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O Informador

Arrancaram a tinta!

Ainda não vos contei, mas no parque de estacionamento ao lado da empresa uma colega a estacionar achou que o carro não estava bem arrumado, resolveu andar um pouco para trás, raspar-me a carrinha, voltar a andar para a frente e parar! Que coisa fofa logo pela manhã!

Pois é, isto aconteceu logo pelas oito da manhã! Não vi, mas uns minutos após ter entrado, ligava o computador e o telefone tocou. Vi quem era e logo pensei o que me queria logo de manhã. Atendi e perguntou-me se a carrinha era minha, é que tinha encostado a sua na minha ao tentar melhorar o seu estacionamento. Sugeriu logo ativar o seguro, tentei perceber o que teria de ser feito nas horas seguintes junto de um pintor, mas ativamos mesmo o seguro.

Agora aguardo ser contactado para verem o veículo e depois me dizerem onde poderei coloca-lo a pintar. Já sei que ficarei no mínimo dois dias sem viatura por uns riscos que tiraram tinta, mas prefiro assim do que deixar passar e uns dias depois aparecer outro encosto do género e começar a ficar com o carro cheio de arranhões. 

As carrinhas azuis da CGD

carrinha cgd.jpg

A Caixa Geral de Depósitos irá ver vários, centenas, dos seus balcões fecharem portas pelos próximos anos numa fase de reestruturação do banco público nacional. O mais engraçado de tudo isto é a novidade que Paulo Macedo anunciou onde existe a hipótese, que terá de ser aprovada pelo Banco de Portugal, de existir um serviço móvel de balcões, ou seja, umas carrinhas para prestarem os serviços bancários pelas zonas rurais e junto de populações mais envelhecidas. 

No final de contas a novidade que se quer colocar em prática é um retrocesso no tempo, fazendo lembrar os centros médicos, as carrinhas de venda ambulante, os palhaços itinerantes, a venda de peixe fresco (?) porta a porta e por ai fora. Agora que as estruturas estão montadas pensam então em fechar e colocar os banqueiros a andar por ai, na condução de um carro, convém ser blindado, com milhares de euros no interior. Fazendo bem as contas talvez tenha de existir um bancário ou dois, um condutor, um segurança e mais alguém para auxiliar todo o processo somente para uma carrinha que servirá de banco itinerário a viajar por cada região necessitada por uma CGD por perto, com um serviço mensal ou semanal, com sorte, a passar de forma regular de aldeia em aldeia.