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O Informador

Ser Cromo em tempos de Coronavírus

Vídeo da Caderneta de Cromos

nuno markl.jpg

 

Nuno Markl transformou o seu espaço celebrativo dos 10 anos da Caderneta de Cromos, na Rádio Comercial, para dar um recado sobre o estado lamentável com que os portugueses reagiram nos primeiros dias ao Covid19 no nosso país.

Sei que já venho tarde e que até já toquei em alguns dos temas comentados por Markl, como foi o caso da loucura para com o papel higiénico, mas e porque são estes testemunhos de pessoas com voz na sociedade que podem fazer alguma diferença junto dos outros, resolvi partilhar este episódio onde se fica a saber o que é Ser Cromo.

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Ler descansado, já recostado na cama, embrulhado nos cobertores e com a manta pelas costas para que o corpo aqueça e se deixe embalar por belas histórias que me fazem viajar pelo mundo, conhecendo lugares, aprendendo sobre a história, passeando por terrenos com valor e que sei que dificilmente irei pisar um dia. É assim que gosto de passar os últimos momentos de cada dia, mesmo quando estou prestes a pensar no momento em que as luzes se apagam, os sons terminam e é tempo de deitar para descansar. 

Adoro ler à noite, quando a casa já está praticamente em silêncio, embrulhar-me nas mantas, ficar com o chá e algumas bolachas pela mesa-de-cabeceira para viajar, percorrer, conhecer e aprender. Um romance que me faça sonhar, um thriller que me leve a correr sem sair do lugar, uma biografia para conhecer quem está do outro lado... Como é bom ter o gosto pela leitura, apreciar cada palavra, conviver com personagens que são tão semelhantes com pessoas reais com quem me posso cruzar diariamente. 

lambe botas graxa.jpeg

Na gíria nacional por onde habito existe a expressão do «gosto pouco de graxa», que é como quem diz, não vale a pena seres um falso simpático para tentares que a sorte esteja do teu lado ou mesmo «és um lambe botas». Foi isto mesmo que senti há uns dias acerca dos passatempos no blog. 

As pessoas participam e depois quando o momento de sortear os vencedores se aproxima enviam mensagens privadas pelas redes sociais a mencionarem que se inscreveram, que gostavam muito de ganhar e que, caso claramente notório, gostam e seguem o blog com alguma regularidade pelos últimos anos. Sim, eu gosto de receber elogios, mas os mesmos podem sempre ser feitos e não somente quando lhes interessa e ainda lhes juntam apontamentos para tentarem que lhes ofereça convites para espetáculos que estão em passatempo no blog. 

Como disse, «gosto pouco de graxa» e os passatempos são fechados e sorteados, tal como é feita menção nos mesmos, como tal as mensagens de tentativa de cunhas não chegam a lado nenhum e do meu ponto de vista de escorpião com um feitio um pouco travesso e onde o que é é e o que não acompanha fica para trás, a imagem com que começo a ficar perante essas mensagens é a mesma perante quem na mesma oportunidade tenta a sua sorte várias vezes por achar que deste lado não existe atenção em apagar as duplas e triplas incrições

 

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Os passatempos que decorrem no blog, geralmente e na maioria dos casos, têm referência no texto de publicação que só é permitida uma participação por pessoa. Errar uma vez é humano, agora existirem pessoas que de todas as vezes em que tentam ganhar convites duplos, livros ou outros desafios que estejam a decorrer, se inscreverem duas e três vezes com o mesmo nome, email, ..., é no mínimo estranho, não?

Isto é achar que os outros são burros? Fazerem-se de parvos por acharem que têm assim mais hipóteses de ganhar? Já deviam saber que é possível ver as duplas inscrições e que as mesmas são apagadas quando aparecem mais do que uma vez. Como tal, não vale a pena andarem a preencher o questionário várias vezes porque os passatempos são fechados, a vossa participação só fica a contar uma vez, a primeira em que se inscreveram, porque todas as outras são apagadas. 

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Gosto de chá! Isto é um ponto assente desde que me lembro de ser gente. Sempre gostei de chá desde pequeno e nos dias que correm continuo a apreciar. Certo que existem alturas em que sou maior consumidor de chá do que por outras, mas ao longo de todo o ano vou bebendo, esteja frio ou calor e é neste ponto que muitos acham estranho e conseguem mesmo mostrar espanto quando me encontram a beber um chá com temperaturas acima dos trinta graus. 

Podem achar que sou meio louco por beber algo quente quando está imenso calor e só apetece mesmo ingerir alimentos frescos. No entanto para mim chá é quente, tirado mesmo a escaldar, deixando arrefecer depois, mas tem de ser servido como manda a tradição e como sabe bem. Em alturas de calor bebo menos chá, é certo, no entanto não o deixo de fazer. À noite, nos momentos antes de dormir, quando estou a ler um pouco sentado na cama, sabe tão bem ter na mesa-de-cabeceira a caneca para ir molhando os lábios. É quente sim, talvez não seja o mais aconselhado para os dias de altas temperaturas, mas em casa, que nem costuma ser quente, sabe tão bem. 

 

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Não, eu não dou contactos sobre parceiros com quem trabalho no blog! Não, não vale a pena tentarem porque tanto emails como números de telemóvel são pessoais e só transmitidos a outras pessoas com a aprovação do seu proprietário e para isso é necessário existir vontade da minha parte em questionar e chatear quem quer que seja por pessoas que nem conheço. Acho ainda uma falta de respeito partilharem contactos sem a aprovação do seu proprietário, que seja para tratar de assuntos pessoais ou profissionais. Ninguém tem o direito de divulgar os meus contactos a outros, como tal entendo que fazer aos outros o que não aceito que me façam é um ato incorreto. 

Este é o recado que já havia dado em tempos mas que pelos vistos existem vários novos bloggers por aí que não o viram ou que acham que quem anda há mais tempo por aqui gosta de abrir a agenda de graça para fornecer contactos atrás de contactos para os meninos que aparecem e querem assim a papinha toda feita. As coisas fazem-se com tempo, tudo vai surgindo pelo mérito e não é por cunhas que lá chegam. Talvez possam vir a ter essa sorte pelas vossas capacidades de persuasão ou por fazerem tudo o que estiver ao vosso alcance para determinados fins, mesmo que para isso se tenham de rebaixar a alguém, mas por aqui essa forma de funcionamento não cola. Não vale a pena então enviarem-me emails com pedidos de ajuda para contactar alguém ou através das redes sociais as mensagens de que gostavam de também receber isto ou aquilo porque partilhas sem mérito não cabem por estes lados. 

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Já passaram três anos desde que publiquei a lista de alimentos consumíveis fora de prazo. Agora sou surpreendido com um novo estudo do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais que resultou da parceria com a Universidade de Harvard, onde novos alimentos podem ser consumidos após o seu prazo de validade ter terminado.

Em 2015 a lista do que pode ser ingerido já fora da data limite, embora sempre com alguma atenção, continha chocolates, iogurtes, batatas fritas, ketchup, pão, arroz, ovos, frutas e vegetais. Agora, em 2018, vamos mais longe e ficamos a saber novos produtos que passo a citar e a opinar sobre se consumia ou não estes elementos de acrescento. 

O Azeite, geralmente com data de consumo para um ano após a sua produção, pode ser consumido após o prazo, isto dependendo do local onde é guardado para melhor ser conservado. Olhando para uma garrafa de azeite não lhe vejo mal algum se tiver de servir de tempero a uma salada mesmo que o seu prazo tenha terminado. 

As deliciosas Bolachas também têm datas limites, no entanto, os especialistas revelam que se as embalagens não forem abertas, o prazo poderá ser prolongado, uma vez que não existe assim possibilidade de ficarem moles e de ganharem cheiro. Quantas vezes já não terei comido bolachas já mais moles que o habitual e de certo fora de prazo? Comi e estou cá!

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Hoje apetece-me dar um ligeiro chá a quem participa nos passatempos para bilhetes de espetáculos oferecidos aqui pelo blog e ao serem sorteados alegam que imprevistos aconteceram e que não podem usufruir do mesmo. Não quero dizer que por vezes isso não aconteça, mas fazendo uma análise mais geral, dá para entender que existem pessoas que muitas vezes participam sem pensarem e sem verem o dia da sessão para a qual se estão a candidatar. Após receberem o email com a suposta boa nova de que são vencedores de convites duplos acabam por revelar que não podem ir.

Existem os problemas de última hora que todos podemos ter, felizmente tento nunca faltar a algo que tenha marcado por achar que é uma falta de respeito, só falhando caso não consiga mesmo ir num momento extremo onde tenha de alterar o planeado. No entanto vejo muitas pessoas que não pensam da mesma forma. Geralmente os passatempos são fechados com mais de vinte e quatro horas antes da sessão, os vencedores são de imediato avisados e por vezes acabam por responder que não podem ir, outras deixam-se ficar no silêncio como se depois acabasse por não saber que tinham faltado ao evento para o qual tentaram ganhar, foram os escolhidos e ignoraram tal situação, ocupando um lugar que podia ser atribuído a outras pessoas com uma maior vontade que os vencedores ingratos dos bilhetes. Mais uma vez refiro que existem imprevistos, mas também existem muitas invenções e falta de atenção quando se inscrevem e depois não podem comparecer, não dando logo qualquer justificação para poder tentar ocupar o seu lugar com outros inscritos. 

A par disto e como faço a análise dos vencedores ao longo do tempo, existem pessoas que vão começar a ficar riscadas no ato da inscrição se a situação se voltar a repetir. Tenho participantes que já ganharam mais que uma vez e que acabaram por admitir que não puderam ir. As pessoas não se organizam para o que querem ou participam só mesmo pelo vício e sem vontade alguma? Se não tem certezas se podem marcar presença não se inscrevam, acabando assim por vos agradecer e também acreditando que todos os outros participantes acabarão por ganhar com a vossa não participação, visto ocuparem uma vaga no momento de seleção dos vencedores, ficando a possibilidade de quem quer mesmo ver os espetáculos mais complicada. 

marcelo rebelo de sousa e antónio costa.png

Portugal é um país bem ligado às memórias, embora por vezes o nosso Primeiro-Ministro se esqueça que todos sabemos o que se passou ontem, a semana passada e ao longo do ano. 

Há uns dias António Costa proferiu uma frase que lhe ficou tão bem como outras reações que foi tendo ao longo do ano. O nosso governante afirmou junto da comunicação social que «Este foi um ano particularmente saboroso para Portugal». Foi? Sabores e coisas boas aconteceram ao longo de 2017 e as polémicas e o flagelo dos incêndios ficam onde no meio de tanta coisa agradável que Costa tem visto?

Ouvi tal profanação e pensei que o senhor voltou a deixar escapar nova ideia absurda perante o país! Eis que umas horas depois Marcelo Rebelo de Sousa, senhor Presidente da República que não deixa nada escapar, reagiu e já deu novo chá, de modo suave, ao querido governante que necessita de uns bons comprimidos para a memória. Marcelo apelou para que «haja memória daquilo que aconteceu», frisando que «não haja ideia de que o ano foi todo muito bom, com um pequeno problema que foram as tragédias. Não é verdade. Houve neste ano o melhor e o pior».

Parece-me que António Costa volta não volta tenta limpar os temas desagradáveis que têm marcado o seu tempo de governação com um bom tira nódoas mas em vão. Neste momento ninguém anda tapado e o Presidente Marcelo está tão atento que atira logo o seu alfinete para mostrar que não se podem tapar os maus momentos com os positivismos que muito querem mostrar mas que pouco nos convencem. 

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