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O Informador

Sem título

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Hoje simplesmente não me apetece publicar nada! Não vou escrever, não vou deitar muito mais palavras para a caixa de texto e nem penso arranjar um título pomposo e chamativo para vos agradar e vos fazer clicar no Ver Mais porque nem esse campo existirá neste pequeno e simples apontamento! Um dia em que nada me apetece publicar, fazendo gazeta porque também mereço!

Divagações

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Hoje apetece-me iniciar o dia a divagar! Divagando sobre tudo e mais alguma coisa porque se o pensamento se deixa levar por outros caminhos acabamos por vaguear por aí, percorrendo territórios e imaginações que nos ajudam a transportar a mente para outros locais onde não marcamos presença física mas conseguimos fantasiar e acreditar que nem todos os momentos reais que acontecem tenham que ser vividos sem uma pitada de esquecimento em momentos onde a mente se deixa levar e ignora situações menos positivas ou que nos deixam menos bem ao longo do dia. 

Divago tanta vez através da criação de histórias mentais que logo terminam e ficam deixadas onde foram criadas, deixando-me levar por longos minutos onde parece que o tempo para quando faço pequenas pausas e me deixo ficar, sem querer pensar em algo de concreto, mas deixando a mente livre para entrar numa realidade existente mas onde não estou naquele momento. Deixo-me facilmente levar para além da realidade, viajando por locais conhecidos, recordando situações e criando vontades que na maioria dos casos não se tornam possíveis no futuro mas que naquele momento me conseguem deixar um pouco mais completo.

É tão bom divagar sem ter um tema em concreto, deixar que a mente flutue e nos leve por ai, caminhando ao acaso e onde a verdade real do momento acaba por ficar num campo afastado e quase fora do contexto que na verdade queríamos estar a viver naquele exato minuto. Divagar é acrescentar um ponto ao ponto fulcral da história, encontrar um rumo desnecessário mas que para cada um, de forma individual, faz sentido. Entrar num caminho distante onde a vontade de criação é um bem necessário para saltarmos fora de um barco que nem sempre nos convém e é aí que tantas vezes somos levados pela nuvem onde o som real desaparece, a visão parece ficar turva e a realidade acaba por ser a que não está no nosso presente físico mas sim no consciente de cada um, tal e qual como é criada de forma individual.

Falsos desconhecidos familiares

Andar num local público, perceber que existem familiares a vir na nossa direcção, a comentarem que estou também a ir na sua direcção e quando o encontro está quase a acontecer, as pessoas mudam de sentido e quando passam a alguns metros de distância ainda conseguem olhar para o lado oposto, mesmo com o ar de comprometidas.

Não percebo como as pessoas conseguem ser assim! Quando estamos todos e precisam dos outros cumprimentam e parece que tudo é muito bonito, depois pela rua armam-se em vedetas conhecedoras do mundo e tão importantes como as pedras da calçada. As suas caras não enganam no momento do falso desconhecimento mas como a vida não segue sempre em linhas rectas, em algum dia haveremos de nos voltar a cruzar por esses locais e aí quero perceber se o olhar para o horizonte ou ter óculos de sol que mostram para onde os olhos estão virados conseguem disfarçar o embaraço do passado.

É triste acharem-se mais que os outros, mas pronto, o perdão também tem de acontecer e quando as pessoas se tornam indiferentes não custa nada cumprimentar só porque fica bem e não fazer assim as mesmas figuras que as vedetas. O tempo será revelador e quando as tiver que olhar de frente olharei e fingirei que nem as vi naquele dia em que andavam tão distraídas que podiam pisar caca de vaca sem darem por isso!