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O Informador

Cartaz político vira lixo urbano

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Umas semanas já passaram após as eleições autárquicas e é mau constatar que por várias e grandes zonas do país ainda resistem cartazes políticos espalhados e a fazerem lixo urbano pendurados por todo o lado e mais algum que os senhores candidatos a autarquias, juntas de freguesia e assembleias municipais espalharam com as suas equipas eleitorais. Isto acontece sempre e em pleno século XXI já não será tempo de existir uma lei sobre as eleições para que estes painéis poluentes sejam tirados na semana imediatamente após o ato eleitoral?

Acho completamente vergonhoso o tempo que já passou após o dia d e tudo continuar espalhado por ai como se tivéssemos de continuar a ver vencedores e vencidos a toda a hora, como se tal visão fosse um desejo bem particular de cada um. São cartazes em modo xl nas paredes, são placas encostadas a esquinas, são plásticos pendurados em árvores. Já não chega o tempo ao longo da campanha em que todos temos de levar com imagens por vezes ridículas espalhadas por todos os locais e depois essas mesmas imagens conseguem ainda perdurar no tempo, perdendo cor e começando a ficar rasgadas, tudo porque os respetivos partidos só pensam no antes porque o depois «que se lixe»?!

Este é o Portugal político dos nossos tempos que pensa na conquista do poder mas que depois ao perceberem os resultados ficam nem ai para tudo o que foi feito e prometido antes. É necessária uma lei de limpeza após a campanha eleitoral com a finalidade de se retirar todo o lixo deixado para que não andemos a ver os senhores que já andam sentados nas cadeiras do poder a toda a hora pendurados por ai e com frases ao seu lado mais lidas e inspiradoras que os seus próprios rostos. 

Ando tão religioso!

Acabei de constatar que os meus últimos posts aqui do blog são dedicados a temas que de certa forma estão relacionadas com a religião! Oh, como estou crente meus caros!

Ora vejamos! Primeiro e ainda ontem, comentei o Cartaz do Bloco de Esquerda que contém a frase «Jesus também tinha 2 pais», fazendo uma alusão à adoção homossexual. Umas horas depois comentei o espetáculo God, interpretado por Joaquim Monchique e que tem um certo conteúdo critico para com a religião. E há poucos minutos deixei-me levar pelas beatas moralistas com o Rezamos então!

O cartaz do Bloco

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Ai! Ai! Ai! Estamos todos a sofrer horrores com o cartaz que o Bloco de Esquerda resolveu lançar a favor da lei da adoção por casais homossexuais.

A igreja comenta, os políticos criticam e a sociedade divide-se! Os católicos reprimem e os descrentes nem ligam. Na verdade este cartaz conseguiu o pretendido, colocar o país a comentar a discriminação que ainda existe e que irá continuar a existir pelos próximos tempos no que toca à adoção por parte de duas pessoas do mesmo sexo de crianças que muitos dos que criticam devem preferir ver crescer em instituições onde tantas vezes não existe amor e educação. Duas pessoas do mesmo sexo que querem construir uma família capaz de dar um lar a quem teve o azar de não o ter não serão mais capazes que tantos casais heterossexuais que lançam filhos para o mundo sem conseguirem desempenhar o verdadeiro papel de «pai» e «mãe» e depois essas mesmas pessoas conseguem apontar o dedo quando uma criança tem dois pais ou duas mães tão mais competentes que os supostos casais normais acolhidos pela igreja.