Hoje sinto-me...
... Incapaz de raciocinar de forma consciente para ter ideias de forma a expor por palavras o que vou sentindo por estes dias. Pode ser bloqueio mas também cansaço!
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... Incapaz de raciocinar de forma consciente para ter ideias de forma a expor por palavras o que vou sentindo por estes dias. Pode ser bloqueio mas também cansaço!
Publicado às 01:02
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... que hoje não existe grande coisa para contar por estar de pausa este fim-de-semana e ter aproveitado para viajar para terras alentejanas. Ontem visitei Estremoz e Vila Viçosa, fartei-me de andar e no momento da noite em que escrevia esta minha partilha para ser publicada este Domingo sentia-me tão cansado fisicamente de palmilhar centenas de quilómetros de carro e dezenas a pé que entrei em modo poupança nas palavras a favor do pequeno raciocínio possível a horas tardias por sentir que o cansaço corporal se refletia também a nível mental.
Publicado às 07:05
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Cansado, é assim que me sinto! Acordo e adormeço dentro do mesmo ritmo, abro os olhos e percebo bem cedo que o dia está a nascer lá fora, tento ficar mais um pouco na cama mas rapidamente percebo que ficar na ronha não é para mim. Tenho mais um dia pela frente onde nada acontecerá e quando dou por mim já passaram horas, já vi o sol e a chuva e estou de novo pronto para me deitar sem conseguir aproveitar mais um dia, seja ele o início ou o fim-de-semana.
Sinto-me em baixo com toda esta não rotina, irritando-me facilmente, sem paciência para mim e mesmo para os poucos com quem passo estes dias nublados e sem emoção. Melancolia e inatividade, sentindo-me fraco, com algum cansaço sem nada fazer para tal e sem qualquer vontade de reação.
Publicado às 07:51
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As últimas semanas têm sido para esquecer. Após meses de pandemia com confinamentos e regras apertadas de convivência, corpo e mente parecem começar a sentir o peso de toda a questão e a vontade de reação é cada vez menor.
Ora ando a correr porque de manhã antes de sair para o trabalho a rotina continua dentro do espaço de tempo em que tento dormir ao máximo e a hora em que tenho de sair porque o caminho não se faz num ápice. Depois ao longo do dia, não sei se será de mim, mas os momentos de pausa, e eu que nem tenho rede móvel no local de trabalho, não consigo organizar grande coisa da vida, nem falar com ninguém via telemóvel, não ficando dentro da atualidade e do entretenimento. Consequência disto é mesmo quando fico livre das horas laborais então há que acordar por breves momentos, tentar ver um pouco do que se passa pelo mundo, aproveitar para comer descansado, falar com o mundo que esteja online e volta não volta é tempo de parar e terminar mais um dia. O momento noturno do dia é para comer e vejo que fica na hora de chegar perto da cama, já que me ando a deitar cada vez mais cedo, sem vontade sequer de aproveitar o pouco tempo livre dentro da liberdade permitida para me distrair de forma decente e dentro das possibilidades. Neste momento sinto que vivo dentro de uma rotina cada vez restrita dentro do trabalho, casa, comer, deitar, trabalho, casa, comer, deitar e sem muito mais que isto, resultando simplesmente num cansaço por ver os dias a passarem sem nada de bom a acontecer que me possa dar ânimo para reagir.
Não existem saídas e muito menos jantares, os passeios dos dias de folga tornam-se impossíveis e nem a vontade já parece existir dentro do contexto atual. Neste momento sinto-me exausto, cansado e sem ânimo algum sequer para arranjar entretenimento ou para falar com quem quer que seja. É levantar, ir trabalhar, comer e quando dou por isso estou pronto para dormir com o pensamento de que umas horas depois tudo se repetirá.
Publicado às 07:58
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O vazio que a vida por vezes me trás tem surgido pelos últimos tempos. Posso falar com meio mundo, mostrar estar feliz a quem se cruza pelo caminho, mas na realidade o sentimento que me acompanha interiormente não está de acordo com o que passa para fora.
Neste momento todos andamos um pouco mais ausentes das vidas uns dos outros, distantes e encurralados, e neste estado de maior turbulência social sinto-me como que esquecido por mim próprio de que a vida tem de continuar e que tenho o dever de debater este negativismo que me tem vindo a atrapalhar nos últimos tempos, deixando-me como que num vazio constante perante a incapacidade de reação.
Publicado às 07:39
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Os meses passam, as rotinas foram forçosamente alteradas, o cansaço para com este novo normal acontece e o que há uns tempos ainda parecia ser suportado, agora é vivido como em estado de sobrevivência e com uma grande apatia para o que vai sendo feito somente porque si, como se os dias que vão passando nada representem a não ser momentos de espera para que tudo possa voltar ao que poderá vir a ser um novo normal onde possamos recuperar alguma liberdade para respirar, agir e criar com vontade, superando esta crise e ganhando assim capacidade para voltar a ingressar na corrida da vida.
Neste momento sinto-me bastante apático para com a rotina do dia-a-dia, sem existirem reações e perspetivas para voltar a alterar a falta de ritmo. O acordar e adormecer sem entusiasmo, somente porque sim, o despachar para mais um dia de trabalho e mais tarde regressar para novo descanso. Neste momento nem mesmo os dias de pausa, onde sempre gostei de me sentir ocupado, me conseguem entusiasmar.
Publicado às 07:02
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Existem dias em que ao acordar logo percebo que as próximas horas serão danosas, pesadas e cansativas. Ontem foi um desses dias!
Acordei e mal me sentei na cama percebi que uma ligeira dor de cabeça começava a atormentar. Tomei o pequeno almoço um pouco sem vontade, banho e lá me fui arranjando para ir trabalhar, não sem antes tomar comprimido para que a minha na cabeça passasse mais rapidamente e na verdade passou.
O dia parece ter sido longo, até os ténis ontem me atormentaram e deixaram os pés meio incendiados, tal como as pernas que cansadas só pululavam para me sentar e esticar a descansar. Dia que não havia maneira de terminar, com quase oito horas de pé e quando o momento final chegou e entrei em casa só pensei em jantar rapidamente para me recostar na cama e aproveitar umas horas em frente ao televisor, de livro na mão e com o tablet para escrever este texto que estás agora a ler.
Publicado às 07:48
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Os meus últimos dias de quarentena têm sido tão animados que quase nem me atrevia a contar.
De forma resumida... Passo a maioria dos dias em casa, sem praticamente colocar os pés na rua, nem na varanda, e quando vou a algum lado é tudo feito de forma rápida para que não me demore. Geralmente acordo uma ou duas vezes de noite, logo após adormecer e depois um pouco antes do sol nascer, parecendo que já dormi o suficiente e que o dia não amanhece para mais um dia igual ao anterior. Deito cedo e cedo ergo, pouco saio de casa e quando o faço é de forma rápida, que final de quarentena é este?
As próprias rotinas em casa estão a passar ao lado. Pensei que por ter mais tempo livre iria ver mais séries, o que não tem acontecido, depois os livros a que não tenho dedicado tantas horas como pensava. Existem alterações em casa e várias situações para serem resolvidas e na verdade não apetece despachar nada. Na verdade sinto peso e cansaço, de forma a quebrar a capacidade de reação neste momento, querendo, mesmo com receio, voltar ao trabalho.
Publicado às 07:08
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É inevitável e por vezes complicado de contornar. Existem dias em que chego a casa tão cansado que a vontade é só mesmo ficar esticado na cama, com silêncio total em volta e deixar que corpo e mente se unam num percurso perante o descanso que é necessário.
No final de alguns dias, alguns consideráveis até, a vontade de desligar é cada vez maior. Começar o dia, esticar a vontade para que o mesmo chegue rapidamente ao fim e com a hora de saída à vista a vontade é de entrar no modo desligado e ficar assim até voltar a amanhecer. A mente aguenta, mas o corpo parece pesado em determinados momentos, não deixando que a vontade de agir faça das suas. Ficar quieto num canto sem que ninguém dê conta, ausente de tudo, em silêncio e em comunhão com a pausa desejada é o fruto do desejo dos tempos que correm, principalmente quando horários ficam trocados, o ritmo acelera, as obrigações desorientam os gostos e estes acabam por ceder e deixar que o tempo passe sem que façam parte dos dias de cada um.
Publicado às 07:55
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Confesso! Estou farto de estar em casa e de procurar emprego dentro das áreas em que me sinto à-vontade e nas quais pretendo continuar. Envio propostas, a maioria não recebe resposta e as poucas empresas que convocam para entrevista lá vou eu.
Na verdade aqui na zona e no espaço de um ano, visto que estive o ano passado pela primeira vez no desemprego e logo consegui emprego na área, desta vez as coisas parecem estar um pouco mais complicadas. Os anúncios são todos para o mesmo e fora da minha linha de opção para já.
Este estado de procurar emprego, andar em entrevistas onde sou selecionado e depois dizem que afinal já não fui a opção ou então ficam sem dizer nada acerca da escolha final de quem fica no lugar, cansa. Será pedir muito um simples email ou sms a confirmar o que já se prevê, de que não se foi o selecionado?
Publicado às 07:23
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