Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Informador

Tenho cá uma pena!

touradas.png

Os dados audiométricos revelam que o público rejeita cada vez mais a transmissão de touradas em canal aberto. A última palhaçada do género que a RTP transmitiu foi vista por 350 mil espetadores, longe dos milhões de outros tempos, quando muitos veneravam este estilo de espetáculo de morte do animal na arena. 

Com estes valores espera-se que a mais recente administração do canal público abra os olhos e não gaste milhares com o que não vale a pena e nem deve ter apoios!

Outra vez arroz?!

Há umas semanas a imprensa noticiou que José Eduardo Moniz estava a alterar o rumo da novela Jardins Proibidos para que esta se tornasse mais atrativa junto do público. No entanto e porque existe algo que tem custado a engolir por parte de alguém, o assunto volta e meia vem à baila e continua a marcar as capas e páginas das revistas e jornais nacionais.

Os autores foram alterados, ou melhor, acrescentados! O elenco está com várias saídas e entradas imprevistas! E a história a ser totalmente renovada, deixando o amor de lado para criar um verdadeiro drama onde mortes e traições são o prato do dia! A novela desde que foi colocada no horário das 23h00 que raramente perdeu para a sua concorrente brasileira direta, Império, no entanto a imprensa tem feito manchetes sobre as coças que os Jardins têm levado de Mar Salgado, a novela de sucesso da SIC! A questão é, se as novelas nem concorrem entre si como podem afirmar que o projeto da TVI perde para o produto da concorrência que dá mais cedo, num horário de maior consumo? É certo que o Secret Story perde para Mar Salgado, mas isso não significa que depois o canal de Queluz não volte a pegar na liderança com a novela protagonizada por Vera Kolodzig e Pedro Granger.

Os Jardins têm sido líderes de audiência no seu horário, com as mexidas que têm sido feitas pelos últimos episódios os seus valores têm vindo a subir e as coisas começam a compor-se para que esta novela deixe de ser uma continuação da trama de há quatorze anos atrás para passar a ser algo do estilo de O Beijo do Escorpião que também começou torta junto do público e ganhou a força de uma líder junto dos telespetadores.

O que é necessário mesmo para que a imprensa comece a tratar as coisas pelos nomes e deixem de noticiar que os Jardins Proibidos perdem para Mar Salgado quando nem competem entre si?! Isso seria o mesmo de dizer que o Goucha vence a Fátima quando estão em horários diferentes e no mesmo canal televisivo!

A novela da Alice

O Beijo do Escorpião é a novela de sucesso da TVI, o enredo que conseguiu dar nas vistas após alguns meses a perder espetadores no horário. Agora, pelos cafés, no talho, supermercado e até no trabalho, consegue-se ouvir falar da «novela da Alice»!

Ah pois é, todos têm andado a comentar a novela que o canal de Queluz transmite logo após o noticiário da noite! Ora porque as suas protagonistas, irmãs na ficção, tiveram nova discussão... Ora porque alguma personagem é alvejada... Ora porque existiu nova cena de sexo... Ora porque se quebram preconceitos... O que é certo é que de um momento para o outro, talvez em pouco mais de dois meses, a trama assinada por António Barreira e João Matos entrou na moda e é mais que motivo de conversa por todo o lado!

Quem não quer ver o episódio do dia, sabendo que tudo pode mudar de um momento para o outro? A novela começou com uma boa história, mas tornou-se meses depois num fenómeno com acontecimentos bomba a acontecerem diariamente e a conseguirem prender os espetadores que têm feito com que a história seja agora a preferida do público noveleiro. 

O que acontecerá hoje na «novela da Alice»? Aposto que muitos estão a comentar neste momento as promoções que estão a passar pelos intervalos e que já aguardam pelas novidades que surgirão no próximo capítulo!

Rádio Comercial

Novos resultados das audiências de rádio foram tornados públicos e a Rádio Comercial volta-se a destacar perante as suas parceiras e rivais! Eu pertenço ao universo dos ouvintes que têm ajudado a este sucesso da rádio dirigida por Pedro Ribeiro! Parabéns!

Das Manhãs da Comercial ao Todos no Top, eu estou lá! Embora não seja um ouvinte fanático de música e por consequência de rádio, quando estou em viagem, seja rápida ou prolongada, o som é uma das minhas companhias! De manhã à noite, ao almoço ou ao jantar, a Comercial está sempre sintonizada no meu carro e é a principal opção quando me deixo envolver pela rádio.

De entre as opções mais conhecidas das rádios nacionais, a fase em que a CidadeFm ocupou boas horas da minha vida já passou há algum tempo e desde aí que me deixei adoptar pela sua parceira do grupo Media Capital e não larguei mais!

Pedro Ribeiro, Nuno MarklVasco PalmeirimVanda Miranda Ana Isabel Arroja são as minhas preferências da equipa, sendo também as vozes que estão mais tempo no ar nas horas em que me faço acompanhar pela Comercial.

Parabéns por mais uma vitória de um projeto que tem vindo a mudar para melhor em função das preferências dos seus ouvintes! Obrigado!

SIC erra com apostas pimba

A guerra pelas audiências televisivas não pára nem nunca parará, mas existem coisas que se têm que perceber pelas direcções que vão saltando pelos canais generalistas... O que resulta de um lado não tem obrigatoriamente que resultar no outro!

O caso que agora detecto é o da tentativa de Júlia Pinheiro e companhia quererem fazer da sua SIC uma TVI2. Não é que façam mal, uma vez que caminham atrás do adversário, que por sinal está em primeiro lugar há anos. O que está mal é a direcção da SIC, onde se encaixam Júlia e Gabriela Sobral, que saltaram de um canal para o outro há uns anos, não perceberem que o público alvo do seu atual canal não é o mesmo do da TVI. Se por Queluz as festas com música e palhaçadas resulta, já por Carnaxide isso não acontece e depois de várias tentativas, onde todas têm corrido mal, qual a razão de agora irem insistir mais uma vez com um programa semelhante ao Somos Portugal das tardes da concorrência para substituir as séries que são transmitidas ao Domingo à tarde no canal do grupo Impresa?!

A TVI é um canal que tem, desde que foi comandado por José Eduardo Moniz, um perfil mais popular, o que na SIC isso não acontece, sendo o público central desta estação o mais exigente. Existem apostas que podem ser praticamente iguais nos dois canais, mas os seus públicos por não serem os mesmos não aceitam comer também a mesma coisa. O que a SIC está a tentar fazer é ficar mais próxima do público da TVI, mas isso têm-lhe custado melhores números e o que é um facto é que se vão tirar as séries internacionais das tardes de fim-de-semana para as substituírem por um programa popular, então só vão piorar os resultados que têm feito. Não têm liderado, mas quando o novo programa começar a ir para o ar, os resultados vão ser ainda piores. Se os testes não correm bem, qual o pensamento de se apostar num formato próprio para um público que não gosta de ver cantores e palhaçada no seu canal de eleição?

Júlia tem um perfil popular e tinha óptimos resultados na TVI por este ser um canal mais popular também, mudou-se para a SIC, e os seus resultados caíram. Por ver o que lhe aconteceu com a mudança de canal já devia ter percebido que o que funciona de um lado, como ela própria, não tem obrigatoriamente que funcionar do outro.

Mais um tiro no pé que vai ser dado pelos lados de Carnaxide por se querer andar atrás de um canal do povo quando se tem um público mais de elite! A MediaCapital deve agradecer estas decisões estratégicas dos seus rivais!

Guerra pelas audiências continua...

As audiências televisivas em Portugal têm estado envolvidas em grandes polémicas nos últimos meses e agora deu-se a rotura total de um dos canais, com outro com as mesmas intenções, para com a Comissão de Análise e Estudos de Meios, mais conhecida por CAEM.

Desde que o serviço audiométrico começou a ser prestado pela GfK que o consenso entre os vários canais televisivos não tem existido e depois de várias batalhas entre a coligação RTP/TVI e a SIC, eis que as primeiras romperam com a empresa responsável pela regulação.

Pois é, a TVI já comunicou o seu abandono para com a CAEM por esta «ignorar os pedidos da TVI e da RTP de realização de uma auditoria final ao funcionamento do serviço de audiometria prestado pela GfK, atuou de uma forma contrária à prossecução do seu fim social, conforme delimitado pelos respetivos estatutos e demonstrou não ter a capacidade para ser representativa de todos os interesses do mercado». A TVI deixou assim de se reger pelo seu regulador por falta de confiança, estando a RTP também a ponderar seguir o mesmo caminho... A «última decisão que veio confirmar tal incapacidade foi tomada na assembleia-geral do passado dia 30 de Abril  quando foi recusada sem qualquer fundamentação, a validação final do painel e das correções ao sistema audiométrico . Ou seja, ambos os canais estão bem conscientes da falta de rigor que existe no mercado neste momento e querem o corte total com o que se tem passado nos últimos tempos.

Por outro lado está a SIC que tem visto a sua vida facilitada através dos valores que lhe têm sido atribuídos pelo sistema de medição, mas como isto não vai poder continuar assim, as próximas semanas prometem porque este tema não terminou, o que aconteceu agora foi a rotura e a previsível entrada num novo ciclo que vai continuar a gerar muita discórdia.

Se RTP e TVI têm afirmado que a amostra que consta na medição não é representativa do nosso país, a SIC têm-se mostrado contente por ter o seu público alvo em maioria nesta amostra por ganhar assim uns pontos. Agora com este rompimento, os três canais irão ter que chegar a um consenso para encontrarem um novo auto-regulador que defenda um sistema funcional, consensual, equilibrado e transparente.

Não percebo porque foi preciso tanto tempo para se perceber que a situação que estava a ser abafada entre a GfK e a CAEM não tivesse este desfecho mais cedo, uma vez que o mercado televisivo sofreu com o impacto que as oscilações audiométricas têm tido, tendo os canais já afirmado várias vezes que estão a perder dinheiro devido a este mau desempenho das duas empresas, a prestadora de serviços e a reguladora dos mesmos. Esta situação já se tornou polémica há mais de um ano, não percebo então porque se teve que prolongar por tanto tempo, ainda não tendo o seu final previsto para os próximos meses.

Continuará a existir a guerra entre a SIC e RTP/TVI, mas desta vez com os dois canais praticamente de fora de uma ideia, tudo o que for feito que envolva a GfK e a CAEM perde toda a sua credibilidade, visto que já só tem um canal do seu lado, não servindo para muito então. Mas mesmo que se encontre uma nova entidade de regulação, a guerra entre canais vai continuar porque alguém vai ficar a perder face aos atuais resultados que têm sido obtidos e aí continuarão a existir as indecisões e a quezílias para se procurarem outras formas para se obterem os resultados que sejam melhores para cada canal.

Espera-se que o nosso governo olhe para esta situação, no lugar de andarem a pensar na privatização ou não da RTP que agora até dá lucro, vale mais colocarem os olhos nestes erros que deixam passar sem atuarem nas devidas alturas para que se possa dar uma ajuda às finanças através da publicidade televisiva.

GFK - Audiências televisivas

Segundo uma notícia do jornal Diário Económico...

GfK tem um mês para corrigir problemas nas audiências   

Um ano depois das polémicas, a empresa responsável pela medição dos ‘share’ alterou o painel. RTPdiz que não será preciso “rasgar o contrato” com a GfK.

Depois de um ano de audiências televisivas envoltas em polémica, os responsáveis dos canais generalistas aguardam com expectativa a entrada em vigor de um renovado painel da GfK, que venceu o concurso lançado em 2011 e que substituiu a Marktest.

A empresa de António Salvador, que está actualmente a substituir cerca de 300 dos mil lares que integravam a amostra do sistema de audiometria, tem até ao final de Fevereiro para limar arestas, corrigindo os erros detectados pela auditoria da Comissão de Análise e Estudos de Meios (CAEM).

Segundo esta informação, a empresa medidora de audiências televisivas tem só até ao final deste mês de Fevereiro para corrigir os erros da sua medição. Mas o que é um facto é que esses erros já foram detectados há um ano e nada foi feito para alterar a boa amostra que foi colocada.

Um ano depois de toda a polémica audiométrica acontecer, tudo continua igual. A mesma empresa a medir os valores diários, as mesmas pessoas a acusarem de falta de profissionalismo a empresa.... A TVI a baixar, a SIC a subir e a RTP no fosso. Resultado, comparando com os valores não oficiais das audiências em Portugal, fornecidos pela anterior empresa, a Marktest, as coisas não acontecem da mesma forma... Ou seja, TVI lidera sem percalços, SIC anda longe, só conseguindo respirar alguns dias e RTP morde várias vezes os calcanhares ao canal de Carnaxide. Quem está mal neste jogo de interesses?

Se os erros de amostra foram detectados logo no início do ano passado, se existe uma auditoria para se alterar o que está mal, porque isso não começou logo a ser feito assim que começaram a sair os resultados errados? Por um lado percebo a razão, é que o líder da GFK ao longo deste primeiro ano é o director da SIC e se o seu canal está melhor assim, não convém mexer, não é verdade? Mas os outros não fazem pressão?

A medição de audiências televisivas em Portugal parece mesmo ser como na política. Cada um puxa para o seu lado e quem manda leva sempre a melhor, tal como acontece neste caso. Quero ver se no final de Fevereiro tudo ficará mesmo resolvido e os resultados audiométricos serão visivelmente alterados. Se a mudança acontecer notar-se-à a diferença, o pior é que não acredito na alteração da amostra, mas pronto, vou estar aqui para comentar o mesmo no próximo mês!

O regresso de Doce Fugitiva

Doce FugitivaNeste momento a situação audiométrica da TVI já não é mais a mesma da de outros tempos. Com a SIC bem perto e com dias em que é líder, a estação de Queluz perdeu o seu domínio absoluto. Agora a nova solução foi recorrer a uma novela com poucos anos para tentar ajudar a levantar os finais de tarde.

Doce Fugitiva, a novela em que Rita Pereira encarnou uma freira rebelde, está de volta às tardes da TVI, mais precisamente ao horário das 18h00. Se por um lado não percebo esta opção de voltar a transmitir uma novela recente naquele horário que é tão importante, por outro percebo esta escolha, já que Doce Fugitiva foi líder enquanto esteve no ar e foi um produto de que o público gostou bastante. Sendo um produto leve, forte e com bastante comédia, poderá ser a solução a custo zero para o horário, mas...

Será que esta Doce Fugitiva vai voltar a conquistar os telespetadores como em outros tempos, ajudando novamente o canal a subir os seus valores como já o fez anteriormente? A ver vamos o que os próximos dias irão ditar!