Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Ciclistas

5752C001-B573-42C9-A8D0-82DA57280540.jpeg

Os ciclistas respeitadores que me desculpem qualquer coisita, mas tenho a apelar a que alguns dos humanos que circulam pelas estradas deste país em bicicleta percebam que nas estradas podem e devem circular para se manterem em forma mas pensem nas outras viaturas que andam também por ai. O apelo é mesmo o de não desrespeitarem as regras e tentarem seguir em fila para facilitar a passagem dos restantes.

Será assim tão difícil seguir em linha e não paralelamente para que carros e camiões possam seguir os seus trajetos sem demoras e receios? Uns fazem-no por desporto, outros pelo convívio e acredito que seja neste campo que muitos erram, por quererem pedalar ao mesmo tempo que vão mantendo a conversa de café em dia para que as notícias do momento sejam bem comentadas e revistas.

Já agora, em locais mais movimentados evitem levar crianças, já que por muito que os automobilistas tenham cuidado e abrandem a velocidade, pode existir sempre um deslize e depois os acidentes acontecem. Quantas estradas sem movimento ou parques com menos perigos existem disponíveis por este país fora e ainda há dias em plena estrada nacional, ao fim-de-semana com menor tráfego, vi um pai com dois menores abaixo dos dez anos de idade a circularem, com uma das crianças na frente do progenitor e a outra atrás, cada qual com a sua bicicleta. Acredito que este exemplo seria bem dispensável se o adulto tivesse a capacidade de perceber que existem locais apropriados para passear de bicicleta com os seus filhos. 

Contadores de histórias do Porto

bluedragon porto

 

Os tempos de quarentena forçada começam a pesar e também a abrandar, embora os cuidados com as proximidades tenham de continuar a fazer parte do nosso dia-a-dia por precaução com a nossa saúde e a dos outros aos poucos vamos retomando a nova normalidade. No entanto começamos com as saídas à rua para além das deslocações para o trabalho e supermercado, sendo necessário agora ocupar o tempo em sossego e com planos onde poderemos desfrutar da comunidade e onde os riscos ficam também de lado.

Para quem vive no campo caminhadas e treinos são mais fáceis, mas para os citadinos e mesmo para quem quer conhecer um pouco dos grandes centros urbanos, existem muitos pontos fortes para se visitar e companhias perfeitas para descobrir as cidades. No grande Porto encontrei em pesquisa a Bluedragon, onde as excursões pela cidade são feitas com guias locais, ou como lhes chamam “Contadores de Histórias”, e de diversas formas, podendo até ser dito que fica à vontade do cliente. Muitos podem optar por andar de bicicleta ou até mesmo conduzirem um carro que é um completo guia sobre rodas mas depois existe o Porto Walking Tour onde podem ser escolhidos três percursos distintos que acabam por se completar. O Tour de Degustação de Comida e Vinho, onde os sabores do Norte e a história ganham destaque, o modelo Mordidas e Pontos Turísticos onde comer e pontos fortes do Porto são visitados e finalmente o Melhor do Porto Walking Tour onde o centro histórico da cidade é visitado e recontado.

Fiquei com a ideia de que quando tudo melhorar e também porque somente visitei a capital do Norte duas vezes e muito de passagem, estas tours Porto serão certamente uma boa opção para conhecer o essencial e não andar à procura a solo dos melhores locais que por vezes ficam por visitar ou conhecer um pouco melhor por existirem sempre falhas com horários e descrições sobre o passado e presente de cada local turístico e monumental.

Atenção, podes ser atropelado!

trânsito paris.jpg

 

Visitar Paris tem muita coisa boa, mas também existem os cuidados a ter para turistas que estão habituados a uma circulação em vias públicas de forma calma e tranquila como geralmente acontece em Portugal. Antes de entrar no avião já me haviam informado sobre o caos do trânsito da capital de França, mas só vendo para crer é que se consegue ter noção da realidade.

O stress é uma constante em Paris, no trânsito então é necessário ter os olhos bem abertos com todos os radares bem ligados porque a qualquer momento podemos ser apanhados «na curva». Não circulei de carro, sempre de transportes públicos - Metro e Comboio - e a pé, mas em todos os sentidos consegui entender que os franceses vivem a mil à hora. No trânsito os carros são a prioridade para todos, as passadeiras sem semáforos são completamente ignoradas e ou te atiras e mostras que vais passar a via ou esperas eternos minutos numa tentativa que alguma alma se decida a parar para nos deixar passar. Além das não paragens nas passadeiras existem também por Paris as tradicionais bicicletas que tanto circulam na estrada como no momento seguinte seguem no passeio e quase te levam pela frente. Todos andam de bicicleta numa verdadeira demonstração de rapidez e de passagem por onde der jeito. Agora as modernas trotinetas elétricas também fazem parte da moldura de circulação da cidade e estas funcionam exatamente como as bicicletas. Ora nos passeios, ora nas estradas para passarem nas passadeiras como se fossem peões e continuarem o trajeto na via da avenida seguinte. Um verdadeiro caos ao cimo da terra que não fica sozinho.

É que abaixo do solo, as estações de metro também são um verdadeiro caos onde se não tiveres cuidado és atropelado por quem corre para apanhar a ligação seguinte. Corredores enormes, curvas que podem esconder um atleta bem apressado que leva tudo à frente porque não pode perder um segundo que chegue a circular com moderação. E sim, por mais que andasse atento, fui atropelado por atletas mais afoitos que não viam ninguém pela frente.