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O Informador

Frio atendimento

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É incrível como em pleno século XXI e com a taxa de desemprego ainda um pouco elevada, existam pessoas a trabalhar com o público sem o mínimo de sensatez sobre um bom atendimento. Se não sabem lidar com os outros quando estão ao serviço, então o melhor é mesmo procurarem um emprego onde estejam sozinhos e sem qualquer contacto com os outros e deixarem assim o seu lugar vago para quem o sabe realizar em condições.

Ir a um estabelecimento, quer seja café, restaurante, loja, caravana ou padaria e perceber que atrás do balcão está uma pessoa com cara fechada, a falar com mau tom, num volume elevado a revelar ainda mais a sua má disposição, é somente meio caminho para ficar com vontade de virar costas e seguir viagem sem fazer qualquer pedido ou questão.

Será que as pessoas que gostam de trabalhar na área comercial não têm consciência do que estão a fazer perante a cordialidade e simpatia que têm de demonstrar aos clientes? Podem estar no pior dia de merda do mês, fartos das oito horas obrigatórias, indispostos por algo que comeram ou insatisfeitos pelo mau pagamento, mas uma coisa é estar mal, outra é descarregar no cliente que não tem qualquer culpa do seu estado de espírito.

Peço, por favor, que sejam educados e que se ponham no lugar dos outros. Trabalho com o cliente e sei o que é estar dos dois lados. Se sou mal recebido não volto e sempre é isso que tenho em conta quando estou em modo empregado a receber clientes que precisam de ajuda e que por vezes necessitam somente de uns minutos extra de conversa que não me custa a dar e que deixam em vários casos quem precisa de falar satisfeito para voltar onde se sentiu bem recebido. 

Curtas e Diretas #81

Sento-me na esplanada enquanto falo ao telemóvel e peço um café. Uns bons minutos depois a moça de café na mão encontra-se atrás de mim à espera que desligue a chamada para me colocar a chávena na mesa e me cobrar os 0,65€. Teve sorte que o pedido não esfriou e até estava calor!

MEO vs. Ética

Vou a uma loja para baixar o valor da factura mensal MEO e colocam-me ao telefone com um assistente que sabe-se lá onde estará. Entramos em acordo para uma migração de satélite para adsl na televisão, uma vez que anteriormente não existia nada mais que satélite aqui pela aldeia, possibilitando ao mesmo tempo baixar o valor a pagar mensalmente e com a oportunidade de ficar com duas boxs e mais canais. Tudo bem e em bom tom! Um dia passou e os técnicos da instalação não ligaram. Dois dias passaram e ninguém ligou. Ao terceiro dia eu liguei e surpresa... Afinal por aqui ainda não existe nem adsl nem fibra. Onde o moço no outro dia foi buscar tal ideia de algo inexistente pela zona? E qual a razão de não ter sido contactado entretanto para me dizerem que afinal tudo estava embrulhado e teria de ficar como estava anteriormente? Por agora, tudo fica inalterado como até aqui, embora tenha reduzido um serviço, o que acaba por diminuir o valor total da factura, no entanto agora vou esperar até que surja alguma promoção assim daquelas um pouco mais atraentes para alterar o pacote que terá de continuar a ser de satélite na televisão e adsl na internet e no telefone fixo que era totalmente indispensável mas que é praticamente obrigatório em qualquer pacote. Não gostei deste atendimento do salta pocinhas e do dá-nãodá-dá-nãodá, só para tentarem empatar durante uns dias, neste caso umas semanas, uma mudança de tarifário ou mesmo de operadora. Erraram e ficaram depois em silêncio talvez à espera que me esquecesse da situação, não percebi! Ainda dizem que as grandes empresas como a MEO têm um grande atendimento ao cliente! Nota-se!

Brinde perdido

Vou à MultiOpticas comprar líquido para as lentes de contacto. Pego num suposto cartão de pontos que vai dando direito a descontos e ofertas em modo de brinde. Só que no momento do pagamento e de receber o brinde, eis que a balconista diz que não tem brindes na loja naquele momento, só que a mesma situação já tinha acontecido anteriormente.

Será que no quadrado utilizado, se dissesse desconto de 25% ou 2 por 1 também me diziam que não seria possível realizar tal promoção por erros do sistema? Afinal para que serve aquele cartão se depois no momento exato para ser utilizado não existem os supostos presentes para os clientes?

Café da estrada

Uma viagem para férias de Alenquer até Portimão! Pelo caminho parasse para um cafézito e percebe-se que o bom atendimento e simpatia não reinam por todas as paragens!

Onde andam as boas maneiras dos proprietários dos estabelecimentos da borda da estrada, não falo daquelas meninas atenção, mas mesmo dos cafés e lojas de conveniência?! Primeiro entrasse no parque de estacionamento de umas bombas de combustível, estaciona-se e tenta-se beber café para marcar ponto a meio da viagem. Só que o senhor TóZéManel poderá não saber o que é servir com bons modos os clientes para mais tarde quando voltarem a circular na mesma via poderem parar de novo no local. 

Além do bom atendimento que não existe posso ainda falar do tipo de clientes do café da estrada. Quem pelas dez matinais pede um branquinho e uma bifana para enfrentar os quilómetros que se seguem? Ah pois é, aquele grupo familiar de clientes que já estavam no café do TóZéManel já estava a bebericar o belo do vinho. Os restos do pacote do branquinho sabem para onde foram? Pois, eu sei porque vi na esquina o patrão a beber do gargalo o que restava do pacote do branquinho saboroso do pequeno almoço dos outros.

Bem atendido desde pequeno

Quando era pequeno os meus pais iam várias vezes a uma churrasqueira por Alenquer onde as empregadas me começaram a conhecer. Hoje, 27 anos depois, elas já mudaram de local de emprego, continuando a fazer a mesma coisa, e continuam a saber o meu nome e a darem-me as boas-vindas como sempre o fizeram. Que bom!

Toda a equipa foi contratada por uma nova empresa à alguns anos e a partir da abertura do novo espaço que aqui por casa se começou a frequentar aquele novo local para comprar o almoço ou jantar assim de forma mais rápida. Hoje em dia não vou lá tanto como ia antes porque trabalho e não ando com os meus pais às compras, no entanto quando me calha ir buscar o frango ou outra refeição, tenho as boas-vindas de ponta a ponta, perguntando-se pelos pais e sabendo-se o meu nome.

Gosto de frequentar estes locais onde o produto é bom, são simpáticos e me reconhecem desde pequeno, sempre com a mesma prontidão e disposição através de um bom atendimento!

Chimarrão do Chiado... Não gostei!

Fui jantar ao Chimarrão nos Armazéns do Chiado, Lisboa, na parte interior do restaurante, e ao contrário do serviço de balcão, na sala, tudo muda e o atendimento é bem diferente e não deixa saudades!

Primeiro quero destacar os empregados que falam praticamente todos de forma sussurrada como se não quisessem ser ouvidos pelos clientes. Depois, e como falam baixo, se os questionamos com alguma coisa deixam escapar palavras e sons estranhos que não se devem pronunciar quando se está a atender alguém. Já pelo final da refeição, mal se pousam os talheres no prato existe logo alguém a dirigir-se à mesa para o tirar, não dando tempo de voltar atrás com a decisão de terminar a refeição. Além dos empregados, a comida, principalmente as carnes, apareceu-me muita vez mal passada, o que não gosto nada e deixa-me logo com vontade de não comer muito mais!

O restaurante Chimarrão nos Armazéns do Chiado não voltará a ter a minha presença na sua sala porque a primeira vez correu mal por não me sentir um cliente bem atendido pelos empregados que mostraram sempre cara feia para as mesas e cedo quiseram despachar quem estava para limparem tudo e irem para as suas casas.

Atendimento de caracol

Não tenho paciência para ir a uma loja e ter de esperar que um empregado lento como um caracol me atenda. Como é que me explicam ver pessoas bem lentas nas caixas de pagamento de grandes e conhecidas lojas dos centros comerciais? Com a falta de emprego que anda por aí e com tantas pessoas à procura de um lugar, conseguem arranjar empregados mais rápidos e competentes e sem procurarem muito.

É verdade que por vezes a pressa é inimiga da perfeição mas também não exageremos. Ir a uma loja bem frequentada e levar entre cinco e dez minutos com o pagamento de duas peças só porque a rapariga da caixa demora eternidades para mexer os braços é demais. Não consigo perceber como é que os responsáveis por aquela empregada a deixam estar naquela função, sujeitos a terem filas enormes e sem necessidade alguma.

Será que aquela moça quando vai a algum lado fazer compras não se sente incomodada se quem a está a atender demora horas para fazer o seu trabalho? Na volta estar numa fila de pagamento é algo que lhe dá prazer. Hum, que delícia!