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O Informador

Saudades por despedimento

Infelizmente e como era bem esperado a empresa onde trabalho continua a meter água por todo o lado e o caminho parece ser cada vez mais só um! Com isto e porque ainda éramos sete pessoas sem necessidade, eis que de um momento para o outro ficamos reduzidos a quatro para ficarmos somente três daqui a uns dias.

Pois é, após meses e meses com a noção de que alguém deveria saltar, lá ficou decidido pela entidade superior que mais de metade das pessoas estavam a mais. Reunião geral, pedido para apresentação de propostas e eu, que até queria saltar, fui informado que não valia a pena tentar a sorte para deixar o barco porque estou entre o trio que tem de aguentar mais tempo. Tinha noção que isto era bem possível acontecer e que se sair será por vontade própria e sem nada, mas na verdade os que foram convidados a deixar a casa também pouco levaram consigo, já que nem metade dos seus direitos tiveram a hipótese de ter. Ou aceitavam ou ficavam sem saberem o que por ai virá. Os que podiam apresentar propostas apresentaram e saíram. Ficamos nós, os mais caros, os de confiança e os que também querem sair e que agora a solo ficam sem parte de uma equipa com quem se conviveu, no meu caso, ao longo de dez anos. Foi triste, ainda estou triste e sei que enquanto estiver onde eles já não estão continuarei sem a magia de outros tempos. Se antes as coisas já não me faziam sentido e não tinha qualquer vontade matinal para ir trabalhar, agora então ainda menos. Sinto a falta das companhias com quem convivi durante anos, com quem partilhei bons e maus momentos, chorei e gargalhei, das pessoas com quem almoçava e partilhava histórias do dia-a-dia. 

A cobra da colega

Sem qualquer explicação e perante o meu olhar, a colega de trabalho viu uma cobra e começou aos berros esganiçados que o animal só não deve ter morrido no local por vergonha de ter sido vista sem roupa! Os gritos foram tantos que ao acompanharem a corrida que foi feita naquele momento consegui ficar sem noção do que ela dizia com tanta atrapalhação sobre o que tinha visto, o tamanho, as ricas cores, com direito a riscas pretas e amarelas!

Uma cobra apareceu, não lhe caiu pelas redondezas mas o efeito foi demasiadamente estridente que pareceu que alguém tinha sido encontrado morto ou que se tinha aleijado naquele exato momento. Sim, só porque estava ali ao pé dela não me consegui assustar, mas tive de alertar todos os restantes que se assustaram em como estava tudo bem depois de tanta euforia.

Um quase acidente

Hoje de manhã, um pouco antes das nove, lá ia eu a caminho do trabalho e quando paro em fila atrás de dois carros que abrandaram a sua marcha devido a um peão que passava na passadeira, eis que vejo um carro pelo espelho retrovisor a viver em alta velocidade de um cruzamento em direcção ao meu. Quase! Quase! Quase! Mas não foi!

Depois do susto e da noção de que a condutora não tinha encostado o seu carro no meu, olho com maior atenção e eis que uma antiga colega de escola era a pessoa que estava ao volante, talvez a caminho do trabalho também, não sei! A moça ficou mais assustada que eu, não sei se percebeu que nos conhecemos, mas fiz-lhe sinal de que estava tudo bem, com um .