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O Informador

Prisioneira do Tempo | Livro II - Atlântico | Patrícia Madeira

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Título: Prisioneira do Tempo | Livro II - Atlântico

Autor: Patrícia Madeira

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2022

Páginas: 784

ISBN: 978-989-9096-27-1

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Como pode uma mulher regressar a casa, se ela própria já não é a mesma?

Depois de em Prisioneira do Tempo - Recife ter viajado para o Brasil de 1813 e vivenciado a Revolução Pernambucana, Manuela está agora de volta ao século XXI, trazendo com ela duas mágoas: a notícia de que o seu amado Francisco faleceu e toda uma antes impensável necessidade de adaptação ao presente.

Estará Henrique, o marido, à sua espera? As amizades permanecerão intactas mesmo após a distância? Voltará ela a viajar no tempo? Para quando? Para onde? E como poderá fazê-lo?

Do outro lado do Atlântico, porém, Francisco, um militar agora elevado a general, não morreu. Mas a certeza de que esse terá sido o destino de Manuela transformou-o num homem emocionalmente destruído.

Afastados pelo mar e pelos séculos, poderão eles reencontrar-se?

Esta é a ansiada continuação de uma história carregada de ação, emoção e acontecimentos históricos do século XIX que emocionou milhares de leitores.

 

Opinião: Recife, o primeiro volume da história de Prisioneira do Tempo, conquistou pela boa parceria conquistada entre ficção e factos históricos que Patrícia Madeira conseguiu implementar na sua criação tão bem conseguida onde através da vida de Manuela o leitor é convidado a viajar no tempo, do século XXI para o século XIX, mais concretamente até Recife, no ano de 1813. Com o regressar ao presente, as alterações na vida desta mulher são notórias, uma vez que não aceita o que deixou para trás, a sua paixão por Francisco, para voltar à sua vida, tão vazia e fora de si, no presente. E assim começa o segundo volume desta saga que é a Prisioneira do Tempo.

Iniciando todo o processo no presente onde regressou grávida, Manuela tenta mostrar ao seu marido Henrique, e para com a sua melhor amiga, tudo o que passou enquanto esteve desaparecida. Como explicar de forma a ser acreditada que esteve num passado tão longínquo onde viveu durante anos se não é possível viajar no tempo? Os meses passam no presente, a gravidez avança e uma nova perda acontece, deixando Manuela devastada, regressando assim a um tempo que já foi seu e onde tem tudo para redescobrir, num novo local, mas na mesma época. Estará afinal Francisco no passado, que acreditou ter perdido a sua amada para sempre, preparado para um encontro quando a sua vida parece estar, sem vontade, a seguir entre várias interrogações dentro de uma nova normalidade que não vai de encontro à sua vontade? Este regresso ao local onde foi feliz acontece, novas descobertas trazem consigo outras perspetivas de vida e também vários receios sobre um possível novo desgosto que a pode levar a regressar ao presente onde não deseja estar.

Prisioneira do Tempo | Livro I - Recife | Patrícia Madeira

Cultura Editora

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Título: Prisioneira do Tempo | Livro I - Recife

Autor: Patrícia Madeira

Editora: Cultura Editora

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Junho de 2021

Páginas: 864

ISBN: 978-989-9039-55-1

Classificação: 4 em 5

 

Sinopse: Um momento de dor extrema conduz Manuela, sem que o compreenda, a uma viagem no tempo. Chega ao Brasil de 1813, um território sob domínio português, onde na sombra cresce a Revolução Pernambucana, o primeiro movimento a ultrapassar a fase conspiratória, um passo inspirador para a independência do Brasil da coroa portuguesa, que anos antes fugira de Lisboa para o Rio de Janeiro.

Enquanto tenta adaptar-se a um mar de adversidades e preconceitos que resultam da diferença entre séculos, o inesperado acontece-lhe... apaixona-se por um militar e acaba rendida às emoções de uma vibrante história de amor. Manuela revive episódios históricos e cruza-se com personagens verídicas. Convive com a realeza e choca-se com o mais hediondo negócio de todos os tempos… a escravatura.

Uma mulher entre dois territórios, uma alma que se procura a ela própria. Pelos olhos desta viajante assistiremos às origens, tão apaixonadas quanto violentas, de uma nação. Tal como um centelha provoca um incêndio, há um primórdio para toda uma existência. Será possível alterar o passado? Valerá a pena lutar contra o destino ou será o próprio sofrimento o passaporte para o futuro?

 

Opinião: Em Portugal encontrei Manuela em pleno século XXI, a viver um casamento com Henrique quando sofre com a perda da mãe. Do nada, aparentemente sem explicação, Manuela acaba por ser arrastada no tempo e dá por si a viver no ano de 1813 na cidade de Pernambuco, no Brasil. A premissa está lançada e com ela surge um bombom adicional, é que nesta união entre ficção e factos históricos, a portuguesa vive numa época diferente da sua, com todas as condicionantes que tal mudança leva consigo, mas a memória e o conhecimento continuam consigo, ajudando a saber o que poderá acontecer como uma antecipação dos factos perante o seu novo dia-a-dia.

Uma mulher dos nossos tempos que do nada se vê perante comportamentos inaceitáveis de outra época e que percebe que ao estar, sem saber como, sujeita a permanecer num espaço e tempo onde não pertence, da resignação passa à aceitação e com esse modo de estar transforma-se na apelidada por Mulher do Povo, diferente das da época e incapaz de ficar de braços traçados enquanto as injustiças e desigualdades desfilam ao seu redor.

De novo apaixonada por um homem de outra época, o coronel Francisco, que percebeu a sua diferença e rapidamente ficou rendido ao seu modo de estar e olhar para a sociedade, Manuela é a grande opositora dos costumes e ainda hábitos vividos, transformando-se num forte rosto da oposição civil, enfrentando os tempos da escravatura, a fragilidade das mulheres que são mantidas longe das grandes decisões da família e por consequência da comunidade, servindo como um ser reprodutor e cuidador. Com Manuela a interferir e ao se tornar um símbolo de obstinação, o debate perante o preconceito e a mudança para uma sociedade feita de bastantes desigualdades acontece perante esta mulher que não se deixa abater e enfrenta quem se colocar pela frente, desbravando caminhos sem medos, indo de encontro ao que nos tempos de hoje é a normalidade e que no passado histórico aconteceu como um mal maior entre as várias faixas sociais que se usavam e rebaixam como forma de progressão.

O Sonho de Amadeo | Leonardo Costa de Oliveira

Guerra e Paz

O Sonho de Amadeo

Título: O Sonho de Amadeo

Autor: Leonardo Costa de Oliveira

Editora: Guerra e Paz

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Agosto de 2021

Páginas: 136

ISBN: 978-989-702-655-3

Classificação: 2 em 5

 

Sinopse: Amadeo acorda esbaforido após sonhar que foi assassinado com um tiro no peito. Um homem idoso, que não reconhece, aponta-lhe um revólver e atira. Amadeo pinta e faz gravações dos pormenores de que se consegue lembrar, mas falta sempre o detalhe principal: o rosto do assassino.
Certo dia, recebe um envelope com um cartão-postal de uma cidade sobre a qual nunca ouviu falar. No cartão há uma imagem que o remete para um dos sonhos. Amadeo toma uma decisão: tentará encontrar aquela cidade. Por onde começar? Talvez a pista esteja na próxima noite mal dormida.

 

Opinião: O romance de Leonardo Costa de Oliveira, O Sonho de Amadeo, é a obra vencedora do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novas Obras em Língua Portuguesa, tendo sido publicada em simultâneo em Portugal e no Brasil, no entanto esta narrativa premiada não me conseguiu convencer, fazendo com que a sua leitura se tornasse arrastada. 

Sabes o que é um Urubu?

Urubu

 

Conheci os Urubus através de uma colega brasileira com quem trabalhei em tempos. Quando a brincar nos queria chamar algum nome lá vinha o 《você parece um urubizinho》. De início não sabia e nem ligava muito à expressão, até que lhe perguntei o que significa Urubu.

O tempo passou, as mudanças deram-se mas o nome destas aves nunca mais me desapareceu da mente e por vezes lá me vem a frase à memória. Proferindo, agora eu, essa mesma frase a outros, numa de brincadeira, tenho percebido que poucas são as pessoas que sabem o que é um Urubu. Assim e para que todos saibam um pouco mais sobre estes feios e nojentos animais, que se saiba em Portugal só existem em parques e zoológicos, passo a enumerar alguns atributos desta espécie.

 

Ganha dinheiro com os casinos online

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Os casinos online são a modalidade do casino atual que permite apostar em jogos de azar tradicionais, com a comodidade adicional de o fazer através da Internet, a partir de um computador, smartphone ou tablet, o que em tempos de pandemia faz a combinação entre a possibilidade de jogar e o conforto do lar. Em suma, estas plataformas virtuais, nas quais se podem fazer apostas online de forma regulamentada e legal, mas sem a necessidade de ir ao casino real para jogar e tentar a sua sorte.

A era da tecnologia avança, o que tem permitido que muitas casas de apostas convencionais tenham decidido dar novos passos a pensarem no futuro, desta vez, em direção ao mundo digital. Os jogos típicos da roleta ou as próprias máquinas de jogo foram digitalizados, apostando na versatilidade de poder jogar onde e quando queremos graças à Internet.

Tradicionalmente, os casinos eram estabelecimentos abertos ao público onde podíamos desfrutar de jogos de mesa tradicionais como o póquer, a roleta clássica e o blackjack. Esses casinos ainda existem e oferecem as máquinas de jogo em diferentes versões, entre outros jogos de sorte e azar.

Nos casinos online a diversão continua, assim como também, encontrar os melhores casinos que atendem e cumprem os mais altos padrões da empresa de jogos. Assim, a confiança nestes portais de jogos existe de forma total, oferecendo as melhores promoções e os melhores bónus, como também proporcionarem as melhores oportunidades no universo dos jogos online. 

 

A mais grandiosa experiência que podes ter

Nesta ferramenta virtual, não só poderás encontrar os casinos virtuais mais seguros, que são amigos do jogador e que possuam atendimento ao cliente profissional. Isso garante que terás a maior experiência que podes ter. Também, neste site são feitas pesquisas para poupar o tempo do utilizador, que pode assim focar o seu tempo na diversão online.

Jesus de novo com Cristina

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A 07 de Janeiro de 2019 estreou O Programa da Cristina nas manhãs da SIC e o convidado especial na primeira emissão do formato que logo iniciou na liderança foi Jorge Jesus, que se tornou amigo da apresentadora desde então, a ponto de apresentadora e treinador falarem ao telefone enquanto Jesus se encontrava na Arábia Saudita, tal como referiu em tempos a Cláudio Ramos, «Já não falo com o meu Jorge há muito tempo. Sabes que a gente falava ao telefone os dois, quando ele estava na Arábia Saudita. Ele perguntava se a amiga estava boa… a amiga sou eu. Falávamos por videochamada, que eu adorava. Estava lá ele na Arábia Saudita. Adoro o Jorge, um beijinho. A Internet no Brasil não é tão boa, por isso é que ele não me tem ligado», confessava.

Agora, com o regresso de Cristina Ferreira à TVI a ser anunciado no mesmo dia em que também Jorge Jesus é anunciado como o novo e regressado treinador ao Benfica, aposto as minhas fichas em que no dia em que Cristina arrancar com o seu novo talk show na TVI que Jorge Jesus será de novo o grande convidado para ajudar a abrilhantar a estreia. 

Curiosidade | Os casinos do Brasil

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Tapar o sol com a peneira e fazer de conta que a realidade não existe são dois traços culturais muito típicos dos portugueses. Quando uma situação ou circunstância é desagradável, fazemos de conta que não se passa nada e seguimos para a frente. Quanto mais ação isso exigir da nossa parte, pior.  

E parece que os nossos irmãos brasileiros “herdaram” esta nossa mania. A relação dos brasileiros com os casinos e os jogos de azar não podia ser mais cómica. 

 

Uma proibição… 

Portugal foi governado, durante meio século, por um regime político “encostado” aos ideais da Igreja Católica. Goste-se ou deteste-se, ninguém põe em causa que os valores conservadores orientaram totalmente a prática política. No entanto, Salazar nunca se lembrou de proibir a atividade dos casinos; felizmente para o mundo, pois talvez James Bond não existisse se o Casino do Estoril tivesse sido fechado na década de 40. 

Ora, no Brasil, que também tinha uma indústria de casinos florescente, um presidente da República lembrou-se de proibir todos os jogos de azar e fechar os casinos, em 1946. Diz-se que por influência da sua esposa, extremamente religiosa. E assim ficou até hoje – criou-se um “tabu” no Brasil à volta do tema, sendo os jogos considerados uma fonte de pecado e de vício moral e social. Está visto que Salazar era um libertino, ao permitir tal coisa entre nós… 

Curtas e Diretas | 138 | Maria Rita

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Já vos disse que fui ver ao Casino Estoril o concerto da brasileira Maria Rita e que gostei? Não conhecia quase nada sobre o seu trabalho, mas no final sai com o gosto do samba através deste concerto que começou calmo e terminou com o público de pé a aplaudir um espetáculo que vale a pena!

Paula Fernandes "m'encantou"

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Paula Fernandes estreou-se no Salão Preto e Prata do Casino Estoril para dois concertos, a 1 e 2 de Agosto, e só vos digo que poucos eram os temas que conhecia da artista, mas a verdade é que sai do espetáculo fã desta voz inconfundível de uma artista que não perde nos seus espetáculos as suas origens na música sertaneja. 

Vibrante, com bastante empatia em palco, simpática e profissional, Paula Fernandes apresentou-se ao público que encheu a sala com toda a sua simplicidade, acompanhada da banda que a acompanha em tournée. Interpretando temas bem conhecidos como Eu Sem Você, Não Precisa e Pássaro de Fogo, esta visita a Portugal contou também com a apresentação de Beijo Bom, Jeans, Traidor e Jeito de Mato. Das baladas ao arraial, do som sertanejo ao romantisco, Paula Fernandes surpreendeu e se todos gostaram tanto como eu, acredito que esta digressão intitulada de Amanhecer tem tudo para continuar a correr bem pelos países por onde a artista irá passar até ao final do ano. 

 

Não é Nada Meu

Os Boca Nervosa lançaram um tema dedicado ao esquema de Lula. «Não É Nada Meu» é o samba da amizade onde tudo o que Lula tem é dos seus amigos. Não é nada do pobre desgraçado que tem a justiça no seu encalço neste momento e que anda a ser protegido pela Presidente Dilma. Onde terminará este embrulho brasileiro recheado de corrupção?! «Não é Nada Meu», ah pois não!