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O Informador

Sem conversa

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As conversas fluentes do dia-a-dia de outros tempos desapareceram em tempos de confinamento, faltando tema e até alguma paciência para se criar aquela conversa que bem podia ser desenvolvida e que nos dias que correm parecem nem fazer sentido. 

Encontramos numa ida ao supermercado ou ao longo do passeio higiénico alguém conhecido e acabamos por não conseguir desenvolver assunto. Fazemos aquela conversa de circunstância quando se dá o encontro e depois, quase como instantaneamente o bloqueio surge, sendo provavelmente o tema sobre a pandemia a dar o mote para três dedos de conversa em vão por existir a necessidade de tentar criar ali um momento que não se fique somente pelo "olá, tudo bem?".

Sinto que com o tempo de pausa as relações humanas estão a perder muito mais do que se pensa, sendo cada vez mais difícil socializar e criar situações para desprender temas entre quem já não se vê, nem fala mesmo pelas redes sociais, há alguns meses pelas circunstâncias tristes do confinamento forçado. 

Incapacidade diária

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Hoje, por motivos de força maior, não existe novo texto a ser publicado. Quer dizer, existe este, mas nada de normalidade. Nem todos os dias conseguimos estar bem na vida e com capacidades para nos rentabilizarmos após umas horas menos boas e de mal estar físico.

Esta publicação está a ser escrita às 05h00 da manhã quando acordei após umas horas de sono que começaram mais cedo que o habitual e o corpo parece ter voltado ao normal após o que pareceu ser uma lixeira intoxicação alimentar. 

Segunda-feira cansativa

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Existem dias em que ao acordar logo percebo que as próximas horas serão danosas, pesadas e cansativas. Ontem foi um desses dias!

Acordei e mal me sentei na cama percebi que uma ligeira dor de cabeça começava a atormentar. Tomei o pequeno almoço um pouco sem vontade, banho e lá me fui arranjando para ir trabalhar, não sem antes tomar comprimido para que a minha na cabeça passasse mais rapidamente e na verdade passou. 

O dia parece ter sido longo, até os ténis ontem me atormentaram e deixaram os pés meio incendiados, tal como as pernas que cansadas só pululavam para me sentar e esticar a descansar. Dia que não havia maneira de terminar, com quase oito horas de pé e quando o momento final chegou e entrei em casa só pensei em jantar rapidamente para me recostar na cama e aproveitar umas horas em frente ao televisor, de livro na mão e com o tablet para escrever este texto que estás agora a ler. 

Regresso laboral em Julho

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E a minha pausa laboral continua por mais umas semanas mas com término à vista! 

Resumindo assim de forma rápida a minha vida profissional pelos últimos quatro meses. A meio de Março a empresa enviou quase todos os elementos de todas as equipas de férias. Em Abril fiquei a trabalhar a meio gás por uns dias até adoecer e ter de trocar com um colega e entrar no regime de lay-off numa troca por troca. Desde então que estou em pausa forçada como muitos trabalhadores ficaram na altura. Dia 1 de Julho regresso finalmente ao trabalho mas como já tinha um período de férias marcado para se iniciar por esses dias o que acontecerá é que saio diretamente do descanso forçado do lay-off para o descanso das férias, estando agora previsto entrar ao serviço a 13 de Julho, gozando de oito dias de pausa planeados. 

Paciência que falta

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Dois meses em casa, várias semanas doente, outras tantas a meio gás e o estado de paciência já esteve alto, tendo deixando de existir para voltar de novo e agora, quando Junho se começa a aproximar, parece que a mesma paciência que andou a faltar se foi de novo. 

Neste momento, em finais de Maio, sinto-me cansado destes dias monótonos, mais caseiros, com saídas precárias para o passeio higiénico e uma compra ou outra. Sinto falta de ir trabalhar, mas sei que quando for chamado para marcar presença rapidamente voltarei com a palavra atrás e pensarei em como estava bem por casa. Sei que irei voltar ao trabalho com vários receios e esse fator irá mexer com o meu psicológico logo nos primeiros dias e que não será fácil voltar a uma suposta rotina porque estarei sempre com a ideia que ao andar mais fora de casa que poderei ficar bem perto do Covid19 e consequentemente passar o vírus para os outros sem ter noção do mesmo.

Não fazer nada não é bom!

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Existem momentos de mudanças forçadas em que depois percebemos que queremos fazer várias coisas ao mesmo tempo para aproveitar tempos de alteração de forma positiva. Aconteceu isso com o surgimento do Coronavírus em território nacional. Todos, ou quase todos, tivemos de alterar o nosso dia-a-dia em autênticas reviravoltas e de início parecia que a intenção era aproveitar o tempo ao máximo. Acordar e fazer tudo, criar e inventar, ocupar todas as horas com o que estava por fazer há algum tempo. Primeiras semanas foram assim, todos os dias vividos de forma efusiva porque existia a necessidade de nos ocuparmos dentro de casa ao longo de semanas seguidas, aproveitando para fazer o que ficava geralmente para trás e também para aproveitar todas as horas disponíveis com o que gostamos de fazer em casa a solo ou acompanhados. 

E depois quando a magia passou? Porque a verdade é que já ninguém está a suportar de livre vontade este enclausuramento, por muito que se goste de estar em casa. Todos já estamos cansados de inventar, de estar fechados, existindo vontade de sair, de ver pessoas, enfrentar a rua de novo e ver sociedade em movimento. Já não há pachorra para ler, ver televisão, fazer e inventar novos pratos, conversar pelas redes sociais, ...

Crepúsculo cansado

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É inevitável e por vezes complicado de contornar. Existem dias em que chego a casa tão cansado que a vontade é só mesmo ficar esticado na cama, com silêncio total em volta e deixar que corpo e mente se unam num percurso perante o descanso que é necessário. 

No final de alguns dias, alguns consideráveis até, a vontade de desligar é cada vez maior. Começar o dia, esticar a vontade para que o mesmo chegue rapidamente ao fim e com a hora de saída à vista a vontade é de entrar no modo desligado e ficar assim até voltar a amanhecer. A mente aguenta, mas o corpo parece pesado em determinados momentos, não deixando que a vontade de agir faça das suas. Ficar quieto num canto sem que ninguém dê conta, ausente de tudo, em silêncio e em comunhão com a pausa desejada é o fruto do desejo dos tempos que correm, principalmente quando horários ficam trocados, o ritmo acelera, as obrigações desorientam os gostos e estes acabam por ceder e deixar que o tempo passe sem que façam parte dos dias de cada um. 

Benefícios do café para a saúde

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Os seguidores que por aqui andam há mais tempo já sabem e quem não sabe fica a saber... Sou um pouco viciado em café. O da manhã é uma obrigatoriedade, após o almoço um hábito, o lanche um outro costume e após o jantar e para fechar o dia tem de surgir o café da noite. Ao todo pelo menos tomo quatro cafés por dia, quando não são mesmo cinco ou seis, dependendo dos tempos vagos que vão surgindo. Agora e graças à médica cardiologista Ana Luiza Lima, em declarações à publicação Tua Saúde, o que entendo como um vício até parece ter alguns benefícios. 

Ao que parece o consumo de café tem os seus benefícios para a saúde, o que deve alegrar muitos dos amantes de cafeína como eu. Então vamos lá ficar a saber que o café, consumido de forma moderada entre 200 a 600ml por dia, o que equivale a de uma a quatro chávenas, o que está dentro do que consumo, ajuda a combater o cansaço. A cafeína tem a capacidade de aumentar o poder de concentração e de alerta, ajudando assim ao desempenho de várias tarefas como a diminuição da sonolência, o aumento do tempo de retenção visual e de vigilância auditiva. 

Para além disto, o consumo adequado de café também ajuda a prevenir a dor de cabeça, tema de que já tinha falado antes. Geralmente quem está habituado a consumir em determinados horários e após as refeições o seu café e o deixa de fazer sente como que uma falha, que poderia ser definida como ressaca de cafeína. O café ao relaxar os vasos sanguíneos do cérebro ajuda a combater assim qualquer falha e dor que possa a ser sentida, sendo mesmo um ingrediente presente em vários medicamentos analgésicos no combate à dor. 

Outro dos benefícios do consumo de café está na prevenção da depressão, visto o café interferir e neste caso posso dizer que o sinto, no humor diário como uma ajuda a uma melhor disposição por ser um estimulo ao sistema nervoso central. 

«Deitar cedo e cedo erguer»

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De pequenos ouvimos por diversas vezes que «deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer». No entanto com o tempo os horários que os nossos pais e educadores nos colocam pela frente vão sendo alterados, arrastando as horas de dormida para mais tarde. Isto acontece até ao dia em que voltamos a perceber que a necessidade de deitar mais cedo para também acordar mais cedo e bem é fundamental. 

Aos vinte aguenta-se tudo! As noitadas sucessivas, as saídas abusivas, os dias longos e que se vão multiplicando... Tudo parece acontecer para as noites de sono terem uma duração menor que o aconselhado cientificamente. Com o tempo e com os anos a começarem a pesar, os ritmos abrandam e as necessidades físicas de descanso fazem-se sentir, fazendo lembrar um pouco a força da gravidade que nos puxa e leva a um ponto de cansaço em que percebemos que aos trinta não conseguimos mais fazer o que fazíamos aos vinte. 

É triste assumir isto, mas os trinta além de trazerem consigo coisas boas como a maturidade e forma de olhar para a vida de outra forma, conseguem também acartar uma menor capacidade para aguentar os dias longos, as saídas noturnas sucessivas, os festejos e até a vontade de fugir da rotina começa a desvanecer. 

Cansaço descuidado

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Aos poucos começo a notar que os dias de pausa no trabalho levam-me a tirar do armário roupas descontraídas, mais largas e que por vezes nem conjugam entre si. 

Andar melhor arranjado de semana, na maioria dos dias de sapatos, camisa e tentando fugir das calças de ganga leva-me a esquecer um pouco o aprumo nas pausas, vestindo aquelas camisolas largas com capuz e desenhos, trocando os sapatos pelos ténis mais antigos e usando o casaco mais baldas que encontrar. Começo a perceber cada vez mais quem tem este comportamento desde sempre, deixando o aprume no armário e virando um modelo desleixado que não tem cuidado com a forma como sai há rua. 

A descontração desejada após uns dias mais arranjado torna cada vez mais lugar em fins-de-semana de descanso e onde a preocupação é somente aproveitar cada hora sem criar grandes planos porque é necessário fazer uma pausa, desfrutar do momento, ficar esticado a ver uma série ou a colocar a leitura em dia, dentro ou fora de casa.

Em casa e com o tempo mais fresco o momento aconselha a ficar estendido na cama ou sofá, com um chá e umas bolachas por perto e deixar que as horas ditem de sua justiça, sem elaborar, mas deixando que o corpo se deixe levar pelo cansaço e desfrute das pequenas paragens e momentos para descansar. Noto que estou a ficar cada vez mais preso à ideia do «fazer pouco ou nenhum» quando não estou a trabalhar, querendo desligar um pouco do dia-a-dia semanal que acaba por ser rotineiro e por fazes pouco estimulante psicologicamente.