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O Informador

Xixi do Tomé

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Este menino faz as suas necessidades fisiológicas pela rua, quando de manhã e à noite vai dar a sua volta! Só que hoje ficou tão contente por estar a brincar na cama do dono, território geralmente proibido, que não aguentou a sua bexiga e quando demos por isso já os pingos e a mancha estavam a fazer marcação no edredão azul. 

Oh Tomé, como é que fizeste isto? Uma autêntica criança que com a brincadeira consegue esquecer-me que tem de pedir para fazer xixi no seu local habitual.

Um ano de Tomé

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Foi há precisamente um ano que o Tomé entrou em casa pela primeira vez! Vindo diretamente de terras espanholas, com oito horas de viagem, o pequeno cachorro apareceu meio cambaleante ao pé dos meus pais que ficaram com reacções do mais adverso possível.

Com uma mãe em ponto rebuçado e um pai a sorrir sem saber o que dizer, certo é que ele cá ficou, nos primeiros dias sem nome e um ano já passou desde que o pequeno entrou na família para alegrar esta casa. É certo que muitas vezes se ralha porque mexe e faz o que não deve, mas é tão compensador sentir o afecto de um animal que nos vê como os seus protetores. 

O gordo

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Na televisão existe «o gordo», em qualquer vila existe quem seja conhecido por «o gordo». Cá por casa existe este «gordo» com um ano e umas semanas!

O Tomé já tem um ano, é teimoso feito eu e também amuado como eu! Até parece que sou o seu pai biológico de tão parecidos com o mau feitio que somos. No entanto é meio enjuado e consegue dormir em maior quantidade de livre vontade que eu, o que é bom e mau em simultâneo!

Sexo canino e um braço!

Anda uma pessoa a criar um pequeno bulldog francês para depois quando se chega a casa cansado de uma corrida de meia hora o menino achar que no chão da varanda tem de fazer do nosso braço suado uma linda fêmea para a prática do acasalamento.

Pois é bem verdade! Venho eu a chegar da corrida aliada ao andamento que comecei a praticar há umas semanas, quando me deito a brincar com o Tomé pelo chão da varanda antes de entrar em casa e o maroto logo achou que o meu mau cheiro deveria servir como atrativo para acasalar. Não percebi o que se terá passado naquele cérebro, mas o que é certo é que algo nele despoletou e logo tive de aplicar a autoridade e dizer-lhe que não, aquilo não se fazia com o dono. 

Deve ter ficado sentido por não o deixar praticar o ato com o meu braço, mas não sou um material de acasalamento canino e não quero cá essas coisas. Ficou meio amuado, sim porque os bulldogs são de amuar e mostrarem depois indiferença para com quem os reprime, mas pelo menos ficou a lição para os dois. Ele que não pode fazer aquelas coisas connosco e eu que não me devo deitar no chão a brincar com ele quando venho do treino diário todo suado e meio encharcado!