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O Informador

Os efeitos de cada jogo no corpo e na mente

Jogar e divertir-se é parte inerente da vida do ser humano. A relação com os jogos começa quando ainda somos crianças e evolui ao longo da vida, não deixamos os jogos de lado nem na velhice. Por outro lado, a infinidade de jogos e a fácil criação de pequenos passatempos ajuda no desenvolvimento de capacidades mentais em todos os aspetos.

Nesse sentido, a relação com os jogos começa logo na primeira fase da vida, é por brincadeiras que os bebés se desenvolvem e aumentam as suas capacidades motoras e mentais. Isto porque, a brincar as crianças descobrem o mundo, e muitos desses jogos, por mais simples que pareçam, potenciam as capacidades mentais.

Nas etapas da vida seguintes, os jogos e brincadeiras adaptam-se a cada fase do crescimento. Existem as brincadeiras de correr e saltar, fundamentais para o desenvolvimento físico. E, por outro lado, estão os jogos de mesa, de cartas, de tabuleiro e videojogos, todos mais focados em desenvolver capacidades mentais como o raciocínio lógico, concentração, memória e paciência.

Os jogos são muitos e é possível ter uma ligeira ideia dos benefícios de cada um deles. Veremos, então, os benefícios dos jogos em detalhe:

Jogos de lógica

Desenvolvidos para exercitar o pensamento lógico, esta categoria de jogos tem como principal função treinar o cérebro.

Os desafios apresentados ajudam na produção de diversos neurotransmissores como a adrenalina, a serotonina e a dopamina. O treino produz resultados e aumenta a capacidade do cérebro de se modificar e criar novas conexões neuronais.

Jogos e atividades: as formas de lazer na Idade Média

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Foto por Thomas Quine


Período de aproximadamente mil anos que foi um dos mais importantes da história da Humanidade, a Idade Média foi uma era de guerras, descobertas, revoluções e muitas criações. E se é verdade que já se investigou muito sobre todos os assuntos citados anteriormente, que sabemos sobre as suas formas de entretenimento? Como é que as pessoas se divertiam naqueles séculos?

Em primeiro lugar, é preciso ter em conta que na Idade Média havia uma separação muito clara entre os nobres e os membros da plebe. Portanto, as formas de lazer eram muito diferentes, dependendo da classe social a que pertencia cada indivíduo.

 

Nobres

Os nobres gozavam de um grande prestígio financeiro e social e, portanto, tinham ao seu alcance atividades mais sofisticadas de lazer. Entre os séculos XII e XVI, por exemplo, essa classe social realizava muitos torneios medievais que também eram conhecidos como "Justas".

Essas competições desportivas de cavalaria ou “pelejas” proporcionavam muita diversão aos nobres. Eram batalhas entre cavaleiros, que começaram no século X e que se tornaram populares em toda a Europa. Nas Justas os cavaleiros utilizavam armas reais com frequência, o que tornava a modalidade perigosa.

O que atualmente é conhecido como caça desportiva também era outra forma de diversão dos nobres. Com uma flecha e espada ou qualquer outro tipo de arma, estes dirigiam-se às florestas mais próximas, especificamente para caçar animais. Já as festas nos grandes castelos eram ainda mais populares. Muita música, dança e bebidas como vinho e cerveja eram comuns nas celebrações da nobreza.

Foi também durante a Idade Média que se deu a criação de vários jogos que hoje são famosos no mundo inteiro. E vários membros da nobreza estiveram envolvidos na criação de alguns deles. Um exemplo é Lorenzo de Médici, figura importante do Renascimento italiano, que tinha um grande interesse pelos jogos de cartas e chegou a idealizar alguns. Além disso, mencionava na sua poesia alguns jogos de casino, como “la bassetta” e “il frusso”.

 

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Foto por Girolamo Macchietti - Domínio Público


Entre os jogos populares na Idade Média, estão a cabra-cega, o xadrez e alguns jogos de cartas que começaram a ser introduzidos a partir do século XIX. Os jogos de tabuleiro tornaram-se populares na Europa a partir do século X e também eram formas de entretenimento das classes mais ricas.

Muitos acreditam que o baralho foi criado na China, mas ganhou o formato atual na Europa, com cartas que incluíam imagens ilustradas do Rei, da Rainha, Valete, etc. O baralho francês, por exemplo, surgiu em 1480 e foi influenciado pelos modelos dos alemães, que foram criados 30 anos antes.

Até Napoleão gostava de ganhar nos dados

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Se querem que vos diga existiu uma altura em que tinha uma paixão pelo casino e suas apostas. Uma atracão que existe e aparece em muitas pessoas, não sendo somente representada em livros e filmes mas também chegando a todos na cultura popular. Os entusiastas vão até há alguns anos antes de Cristo e, ao longo da história, eram quase todos eles imperadores, escritores ou políticos, portanto este meu antigo e ultrapassado calcanhar de aquiles só pode vir do facto de eu ter uma pequena costela de cada um deles.

Deixo-vos aqui um resumo, para terem uma ideia. Tudo começou com os imperadores da Roma Antiga: Júlio (100-44 a.C.) já participava em jogos de sorte públicos e contasse que, enquanto atravessava o Rio Rubicão, disse a famosa frase 'alea iacta est' (“os dados estão lançados”). Depois Calígula (12-41 d.C.), que já apostava em corridas de carroças e jogos de dados e que chegou a transformar o palácio imperial numa casa de jogos para conseguir dinheiro para o tesouro. Por fim Nero (37-68 d.C.), que adorava todo o tipo de desportos e jogos, mas ainda mais apostar neles.

Depois, o famoso italiano Lourenço de Médici, um político renascentista, patrono de vários artistas, que era não só um excelente jogador de cartas como até acabou por ser ele a criar alguns dos jogos. Também o famoso escritor e historiador francês, Voltaire (1694-1778) era aquilo a que se pode chamar um jogador ávido. Por isso, quando o governo francês criou a lotaria e só permitia que participassem aqueles que comprassem uma determinada quantia de obrigações, Voltaire arranjou uma forma de contornar as regras: criou uma estratégia em que obtinha obrigações que permitiam o número máximo de entradas. Acabou por ganhar a maior parte do dinheiro destinado à lotaria, na época. Voltaire era especialmente fã de um jogo de cartas chamado Faro e de Biribi, um jogo similar à roleta, onde os números eram retirados de um saco.

Quem ganhou o livro O Meu Segredo?!

O Meu Segredo VencedorMaria Helana, a apresentadora do programa matinal da SIC, A Vida nas Cartas - O Dilema, lançou há uns dias o livro O Meu Segredo - Histórias da Minha Vida e como a editora Guerra e Paz tem estado do lado de O Informador com as suas novidades através de passatempos para os meus leitores, mais um foi feito com a finalidade de atribuir o livro que tem estado pelo top nacional desde que foi lançado. Agora chegou a altura de revelar o nome do vencedor do exemplar de O Meu Segredo que tenho para oferecer!

O passatempo decorreu durante mais de uma semana, tendo tido várias participações, mas só um dos candidatos podia ser o seleccionado para vencer este bombom literário, como tal e através do sistema automático random.org, encontrei o número 19, o que traduzido pela ordem dos comentários faz com que tenha sido a Verónica Caraça a vencedora que irá receber o seu prémio pelos próximos dias!

Agradeço a todos os participantes e convido-vos a continuarem com O Informador porque novas oportunidades como esta estão sempre a aparecer! Parabéns à vencedora e até já!

O Meu SegredoO Meu Segredo – Histórias da Minha Vida

Maria Helena

150×230

224 páginas

14,50 €

Nas livrarias a 14 de Julho

Guerra e Paz|Clube do Livro SIC

Maria Helena volta às livrarias e agora, com O Meu Segredo, na primeira pessoa, revelando a sua própria história.

Ela foi um dos grandes sucessos da SIC em 2013 e o seu livro «Acreditar, Rezar, Amar» dominou os tops do ano passado durante 4 meses.

Com este seu novo livro, O Meu Segredo, Maria Helena aceita mostrar a sua intimidade, até agora escondida por detrás de todo o seu sucesso pessoal e profissional. Este é um livro que promete mudar a vida de quem o lê. Para melhor.

Em sete passos, os sete passos para se ser feliz, Maria Helena mostra aos seus leitores como podem ultrapassar as adversidades da vida, usando a sua própria experiência como exemplo, mostrando fotografias pessoais e completando com casos específicos anónimos que acompanha nas suas consultas diárias.

“Ter consigo O Meu Segredo é ter-me a seu lado, todos os dias, para lhe dar força e esperança, quando delas mais precisar”, explica a autora. “Partilho consigo o segredo do meu sucesso, querido leitor, porque se eu fui capaz de vencer, você também será! Deixo consigo um pedaço de mim”.

Dividido em sete capítulos, o livro O Meu Segredo permite-lhe encontrar as melhores soluções para as mais diversas facetas da sua vida. São sete passos que o ensinam a ser feliz e a ter sucesso.

Outros tempos... Outras palavras...

O tempo passa e o moderno deixa para trás o passado, aquele onde cartas eram escritas e faziam esperar um batimento de um coração apaixonado que ansiava pela chegada do correio para poder ter notícias de quem estava longe e fazia-se apresentar através das sentidas palavras junto de quem tanto desejava.

As cartas aos poucos têm perdido o seu sentido, tendo sido trocadas por emails, mensagens escritas de telemóvel e facebook ou somente pela ausência de comunicação entre o ser humano que procura cada vez mais despreocupar-se com os seus parceiros para se dedicar ao seu mundo e às suas personagens criadas em videojogos, televisão ou irrealidades que têm surgido para destabilizar o sentido da vida em comunidade. Em pleno século XXI as palavras tornam-se cada vez mais ausentes, sendo substituídas pela falta de paciência que existe entre cada um, não existindo frases para serem transcritas para o papel, revelando sentimentos bonitos e que mostravam mais que os gestos podem algum dia comunicar.

A palavra sempre foi a mais bonita forma de comunicar, ajudando o ser humano a relatar o que lhe vai na alma e aos poucos tem desaparecido e deixado a sua boa forma de comunicação pelo stress social com que o planeta vive nos dias que correm, pelos rápidos andamentos de cada um. Mostrar de forma poética e pausada o que o coração transmite é um dom inato que nasce com cada um, evoluindo consoante o ser que o transporta vai adquirindo sensibilidade e conhecimentos de si e dos outros.

As palavras, a falta das frases escritas, as cartas românticas de outros tempos... Aí, como faz falta a caneta e o papel que outrora fizeram suspirar muitos corações arrebatados e em busca da felicidade. As palavras, sempre as palavras que transmitem o amor, os sentidos e a verdadeira paixão! Já nada é contado com a crença de outros tempos e a vontade de posse entranhada de sangue que se fazia crer através da tinta que chegava além mar em busca da perfeição agora é impura!

Os tempos mudam e as palavras desaparecem!

Vencedores do Passatempo - Cartas

02052013O Informador lançou, em parceria com a Companhia de Teatro NOC, o passatempo com dois bilhetes duplos, para a peça Cartas que está em cena no Centro Cultural Padre Carlos Alberto Guimarães, Rua dos Lagares D`EL Rei, nº23, Lisboa. Agora chegou a vez de revelar o nome dos vencedores que vão poder estar no próximo Sábado na plateia a assistir a este espetáculo que eu adorei e cujas interpretações ficam a cargo de Marta Pires e Raquel Leão.

Tal como pode ser visto na imagem apresentada em cima, os vencedores deste passatempo foram escolhidos através do sistema random.org, que me forneceu assim os números 9 e 10. Traduzindo estes números pelos nomes, pela ordem em que os comentários foram deixados no texto do passatempo, eis o nome dos dois vencedores dos bilhetes duplos…

Sérgio Dias

Sandra Ferreira

Parabéns aos dois vencedores que Sábado, dia 4, pelas 21h30, vão estar no Centro Cultural Padre Carlos Alberto Guimarães a ver a peça Cartas. Peço que me enviem os vossos dados para o email geral@oinformador.com e deixo já aqui a informação que os dois só terão que apresentar o comprovativo com a sua identificação na bilheteira para poderem levantar os seus bilhetes duplos.

Bom espetáculo para todos e um Obrigado especial à Companhia de Teatro NOC por esta colaboração com O Informador!

NOC Teatro

Passatempo - Cartas

NOC TeatroO Informador foi ver a peça Cartas e agora em parceria com a Companhia de Teatro NOC vou oferecer dois bilhetes duplos para a mesma. Em colaboração com esta companhia de teatro que se encontra em cena no Centro Cultural Padre Carlos Alberto Guimarães, em Lisboa, com a peça Cartas, tenho assim para oferecer dois bilhetes duplos para a sessão de Sábado, 04, pelas 21h30.

Com Marta Pires e Raquel Leão em palco, e um texto criado também pelas duas jovens atrizes, esta peça mostra ao público como cada um pode ser e pensar, longe dos outros e como pode demonstrar através da escrita o que sente e o que quer viver. Em resumo, posso dizer que não sabia nada de nada sobre o que ia assistir neste espetáculo e sai deliciado e envolvido com tudo o que pude ver e presenciar, como tal, só posso aconselhar esta peça. Não me quero alongar mais com o comentário sobre este trabalho porque isso já o fiz e agora só quero mesmo é poder oferecer estes bilhetes duplos para que quem segue este meu blog possa também ver Cartas.

Quem quiser concorrer a este passatempo só tem que copiar a frase que se segue e colocá-la como comentário a este texto até às 20h00 de Quinta-feira, dia 2 de Maio. A par disso terão que fazer Gosto nas páginas de Facebook d’ O Informador e da Companhia de Teatro NOC.

«O Informador e o NOC levam-me a ver a peça Cartas!»

Depois e ainda na quinta-feira, por volta das 20h30, e através do sistema random.org, revelarei o nome dos dois vencedores dos bilhetes duplos que vão poder ir ver a peça Cartas, no Centro Cultural Padre Carlos Alberto Guimarães [Rua dos Lagares D`EL Rei, nº23], em Lisboa, no dia 4, há noite, e em boa companhia.

Por agora resta-me desejar boa sorte a todos os participantes!

Cartas

NOC Teatro«Cartas não são ridículas são só notícias de alguém» junta duas jovens atrizes e também criadoras em palco para nos apresentarem através dum bom conjunto de personagens o que qualquer um de nós pode ser ou ter por perto. Em Cartas, Marta Pires e Raquel Leão vivem várias personagens simultaneamente, mostrando ao público como cada um pode ser e pensar, longe dos outros e como pode demonstrar através da escrita o que sente e o que quer viver. 

Este projeto nasceu através de uma perfomance no Espaço do Teatro do Vestido onde o público era convidado a mostrar, através de cartas, a sua vida, contando o que quisesse. Através das respostas, as duas atrizes pegaram nas melhores escolhas e as que poderiam ser representadas para chegarem melhor junto da sua plateia e transformaram-nas em personagens, personagens essas que encaixaram num texto corrido que veio dar origem a este novo espetáculo, Cartas. Num projeto experimental do novo grupo NOC Teatro, estas Cartas conseguem chegar junto do seu público de um modo fantástico, já que as duas atrizes encaixam-se perfeitamente com a sua plateia para tornarem o ambiente envolvente, provocando até quem está à sua frente que pensa que está a ser desafiado a entrar no que está a ser mostrado.

Gostei de ver estas Cartas, no Centro Cultural Padre Carlos Alberto Guimarães, e embora tenha entrado na sala sem ideia do que ia ver, voltei para a casa com a sensação de que passei um bom serão em boa companhia, isto porque as cartas não são meros papéis que se escrevem, são excelentes contadoras de histórias de verdade ou do imaginário.

Embora seja um grupo recente, o NOC Teatro mostra-se bem concentrado no que está a apresentar e a preparar para os próximos tempos, podendo-se dizer que de novatos não têm nada.

Em jeito de desafio final, foi proposto ao público através da oferta de uma carta com o endereço da sede do grupo, que se escreva algo a contar uma história, a dar notícias sobre o que andamos a fazer e a pensar. Deixo aqui a morada para quem quiser escrever à Marta e à Raquel a contar algo sobre si e quem sabe as duas atrizes não tenham novas inspirações para futuros projetos!

NOC Teatro

Martas Pires e Raquel Leão

Rua de Xabregas, Lote 9, 12A

1900-440 Lisboa

As Cartas no Teatro

NOC TeatroHoje vou ao Centro Cultural Padre Carlos Alberto Guimarães ver a peça Cartas, com produção do NOC Teatro, um novo grupo teatral que começa assim a dar os seus primeiros passos.

Com a criação a cargo das duas atrizes que lhe dão corpo - Marta Pires e Raquel Leão - tudo me indica que este trabalho me contará como a escrita de Cartas ainda pode estar na moda não tendo sido substituídas pelos emails e redes sociais. Será que as Cartas são assim tão ridículas para serem enviadas em pleno século XXI ou será que as boas e más notícias deverão ser dadas desta forma, tão tradicional?

Não sei nada mais sobre este espetáculo, mas nos próximos dias contarei o que achei deste trabalho do recente NOC Teatro, a quem desde já aplaudo a iniciativa da criação deste novo grupo.