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O Informador

Pégaso | Danielle Steel

Bertrand Editora

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Título: Pégaso

Título original: Pegasus

Autor: Danielle Steel

Editora: Bertrand Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Agosto de 2020

Páginas: 360

ISBN: 978-972-25-3590-8

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: No auge da Segunda Guerra Mundial, na Europa, Nicolas e Alex são dois homens viúvos que criam os filhos sozinhos. Levam uma vida pacata e feliz, até que um segredo há muito enterrado sobre os antepassados de Nicolas ameaça a segurança da sua família...

Para sobreviver, têm de fugir para a América. Os únicos bens que Nicolas e os filhos podem levar são oito cavalos de raça pura, dois deles deslumbrantes Lipizanos oferecidos por Alex. Essas criaturas magníficas permitem o acesso a uma nova vida, garantindo a Nicolas um emprego no famoso circo Ringling Brothers. Ele e o seu famoso cavalo branco, Pégaso, tornam-se a peça central do espetáculo e não tarda a que uma jovem e graciosa trapezista lhe roube o coração.

Com o passar dos anos de guerra, Nicolas esforça-se por se adaptar à sua nova vida, ao passo que Alex e a filha enfrentam um perigo crescente na Europa. Enquanto a tragédia se alastra, o que acontecerá a cada família quando a sua felicidade estiver nas mãos do destino?

Uma belíssima história sobre o destino de duas famílias que nunca deviam ter-se separado e cujo poderoso vínculo as manterá unidas para sempre.

 

Opinião: Iniciado pela época de 1930 num seio aristocrático na Alemanha, o leitor de Pégaso é convidado a conhecer os amigos Alex e Nick, que vivem em duas belas propriedades vizinhas e onde a criação e ensino de cavalos é um dos fortes de Alex, principalmente de lipizzan, a raça de cavalos que nasce preta e se torna magnificamente branca como flocos de neve. 

Tudo corre bem quando Nick descobre que em plena época em que Hitler começa a liderar a Alemanha, a sua mãe, que não conheceu e que pensou ter falecido no parto, tem origem judia, o que faz com que este jovem com dois pequenos filhos, órfãos, tenha de deixar o seu pai e amigos e as suas terras para não correr o risco de ser enviado pelos nazis para um campo de concentração. Sem futuro certo e sem capacidade de reação por também não saber fazer nada, é Alex que ajuda o seu amigo de vida a definir o futuro e fuga do país. Com a excelente e bem vistosa raça de cavalos lipizzan com bons exemplares na sua propriedade, Alex decide encaminhar e organizar a partida de Nick, dos seus dois filhos e de dois dos seus lipizzan para um circo nos EUA. 

Tenho cá uma pena!

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Os dados audiométricos revelam que o público rejeita cada vez mais a transmissão de touradas em canal aberto. A última palhaçada do género que a RTP transmitiu foi vista por 350 mil espetadores, longe dos milhões de outros tempos, quando muitos veneravam este estilo de espetáculo de morte do animal na arena. 

Com estes valores espera-se que a mais recente administração do canal público abra os olhos e não gaste milhares com o que não vale a pena e nem deve ter apoios!

Caçar não é tourear

Quando se fala sobre touradas existe quem se insurja e defenda o que abomino. Aquilo não é arte, é um ato cultural e que percorre as nossas tradições há vários séculos, no entanto o que se passa dentro de uma arena não é um momento de animação e muito menos de sobrevivência obrigatório do humano face ao animal. Isto é simplesmente uma introdução para o tema de que quero mesmo falar, a caça que é comparada por quem está do lado neutro das touradas. Quem consegue comparar o ato de caçar ou pescar com a merdalha do que se passa em tantas arenas do país?

Não critico quem é caçador ou passa horas e horas a olhar para uma cana de pesca em espera que algo lhes caia na rede. Quem caça e pesca como um ato desportivo é algo que não compreendo, agora quem o faz e depois consome o que foi apanhado ao longo das horas é perfeitamente aceitável. O humano vai à caça como um animal mais feroz para comer, não fazendo disso um espectáculo que os inúteis não pensadores vão aplaudir como se fosse uma grande festa de boas-vindas a algum rei que está de passagem pelo local.

Degredo tauromáquico

Na tarde de Sábado e pelo café da aldeia em pleno Alentejo assiste-se à repetição da tourada que foi transmitida no serão de Sexta-feira pela RTP1. Não gosto mas enquanto estava de jornal na mão e telemóvel ligado pelas redes sociais, lá fui ouvindo o que estava a passar no pequeno ecrã e os comentadores que enchiam a sala sobre o que se iria passar a seguir...

O touro ia contra o cavalo que caia contra as tronqueiras e o cavaleiro saltava em segurança para onde o touro geralmente não chega. Eis que o momento que todos aqueles telespectadores alentejanos esperavam acontece, com direito a repetição atrás de repetição. O cavalo de Gilberto Filipe, o cavaleiro desconhecido para a minha pessoa, torce por completo o pescoço contra as tábuas, enquanto o touro lhe dá voltas e voltas até há chegada do pessoal entendedor no assunto que fizeram com que a besta soltasse o animal indefeso.

Confesso que talvez esteja mais sensível e naquele momento em que aquelas cenas foram vistas só me apetecia chorar com pena de um animal, o cavalo, que tal como o touro, não tem culpa da estupidez dos humanos que os obrigam a entrar num espectáculo cada vez mais fora de época e desnecessário culturalmente.

Se tenho pena dos homens que se magoam numa corrida de touros? Nenhuma! Colocam-se na posição que querem e de livre vontade, não lhes sendo apontadas farpas e ferros para que cumpram obrigatoriamente as suas funções. Aleijem-se com vontade meus senhores que não me faz qualquer diferença porque são livres de fazerem o que querem, não arrastem é os animais que não têm culpa alguma das ideias absurdas dos humanos convosco.