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O Informador

Jogo

O alarme soa e o arranque de qualquer partida de equipa contra equipa é dado! Por outro prisma e como muitos preferem, os jogos solitários conseguem ser bem mais interessantes que qualquer ajuntamento onde se luta por uma bola, um snack ou uma carica em troca somente de uma vitória e convívios colectivos por vezes sem glória e mérito. Preferir estar contra um tabuleiro, ecrã ou folha em jogos de pensadores e didácticos acaba por ter muito maior poder pessoal, tal como o jogo de andar por ai a viver dia após dia como se fosse o último. 

O que é realmente jogar socialmente com questões pessoais, laborais e sentimentais? O que dita a liderança de um contra os outros? Marcar pontos e ficar bem visto ou somente fazer a diferença e conseguir assim sair valorizado de atitudes e comportamentos obtidos?

Quando se joga, seja de que modo for, existe sempre um objectivo comum. Ganhar e poder sair vencedor de qualquer situação. Quem joga afinal para perder alguma vez na vida? Por vezes os altos e baixos de um campeonato só ajudam a reavivar forças e ideias para seguir em frente, contra adversários e guerreiros que tanto nos tentam derrubar por objectivos comuns. 

Sensações

Sensação ou múltiplas sensações das boas ou más, das ruins ou perfeitas! O que interessa é existirem sentidos apurados para qualquer ser, racional ou irracional, perceber que tem sempre algo há espera como forma de prazer, dor, simpatia ou simplesmente curiosidade. 

Quando me lembro de sensações logo me surge na memória um célebre Verão que passei com duas amigas! Fomos os três, ainda sem carta de condução, passar uns dias quentes ao Algarve. Nesse ano a Olá tinha lançado um novo Magnum, tal como o faz todos os anos! Só que esse Magnum além de ter como nome Sensation causou-me, segundo a minha mente, alguns efeitos sensacionais. Ah pois é, o Magnum Sensation, sem pau de madeira e quase em forma de chocolate, além de ter o efeito que todos os gelados têm, o de refrescar quem os consome, conseguia ainda causar-me sensações que até me faziam fechar os olhos ao saboreá-lo! Sim, num mesmo serão comi mais que um em modo guloso e para perceber se o primeiro a ser devorado estava mesmo em boa forma como os que se seguiram. Oh, que boas sensações que aquele pequeno gelado me causou naquela altura! Talvez por poucos terem descoberto aquela maravilha, no ano seguinte o Magnum Sensation saiu de venda de forma bem injusta! Como uma pessoa poderá assim pensar em ser feliz com uma maravilha da alimentação que pode fugir a qualquer momento?

Teatro

O Teatro da vida, do nascimento à morte, do passado para o futuro! A partir do momento em que se começa a respirar, toda a vida não passa de uma representação dos valores passados pela sociedade como os certos! Pensar na ingratidão e humanização de um ser comum não é nada mais que apelar a que o próximo não seja nem mais nem menos que o seu anterior. O que é o Teatro num cidadão comum? É a vida, simplesmente a Vida!

Passar todas as décadas de respiração a representar é o prato do dia! Quantas vezes um sorriso forçado, um olá indesejado ou uma conversa por circunstância não aparecem perante quem não está minimamente interessado na verdade dos factos? Quantas vezes nesse mesmo momento o cidadão comum não usa a sua personagem de falsidade para representar o que na verdade não sente, sendo assim levado para outra dimensão, aquela que é criada porque sim. Nem todos se dão ao trabalho de criar mundos e locais definidos para a teatralização ao longo de cada passagem do tempo com quem não se quer, no entanto todos, mas mesmo todos, conseguimos pisar as tábuas do Teatro para uma demonstração que afinal também um olho, um lábio e um simples dedo são bons parceiros na arte da vida. 

O Teatro da vida, aquele que enfrenta décadas e décadas e que depois é caracterizado com ironia ou sem ela por quem se intitula sem problema algum de ator, aqueles que mostram tal e qual o que todos fazem em segredo mas a que todos têm conhecimento. Como não cair na tentação de agir perante as leis quase obrigatórias da sociedade que nos vai guiando por um caminho pré-definido e onde mal um pé salte fora já todos estão a cair na tentação da crítica premiada?! Se não existisse tanto Teatro ao longo da permanência por este planeta o que seríamos todos nós além de figuras simpáticas e sempre prontas para o bem? Nada, simplesmente nada!

Ainda o tema da Morte

O tema da Morte apareceu com a tag ComCanela que mensalmente realizo com os com os blogs A Mulher Que Ama Livros e o Homem Certo. Fiz o meu texto e depois pensei em como a vida por vezes nos causa partidas indesejadas para com o enfrentar de tamanha dor pelos olhos de quem cá fica. 

Já perdi três dos meus avós, eles dois e uma delas, restando a força e a que afirma com os seus quase noventa anos que os «velhos» andam por aí todos caídos. Ela rija como sempre tem estado, odiando ir ao médico e ao hospital muito menos, anda por cá, faz normalmente a sua vida, tomando conta das suas coisas sem ninguém se intrometer no que tem de ser feito e no que é necessário.

A minha avó sempre trabalhou e hoje se nos descuidarmos ainda faz alguns pratos em sua casa para uma família a quem chama dos «seus meninos» por os ter criado e sempre dando um olhinho. Adora aquela família que sempre que pode gosta de lhe dar trabalho, o que já não é aceitável por nenhum de nós, mas quando as pessoas gostam de abusar fazem dessas coisas. Ela vive, continua bem no seu canto e assim deverá continuar a acontecer. Felizmente!

O trio de estrelas que agora brilha no céu está a olhar por nós, tendo eles partido depois de meses a sofrerem, um com tantas idas ao hospital e sempre com o diagnóstico familiar de que não passava dali. Mas passou, viveu talvez mais um ano, sempre com estadias minimas em casa e prolongadas pelos quartos hospitalares. No final, naquele quarto isolado ao fundo do corredor, percebi, quando olhei para ele, que estava ali o fim. Seguidamente olhei para a minha madrinha que percebeu o que se passava pelo meu pensamento no momento. E assim foi, no outro dia de manhã fui trabalhar, a um Sábado, e quando a hora de almoço chegou o telemóvel tocou, era a minha mãe, dizendo para ir ao encontro deles porque o avô tinha morrido, assim mesmo, o meu avô tinha morrido e a mensagem foi passada tal e qual, comigo a olhar para um telemóvel, a pegar nas coisas que tinha levado comigo de manhã e sem conseguir raciocionar. A dor de quem partiu depois de meses de espera tocou-me mesmo, para mais por sempre ter percebido que aquele avô era o meu avô, aquele que sempre teve um lugar de destaque no meu coração. O meu avô era o preferido e mesmo que essas coisas não devam existir nas famílias a verdade é que existem e são sentidas por quem vive e está dentro da situação. 

Morte

A Morte, a certeza com que todos vivemos ao longo de uma vida, curta ou longa, dependendo da ideia de cada qual. A Morte existe como um final individual onde a partida e a despedida de todos tem de acontecer de forma definitiva e sem grandes alaridos. Pensar e saber que um dia tudo irá terminar dói, mas saber que existe uma quase marcada data para o final aparecer deverá ser bastante pior.

Morrer de forma inesperada ou esperar sofrendo que o último suspiro apareça? Uma questão bem relevante que só tem uma resposta aceitável mas onde nem sempre o desejo é praticado pela força que muitos acreditam tomar decisões por todos nós.

Doenças prolongadas e com prazos terminais como certezas magoam e destroem um futuro que poderia ser risonho sem pensar que naquele dia, semana ou mês o adeus em definitivo irá acontecer. Saber que se está doente e que existe um prazo para tudo terminar leva a uma morte prematura, com dor e bastante mágoa para com toda uma vida que sempre sorriu até ao momento em que a ficha começa a ser desligada por um relatório médico que dita o que virá a seguir, a Morte. 

A Morte suspensa e que causa dor aos próprios e a quem os rodeia é das piores coisas que uma vida pode ter. Saber, ou nem se dar conta disso, que estamos a caminhar por um trilho que mais tarde ou mais cedo nos levará para uma cova onde a terra cai, a chuva encharca e o vento passa é das piores coisas que poderão acontecer. Saber que existe um dia, uma semana ou um mês para se continuar a viver, dependendo muitas vezes da ajuda dos outros sem conseguir lidar com tudo o que existia antes de forma independente e útil socialmente será bastante complicado. Onde ficam os sonhos e a garra que outrora existiu num passado por vezes bem próximo e que não volta mais? Onde ficam as promessas de um amanhã feliz e onde tudo é feito para se continuar a resistir a uma sociedade que vive de lutas e pecados? Sentir que se está próximo do fim é mau, muito mau, para mais para quem sempre esteve bem e de um momento para o outro vê-se perante um futuro que não existe de inglória e sem pensamentos positivos.

Penar e sofrer esperando que a Morte ataque ou morrer num ápice e sem esperar? Muito preferivel morrer de um momento para o outro, num acidente ou por morte súbita, causando dor a quem fica, mas sem sofrer interiormente e sem levar ao sofrimento de quem ama um ser que parte de forma rápida mas que antes sempre foi feliz, vivendo em glória e partindo de bem com a vida sem causar dores demoradas e mortes prolongadas por horas infinitas de espera contínua. 

«Olá e Adeus» é doloroso mas consegue sair valorizado para com o pensamento de «O fim nunca mais chega»! Partir com hora previamente marcada é das coisas mais penosas que se poderá ter. Não será tão bom ir embora como um sopro que aparece e onde no momento seguinte já não existe? Tão bom este sonho que não faz sofrer e sobre o qual não se tem receio. Medo existe em ficar por ai a sofrer e dando bastante trabalho por se existir sem vida, deambulando sem muitas vezes se perceber onde se está e o que se diz. Não estar vivo é estar morto e quando a Morte bate à porta que seja em definitivo e não com picadas lentas que vão magoando até ao fim definitivo!

Coisas que me fazem rir

Um tema bem promissor este que A Mulher Que Ama Livros e o Homem Certo em trio comigo escolheram para começar a Tag ComCanela, o início de um desafio mensal que terá temas para todos os gostos a partir de agora! Somos três amigos, três blogs e três ideias diferentes sobre a vida, o mundo e a sociedade em que circulamos de um lado para o outro como baratas tontas que não sabem onde circular para atingirem os seus objetivos a longo prazo. Senhoras e Senhores, tem aqui início o texto Coisas que me fazem rir...

 

Antes de mais afirmo que não sou de riso fácil! Sou simpático, gosto de sorrir para quem também sorri na minha direcção só que no fundo quando existem conversas e temas onde muitos conseguem largar risos em alto e bom som ou somente risinhos envergonhados e com alguns problemas sonoros eu nem sempre o consigo fazer, tendo de estar mesmo à-vontade com a situação e perceber totalmente a piada das coisas!

O que me pode fazer rir e que até acabou por dar origem a este texto é algo nojento, ou talvez um derivado da sanita ou do penico dos mais novos. Falo do cocó, em estado líquido, sólido ou sem género! Falar e contar histórias que envolvem cocó, sujidade e afins, imaginando as situações que são relatadas é um bom motivo para rir à descarada, ao ponto das dores abdominais começarem por tanto esforço fazer com a boa disposição a surgir. O cocó, quem diria que este é um bom motivo para uma coisa que me faz rir, mas é e não existe volta a dar nem nada para esconder quanto ao tema!

Depois o que também é bom para me fazer rir... Hum, talvez uma queda de um desconhecido mesmo à nossa frente, daquelas quedas meio atrapalhadas e em que a pessoa acaba por não se aleijar. Um tombo dos bons, com pernas no ar e sacos espalhados. Que delícia!

Continuando no trajeto do riso do momento poderei atracar entre os meus amigos! Quem melhor para me fazer rir que eles? Quando estamos juntos sempre, mas mesmo sempre, começamos a rir por vezes sem qualquer razão aparente. Todos me parecem ter uma vacina qualquer que os sinalizou como detentores de comédia ao encontrarem-se. E assim é, estando juntos parecemos os palhaços de serviço, sinalizando algumas vezes com um simples olhar o que nos irá levar à risota pegada com pensamentos que se cruzam e relatam entre si os vários acontecimentos sobre o que cada qual está a pensar no momento. 

Rir à fartazana é também com as histórias da hora de almoço pelo meu trabalho! Oh, que histórias que são contadas por aquele local onde nada foge áquelas bocas, para mais quando histórias que chegam do outro lado do Atlântico com sotaque se cruzam com situações bem nacionais, palavras com significados diferentes, taradices e consumismos. Tudo por aquelas horas serve de pretexto para se estar bem disposto, embora a boa disposição também não signifique que se tenha de andar com um sorriso descarado de orelha a orelha. 

Continuando a divagar por este mundo do riso, onde me consigo também perder é com alguns momentos televisivos. Não com séries cómicas e de humor trabalhado. Prefiro seguir uma boa série familiar que acaba por ter alguns momentos cómicos ao de leve entre as várias personagens. Rir para a televisão é algo de doidos, não? Pois, mas sou um doido!