre Monteiro, é possível perceber que no ambiente em que vivemos acabamos por indiciar muito mais de cada um através de gestos, escolhas e comportamentos, que num todo ajudam a revelar pormenores que nem sempre as palavras desvendam. Muitas vezes é sem se falar que acabamos por dizer muito mais do que o desejado, transmitindo informações corporais que revelam o que cada um pretende ou está a interpretar do que está a ser feito perante os seus olhos. Os pensamentos nem sempre ficam isolados, acabando por com simples expressões perante as quais nem nos damos conta, serem referenciados. 

A posição dos pés e das mãos, as rugas de expressão, o revirar dos olhos, o cruzar de pernas, a utilização de acessórios. Muito do que por vezes nem ligamos está bem explicado por Alexandre Monteiro neste seu manual cheio de ferramentas que ajudam a descodificar comportamentos e sinais reguladores da verdade que nem sempre é revelada. 

Sendo este um livro que deve ser lido com tempo e sem que se queira assimilar tudo de uma só vez, Torne-se Um Decifrador de Pessoas acaba por dar ao leitor uma experiência de conhecimento e procura para identificar as explicações que são dadas nos que nos rodeiam de imediato. Perceber e lembrar de forma assim interpretativa a posição corporal de alguém em determinado momento, começar a perceber quem com os seus gestos não se encontra confiante em certa situação. Muito aprendi com este manual publicado pelo Alexandre, sendo daqueles livros que recheei de post-its e que voltarei certamente de forma regular para lembrar determinados apontamentos que achei necessários por reconhecer certos comportamentos. 

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Será que os tempos de confinamento retiraram a boa educação a uma boa parte da sociedade? As pessoas agora entram nos espaços sem olharem para quem já está, sem conseguirem proferir aquelas simples palavras de cumprimento e que revelam alguma educação para com os outros. Sou de cumprimentar as pessoas que já se encontram nos espaços onde entro, quem me presta atendimento e não compreendo como a atual situação das pessoas as faz manterem uma postura tão distante, como se quisessem mostrar que estão num pedestal perante a plebe com que acreditam estarem rodeados.

Pessoas deste estilo tendem a tardar em acordar do estado elitista em que estão, não tivessem mais tarde de perceber que todos nascemos e morremos um dia, existindo igualdade no momento da chegada e da partida. Não vale a pena querer parecer superior ou ostentar a falta de educação como sinal de poder já que no momento do Adeus todos seguimos o mesmo caminho. Ser acessível e gerar boas energias devia ser o lema de todos, mas existem energúmenos que preferem manter aquela postura intocável com receio que o seu próprio veneno de pensamento sobre como olham para os restantes se vire contra o seu próprio ego.

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"Todos vamos melhorar perante os outros após a passagem da pandemia".

Isto era o que meia sociedade proferia há uns tempos atrás. O tempo foi passando e a conclusão que se consegue tirar acaba por nem existir. Na verdade tenho uma estranha impressão sobre tudo e todos, não percebendo bem onde existiu melhoramento de uns para com os outros neste tempo onde muito devíamos ter aprendido sobre os mais diversos estilos de relações.

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Nunca ouviste dizer que os atos ficam com quem os pratica ou que a vingança se serve bem fria?

Sou Escorpião e dando valor ao negativismo com que pintam o signo por vezes é necessário virar a manta e colocar o azedume de forma. E já que a fama de se ter mau feitio quando é necessário existe para com o signo, então que da fama se possa tirar o proveito.

Por vezes os outros signos, que parecem mais pacatos e que tentam dar a volta pelas costas do que acreditam ser o inimigo, fazem-se de chicos espertos só que não percebem que um Escorpião atento consegue perceber a malvadez em ligeiros comportamentos. Como não me fico pelo jogo de perceber e deixar passar, então que agora se aguentem com as consequências porque quando estou em fase amigável tudo muito bem, mas quando um Escorpião vira a boneca as coisas não correm assim tão bem.

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