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O Informador

Há uns meses saiu aquela linda lei que proibe os carros com data de matrícula anterior a 1992 de circularem ao longo das horas de maior movimento pelas estradas lisboeta. Eu, que tenho o velhinho Opel Corsa lá tenho respeitado a lei e ontem, Domingo, voltei a usar as linhas de Metro para me deslocar dentro da capital. E não é que até não se anda mal?

Deixei o carro junto à estação do Oriente, apanhei a linha Vermelha e depois a Verde e lá fui eu para a zona da Baixa/Chiado ver as montras, fazer umas (poucas) compras e beber café com o sol a brilhar por cima da moleirinha. Aproveitei o Domingo, fui sozinho porque sentia que tinha de ter aquelas horas só para mim sem qualquer preocupação e confesso que andar de Metro dentro de Lisboa até se torna numa mais valia. Não tive qualquer problema em estacionar o carro, poupei combustível com os semáforos e o seu pára arranca habitual, não fui obrigado a pagar parque e ainda consegui fazer a viagem a ler a revista que comprei pelo caminho. O que pode correr mal quando não se tem o carro há mão para quem como eu está habituado a ter sempre as quatro rodas por perto são os horários. Com carro a sensação que se tem é que se consegue sempre chegar mais rápido a qualquer local, existindo ainda a ideia de que se existir uma emergência com o carro tudo se torna rápido. De resto e tirando também a parte do horário em que de noite as estações de Metro em Portugal ainda não estão abertas, vejo e aponto que pela nossa capital começarei a andar cada vez mais de transportes públicos porque a facilidade é muito maior. 

Lembro-me como se fosse hoje da minha primeira viagem de metro pela cidade de Lisboa. Tinha para aí uns 16 anos e fui com a minha irmã do coração Pa. O resultado não podia ser melhor do que uma aventura.

A primeira vez em que andei de metro aconteceu quando quisemos ir a um mega casting que a TVI fez para a entrada na série Morangos com Açúcar. Os testes eram feitos na Casa do Artista, perto do Centro Comercial Colombo. Planeamos tudo com os horários vistos e revistos e saímos de casa à hora planeada. Fomos de autocarro até Lisboa, depois apanhamos o metro, só que ao contrário do pretendido.

Pois é, quando entramos na linha de metro tudo parecia estar bem, não fosse depois começarmos a ver que as estações por onde estávamos a passar eram as do lado oposto ao que queríamos ir. Saímos assim que possível, demos a volta à estação e lá apanhamos a direcção correcta.

Conclusão, chegamos um pouco atrasados e quando demos por isso existiam centenas de pessoas numa fila enorme para fazer o mesmo que nós. Tivemos várias horas em pé à espera que a fila fosse diminuindo, mas como nunca mais chegava à nossa hora e depois tínhamos que voltar a casa cedo, desistimos e deixamos o sonho para trás.

Andamos desorientados no metro e depois acabamos por não fazer nada do que queríamos. Enfim, foi Uma Aventura no Metro que podia ser contada na colecção com esse mesmo nome. Hoje recordo o dia como algo bem engraçado que passamos juntos, mas na altura!...

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