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O Informador

Animais abandonados

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Meio da tarde, tudo a decorrer dentro do normal, duas colegas começam a falar alto porque na rua um casal numa auto-caravana acabava de abandonar dois cachorros junto à entrada da empresa. 

Um casal asiático, que estaria certamente de passagem pela zona, deixou estes pequenos cachorros, com pulgas e carraças, junto ao portão da empresa. Quando os fomos buscar, tivemos de os tirar debaixo dos carros porque ficaram com medo e fugiram, mas rapidamente vieram ao chamamento e lá os levamos para o interior da empresa. Água numa caixa, comida «e agora» o que lhes fazemos?

Estava fora de questão ficarem no pátio e tornarem-se os animais de estimação, perguntamos se alguém os queria e ninguém se mostrou interessado na adoção. Tínhamos que arranjar uma solução e a mais rápida foi a de ligar para o canil de onde afirmaram que não recebiam mais animais por estarem lotados. Ligou-se à GNR que deslocou ao local uma patrulha que recolheu os dois irmãos caninos e lá os levou. Disseram-nos que os iriam levar ao canil e que ao serem pequenos acreditavam que fossem facilmente adotados. 

Esperemos que estes pequenos cachorros abandonados em plena época de Verão tenham a sorte de arranjarem uns donos que os estimem. Mas também existe sempre a hipótese negativa de um dia serem abatidos como tantos outros. Esperemos que não!

Vacina da leishmaniose, sim ou não?

Na última ida ao veterinário com o Tomé foram-me explicadas as razões para lhe ser administrada a vacina da leishmaniose no início do próximo ano. A questão que agora coloco é... Dou ou não a vacina que protegerá, mas que não é totalmente eficaz, contra esta doença quase fatal que provoca também febre, queda de pêlo e peso, lesões cutâneas e problemas nas unhas dos animais?

Falando com outros donos de cachorros, todos estão com a mesma indecisão sobre a administração da vacina nos cães ou não. O veterinário afirma que a mesma não é totalmente certa caso a picada de um mosquito mais insistente aconteça, será que valerá mesmo a pena gastar quase duzentos euros no primeiro ano para proteger o Tomé de algo que há uns anos não era falado?

Também foi dito na explicação que os animais de rua necessitam de um melhor cuidado para com as picadas indesejadas e o que é certo é que por aqui o coqueluche só vai há rua acompanhado e poucos minutos, não saindo muito da zona de casa, onde não existem riachos e locais com águas paradas, onde geralmente os mosquitos gostam de acampar com uma maior intensidade. 

Esta vacina contra a leishmaniose só lhe pode ser dada no início de Janeiro, até lá e como ainda faltam algumas semanas, vou pensar e pesquisando um pouco mais sobre a mesma. Alguns conselhos a darem sobre a administração ou não desta vacina?

Já não é um bebé!

Tomé Outubro 2014Já não vejo o Tomé como um cachorro! No espaço de um mês o até agora pequeno bullgod francês cresceu e está praticamente do tamanho de um adulto! Já deve andar a rondar os sete quilos, está com a altura dos adultos da sua espécie e só a sua cara acaba por denunciar que ainda é um jovem!

O corpo cresceu rapidamente e a cabeça ficou pequena, parecendo os humanos loucos por ginásios que ganham bastante músculo e que acabam por ficar desproporcionais porque tudo o que está acima do pescoço não cresce, não ganhando a massa muscular como tronco e pernas! Assim está o Tomé... O corpo grande, praticamente como se já tivesse um ano e a cabeça a destoar do restante!

Como a criatura que trouxe de Espanha veio tão pequenina para cá e em tão pouco tempo se transformou num adolescente endiabrado com este tamanho? Está mesmo grande o magano e de bebé já não tem quase nada! No entanto continua fofo e irrequieto como sempre! Adoro!

Os primos do Tomé

Bulldog francêsCheguei à pouco a casa, depois de uma tarde passada pelos jardins junto ao Casino Estoril, onde este fim-de-semana foi possível ver a maior exposição canina do país. Com mais de mil raças a concurso, várias eram as atracções pelo recinto onde a entrada foi gratuita e onde consegui encontrar vários primos do Tomé!

Embora não existissem já muitos bulldogs franceses por já estar a decorrer a final onde só os melhores de cada raça ainda prevaleciam, partilho algumas imagens de cães adultos que encontrei e que descrevem como será o Tomé daqui a uns tempos. Hoje ainda é pequeno, daqui a uns meses já será um matulão!

Agora ando cada vez mais atento à vida canina, querendo ver e saber mais sobre o cachorro que tenho e também assistir a estas exposições onde as mais variadas raças marcam presença! Existem cães com características tão bizarras por este mundo que acabei por ficar espantando com tanta elegância e porte canino, coisa que os desleixados bulldogs franceses não têm, o que acabam por compensar com a sua doçura e por serem cães meigos e amigos dos seus donos!

bulldog francês

Bulldog francês

Tomé, o envergonhado!

Aos poucos a personalidade do Tomé vai aparecendo junto de nós e agora começamos a perceber que o cachorro é meio envergonhado quando estamos fora algumas horas e se dá o reencontro entre o pequeno e os donos! Tenho um cão primeiramente envergonhado e posteriormente atrevido assim que se sente à vontade mesmo com as pessoas com quem está diariamente!

Durante o dia passa muito tempo com os meus pais e só me vê de manhã e quando regresso do trabalho, tendo sido nessas alturas que começamos a perceber que o Tomé tem vergonha. Quando subo as escadas vai logo a correr ter com um dos meus pais e deixa-se ficar encostado às suas pernas a olhar para mim mas sem reagir. Tenho que o puxar e começar a brincar para que comece a provocar e correr atrás de mim em jeito de brincadeira e também com a intenção de me apanhar os pés, que adora tentar roer. Também já testamos o contrário e quando está comigo sem os donos mais velhos faz exactamente a mesma coisa quando eles chegam. Encolhe-se junto a mim e mostra uma cara de vergonha não dando confiança a ninguém!

O Tomé começa agora a mostrar que tem um feitio tímido e que gosta de estar sossegado, sendo ele a escolher quando quer brincar, correr e passear pela casa, não se levantando da sua cama e do seu cantinho assim com tanta facilidade como acontecia no início e por nossa vontade! Parece que encontrei um menino envergonhado e molengão, mas sempre de olho aberto para detectar tudo o que se passa à sua volta!

O Tomé com colar protector

ToméO Tomé lá voltou à veterinária para ser deparasitado e para levar nova vacina, só que desta vez veio com um acessório consigo. Para alguns humanos poderia ser um adereço de moda, para o Tomé é o colar protector para que não consiga chegar com as patas a uma pequena ferida, já em pelada, que tem junto da bochecha.

Pelos próximos dias o cachorro terá que continuar com este colar para proteger a ferida e também para que não chegue ao Bepanthene Plus que foi receitado pela veterinária para lhe ser colocado ao longo de uma semana no local. Esperamos que este tratamento resulte porque caso contrário ainda terá que ser raspado no local da ferida.

Por agora o Tomé passa as vinte e quatro horas do dia com o seu colar protector, ao qual até se habituou bem, e vamos lá ver se conseguimos curar a pequena mazela!

Posso chorar?!

É complicado educar um pequeno ser vivo às regras e costumes da sociedade, para mais quando também nós estamos em processo de aprendizagem para criar laços e atingir uma boa educação para com o aprendiz. Falo do que esta noite passei com o Tomé, que me fez chorar sem perceber o que estava a sentir o cachorrinho! Não sou pai humanamente mas sou e quero ser um bom pai de um canino que já me deixou na cama a chorar após o conseguir sossegar do choro de aflição com que estava.

Eram talvez umas duas da manhã quando acordei com os seus grunhidos a achar que só queria mimos ou atenção e tentei resistir a não ir ter consigo para ver se acalmava, mas tudo continuou e tive que ir ao seu encontro. Assim que me viu começou a chorar com maior intensidade e aí percebi que estava aflito para fazer as suas necessidades fora do horário normal.

Antes de o tirar do espaço onde dorme até se habituar e poder andar mais à solta, preparei as folhas de papel no cantinho do costume, tirei-o para fora e lá fez o que tinha a fazer com uma tal intensidade que me deixou espantado.

O Tomé estava a chamar-me para fazer alguma coisa e não querer sujar os arredores do local onde dorme. Eu não estava a perceber tal aflição e achei que o cachorro só queria mimos, estando bem enganado.

Com a calma de volta, voltei à cama e chorei, percebendo que ainda tenho muito para aprender a lidar com este bebé que escolhi para ter na minha vida. Senti-me frustrado e irritado por não conseguir resolver uma situação tão simples de forma rápida e não perceber no final de uma semana que ele só estava com uma aflição fisiológica.

O Tomé está a aprender a viver connosco, mas nós também temos muito para aprender com ele!

Tomé no Veterinário

Tomé no VeterinárioUma semana depois de ter chegado a Portugal, o Tomé foi ao veterinário para saber se estava tudo a correr da melhor maneira com o bebé!

Saímos de casa, coloquei-o dentro de uma caixinha de papelão para a viagem, tendo ido sempre pendurado a olhar para mim e pouco depois chegamos ao espaço da Vetivete em Alenquer! Fiz a ficha de cliente com os dados de ambos e passados talvez uns quinze minutos, com dois cãezitos à frente, fomos atendidos!

Está tudo bem com o Tomé! Está saudável, a doutora perguntou-me como ele se tem adaptado, o que tem corrido tudo bem, cortou-lhe as unhas, brincou um pouco para o conseguir auscultar e analisar e passados uns minutos estavamos despachados com alguns presentes para o menino.

Trouxemos várias amostras de comida para experimentarmos pelos próximos dias e na próxima Sexta-feira voltaremos à clínica para a sua segunda vacina - a primeira foi dada ainda pelo antigo dono em Espanha - e também para a desparatização que será feita mensalmente até completar seis meses.

Voltamos a casa com o mesmo processo de viagem, tendo vindo sempre pendurado na caixa a olhar para mim e mal chegou foi logo beber água e deitar-se porque vinha cansado!

O que importa é que está tudo bem com o Tomé, ele tem mostrado boa evolução e agora é ser acompanhado sempre pelos mesmos veterinários para não andar a saltar de mão em mão. Gostei do serviço, também já os conhecia de outros tempos, e será para continuar!

A primeira ida do Tomé ao veterinário foi positiva!

A evolução do Tomé

Menos de uma semana como membro da família e o Tomé já é querido por todos, tendo já recebido visitas para ser reconhecido e tem feito boas aprendizagens, tanto em termos de higiene como de brincadeiras.

De noite não existe qualquer mudança aqui por casa, antes e depois do bebé ter chegado. O Tomé só choramingou pela segunda noite e a partir daí nunca mais se ouviu qualquer som vindo da parte dele. Deixamos-o sozinho por volta das 22h00 e só o retornamos a ouvir quando de manhã começa a perceber que alguém já está levantado!

Ao acordar logo pede comida, devorando tudo o que lhe dermos nesse momento e passados poucos minutos faz as suas primeiras necessidades diárias em papel de cozinha, sim porque no jornal acaba por só fazer metade. Já percebemos que o menino não é virado para folhas imprensas, então optamos pelo papel liso e assim tudo tem corrido bem, existindo uma procura do próprio para poder fazer corretamente as suas necessidades.

Passado esse momento é tempo de brincar um pouco e dormir o resto da manhã, acordando só com algum barulho mais brusco ou pela hora de almoço para voltar a comer e repetir a rotina. Ao serão antes de jantar existe o momento da brincadeira, depois come, faz as necessidades fisiológicas no seu cantinho e depois de voltar a brincar um pouco, o que o deixa cansado, é hora de voltar a dormir até ao dia seguinte. 

Os primeiros dias do Tomé aqui por casa estão a correr bem, estando a sua aprendizagem a ser até mais fácil do que pensava, mas aí também tenho que confessar que o mérito é todo dos meus pais que passam o dia com ele, habituaram-no aos seus horários e à sua higiene. Estou contente com o menino e com a aceitação que tem tido aqui por casa!

Nestes primeiros dias o cachorrinho tem mostrado ser asseado, meigo, dorminhoco e calmo, gostando de correr quando está disposto a tal, mas também passando horas e horas deitado onde nem os incentivos para a brincadeira o conseguem fazer levantar da moleza.

Tomé está a dormir!

A primeira noite aqui por casa do Tomé foi calma, não tendo feito barulho nem qualquer tipo de ruído ao longo das horas em que estivemos deitados. No entanto não posso dizer o mesmo da segunda noite em que me tive que levantar por duas vezes para o tentar acalmar e adormecer porque começava a chorar até lá irmos ter com ele. Agora que entrei em casa, pelas 02:30, mais coisa menos coisa, posso dizer que o maroto abriu o olho, fez um grunhido mas como não lhe dei conversa, deixou-se ficar no mesmo sítio onde estava deitado e está caladinho desde que cheguei, ouvindo-me a mexer e com a luz acessa mas até ao momento sem a reacção da noite passada.

Espero que aos poucos consiga fazer com que durma toda a noite sem fazer os grunhidos de cachorrinho para lhe darmos atenção e o aconchegarmos pelo colo.

De sexta para sábado dormi sempre com os olhos semi abertos e preocupado se estava ou não a chorar por estar sozinho, por isso espero que hoje consiga voltar a ter um sono normal e que os mimos de que o Tomé precisa ao serão se comecem a dissipar com o tempo.

Ontem, quando me levantava para ir ter com ele só me lembrava das mães dos bebés recém nascidos que de minuto a minuto acordam ao longo do dia e noite para verem o seu pequeno filho, assim parecia eu, mas com uma preocupação canina.