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O Informador

Os livros de Barack Obama

Barack Obama já deixou a Casa Branca, no entanto não saiu sem deixar a lista dos seus livros favoritos. Segundo o site The New York Times, Obama elegou o seu onze literário perfeito e que lhe fez companhia ao longo de oito anos de presidência.

  • The Underground Railroad, de Colson Whitehead, não lançado em Portugal
  • Gilead, de Marilynne Robinson, não lançado em Portugal
  • The Three-Body Problem, de Cixin Liu, não lançado em Portugal
  • Song Of Solomon, de Toni Morrison, não lançado em Portugal
  • A Curva do Rio, de V. S. Naipaul, lançado pela Quetzal
  • Os Nus e Os Mortos, de Norman Mailer, lançado pela D. Quixote
  • Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, lançado pela D. Quixote
  • The Golden Notebook, de Doris Lessing, não lançado em Portugal
  • The Woman Warrior, de Maxine Hong Kingston, não lançado em Portugal
  • Em Parte Incerta, de Gillian Flynn, lançado pela Bertrand
  • Destinos e Fúrias, de Lauren Groff, lançado pela Editoral Presença

Cem Anos de Solidão

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Um dos melhores livros de todos os tempos, segundo dizem, e o mais conhecido de Gabriel García Márquez andou a ser lido por aqui! No final e se não fosse toda a treta da história inicial poderia mesmo considerar como uma das melhores narrativas que já li. Sendo assim fiquemos pelo que poderia ter sido e não foi!

Comecemos então a falar sobre o isolamento de um povo na cidade de Macondo pelo início do século XIX. Refugiados do mundo contra os impostos praticados por todos os cantos do planeta, aos poucos a evolução começa a fazer-se sentir junto dos habitantes da cidade que sempre se isolaram de um mundo cada vez mais denso de pagamentos e regras sociais. Depois de algumas tentativas os primeiros desconhecidos conseguem entrar num mundo diferente do que existe por outras paragens, tendo sido no local criadas as próprias formas de vida social que começam depois a ser readaptadas consoante quem chega. 

O desenvolvimento vai acontecendo, as novidades aparecem e a evolução cientifica e tecnológica faz-se sentir com a passagem do tempo que o leitor é convidado a acompanhar através da família Buendía. Um clã onde a solidão bate há porta geração após geração que insiste em isolar-se logo a partir do patriarca José Arcadio que sozinho constrói o seu projeto, posteriormente passado aos filhos e transformado com outras técnicas e aprendizagens pessoais. As necessidades de Aureliano e José Arcadio leva-os a criar outras raízes até então desconhecidas e capazes de continuarem a levar o nome familiar em frente, na guerra ou no trabalho diário.

A par dos homens, também as mulheres têm as suas particularidades. Umas nascidas através do pecado familiar e outras vindas de fora do clã, todas movimentam forças para cuidar dos mais próximos sem se resignarem com o que lhes vai batendo há porta. 

Fazendo uso da literatura mágica, Gabriel García Márquez coloca em determinadas personagens e ao longo de toda a obra vários factos que mostram artes mágicas e particulares de cada qual. A diferença de Márquez para outros autores que já conheço a usar esta forma literária é que tudo aqui é feito de modo tão natural que quase nem conseguimos em alguns casos dar conta que da realidade que poderia ter acontecido passamos para uma criação que é aparentemente impossível onde o mundo mágico e maravilhoso ganha vida com algumas, senão mesmo todas as personagens em algum espaço de tempo das suas vidas. 

O que não apreciei... De toda a parte inicial, talvez mesmo da primeira metade! Da união de José Arcadio com Úrsula Iguarán, que são primos, até ao nascimento da sua primeira bisneta Remedios, la Bella, nada me interessou na narrativa. Fui lendo, muito com o recurso à árvore genealógica da família, mas sem grande interesse. A partir dos bisnetos e com os trinetos a história parece ganhar força e alento para os cruzamentos que vão sendo feitos, isto com a união com o desenvolvimento da cidade onde o comboio, o telefone e o transporte aéreo começam a dar sinais de existência junto da população de Macondo. 

O que vou ler agora é...

O que ler agora 1.png

Há dias coloquei a votação por estas bandas um pedido de ajuda para escolherem o livro que irei ler pelos próximos tempos! Como chegou a hora de começar a desfolhar então a minha nova leitura, é chegado também o momento de revelar o top três das obras mais votadas pelos leitores do blog e consequentemente a vossa escolha.

Morreu Gabriel Garcia Márquez

O colombiano de 87 anos de idade que se tornou mundialmente conhecido através da sua escrita faleceu esta quinta-feira na sua casa do México, um dia depois do seu livro Cem Anos de Solidão me ter chegado às mãos.

Foi através de uma mensagem escrita da Vodafone que fiquei a saber da morte do Prémio Nobel da Literatura em 1982, quatros anos antes do meu nascimento. Fiquei a pensar nesta morte e da coincidência de ter andado a adiar a compra de um livro da sua autoria e quando isso aconteceu o autor ter partido para outra vida.

Pelas informações avançadas pela imprensa, além da sua avançada idade o escritor não resistiu a uma forte infecção pulmunar que o hospitalizou durante vários dias. Do autor ficam agora as suas obras, vendidas em grande número por todo o mundo e que ficarão presentes na vida dos seus seguidores e familiares.

Resta-me a leitura póstuma das suas criações que espero serem uma agradável companhia.

Encomenda tripla da Fnac

LivrosHá algum tempo que não comprava livros porque tenho uma fila de espera literária que passa a dezena. No entanto e porque me foi pedido aqui por casa para encomendar O Cancro foi a Minha Cura da autoria de Vânia Castanheira, acabei por não resistir e juntei ao carrinho online  O Leitor e Cem Anos de Solidão, por um preço bem risonho. 

Gabriel Garcia Márquez é uma total estreia para mim porque mesmo tendo vontade de ler algo do autor à algum tempo, fui sempre adiando e agora com esta promoção comprei o seu sucesso lançado pela D. Quixote por 9,73€. A par de Cem Anos de Solidão deixei-me levar um pouco pelo preço de O Leitor, 6,23€, e lá encomendei este livro que também fez furor pelo mundo do cinema tendo conquistado nesse campo um Globo de Ouro e cinco nomeações para os Óscares. Dois livros de sucesso agora fazem parte da minha fila de espera aqui de casa para poderem pertencer às minhas próximas leituras.

Comprei, no entanto, e porque ando mais relaxado literalmente, não sei quando os irei conseguir ler. Porém aponto que um dos dois será a próxima leitura, após terminar Um Milionário em Lisboa de José Rodrigues dos Santos, deixando os que já esperam há algum tempo para outra altura.

Um pormenor, O Cancro foi a Minha Cura, lançado pela Matéria Prima Edições, é para a minha mãe, que me pediu para comprar o livro depois de ter visto a sua autora, Vânia Castanheira, a falar sobre a sua obra pelo programa Você na Tv! da TVI.