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O Informador

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A notícia de que a nova direção da Apoiarte - Casa do Artista decidiu não renovar o contrato que tem mantido ao longo dos últimos anos com a produtora Yellow Star Company para a utilização do espaço do Teatro Armando Cortez surgiu nos meios de comunicação social e acaba por deixar o sector da cultura mais uma vez consciente de que existe mesmo um lado negro por detrás das artes que parece mostrar que por muito que se lute para seguir em frente as dificuldades sempre vão surgindo de algumas partes. 

Como é referido no comunicado enviado às redações, a produtora dirigida por Paulo Sousa Costa tem estado a utilizar o Teatro Aberto Cortez como a sua principal sala de espetáculos e também como escritórios, salas de ensaio e armazém ao longo dos últimos cinco anos e meio. Na sala várias foram as peças levadas a cena, 74 exatamente, com dezenas de sessões cada e milhares de espetadores que esgotaram os mais variados espetáculos. A sala que parecia abandonada e somente utilizada de forma esporádica passou a ganhar vida todas as semanas, quase todos os dias a partir do momento em que a Yellow Star Company se conseguiu instalar, dando vida ao espaço e tornando-o num pilar para o teatro nacional nestes anos. Agora, numa altura em que a paragem forçada devido à pandemia terminou e as artes voltam a surgir nas nossas vidas, a direção da Casa do Artista resolveu terminar o acordo com a produtora e deixou tudo o que existia para trás, dando três meses para que a saída da produtora do espaço aconteça, quando a programação da temporada já estava delineada até ao início de 2022.

Neste momento a direção da produtora começa a procurar um novo espaço, sendo conhecido que dentro da grande Lisboa os espaços teatrais estão todos ocupados por outras empresas da área, sendo possível que numa primeira instância os próximos projetos que venham a cena da Yellow Star Company poderão acontecer fora das salas da capital, até que um novo espaço surja e consiga ter as condições necessárias para poder receber artistas e público nas melhores condições como tem acontecido até aqui. Neste momento e até Julho, no Teatro Armando Cortez será possível ver as peças Monólogos da Vagina e A Ratoeira e para já é aproveitar as duas boas produções que se voltarem não será mais na sala que pertence ao património da Casa do Artista. 

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A alteração já andava a ser preparada, mas agora, na preparação do Orçamento de Estado para 2019, o Bloco de Esquerda conseguiu levar a melhor e acordou com o Governo liderado por António Costa a redução do imposto sobre os espetáculos culturais de 13% para 6%. 

Foi Mariana Mortágua, após reunião do partido com o Primeiro-Ministro, que anunciou esta vitória para as atividades culturais onde se incluem o teatro e os concertos. O IVA sobre os espetáculos será assim reduzido no próximo ano, numa vitória para as artes nacionais. 

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Uma ida ao Teatro é muitas vezes desprezada por quem não se deixa envolver pela magia da reação de cada ator perante o público, sem disfarces e com a impossibilidade de voltar atrás para refazer qualquer cena menos bem conseguida. No Teatro existe a verdade de cada história contada onde cada representante dá o seu melhor sabendo que não tem filtro para recuar e voltar atrás. 

Ficar sentado ao longo de cada sessão teatral revela o encontro com várias histórias onde da realidade à imaginação tudo é possível, permitindo ao público pegar em cada criação para se deixar levar através da imaginação e dos pensamentos que se elevam ao longo de situações de receio, medo, aflição, alegria, homenagem, sinceridade, verdade, memória e acima de tudo pelo amor à arte. Estando perante um bom texto representado por quem sabe e num cenário bem conseguido acaba por ser o caminho exato para que o aconchego perante cada espetáculo aconteça, o tempo passe e a história que nos é contada seja vivida, tal como se conhecêssemos cada personagem e seguíssemos o seu caminho, torcendo por um final feliz, tal como nas mais diversas situações da vida. 

O Teatro tem os seus pontos especiais, tem a presença física de cada um a marcar a diferença porque tudo acontece cara-a-cara, por vezes bem de perto, mostrando os bons artistas o que valem a quem os vês a nu e de forma crua quando entram em palco e dão vida a personagens tão reais quanto eles mas na maioria dos casos bem diferentes do que sentem.

A alteração do ser social para o ser representado é notória e só no Teatro a visão sobre a transformação é possível como se tudo acontece num segundo porque o rosto que ainda agora estava a representar já está no momento seguinte a agradecer ao público pelos aplausos perante um bom trabalho, mostrando o que sente sobre o que acabou de apresentar a quem apreciou o seu trabalho.

Por vezes olho para o Twitter e percebo como nós, portugueses, adoramos tanto o Futebol! Os Assuntos do Momento conseguem em algumas horas de determinados dias serem totalmente ocupados por esta prática desportiva! Assim fizessem o mesmo com a literatura, teatro, cinema e pelas artes em geral!

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Situada no centro de Alcáçovas, vila alentejana, encontramos a Capela das Conchas, fundada em 1622 por D. Henrique Henriques.

Com uma decoração fora do comum, para mais num local distante do mar, esta capela tem as suas paredes e tetos recheados de conchas. Segundo a história, estes elementos foram recolhidos ao longo dos caminhos que os portugueses navegaram e colocados assim, por pessoas dedicadas e verdadeiros artistas, neste espaço que ainda hoje contém vestígios da beleza implantada. Fazendo jus pela tradição marítima nacional, esta capela e seus jardins adjacentes estão adornados com verdadeiras obras de arte com desenhos pormenorizados sobre o tema religioso, como é o caso das pombas que se encontram nos cantos do teto e os anjos junto de uma das entradas exteriores. No jardim também os canteiros e fontes estão embelezados com coloridos trabalhos de conchas de diferentes cores e tamanhos.

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Os lápis entraram na Arte e neste momento já não servem somente para pintar. É que existem artistas que andam a utilizar e reutilizar lápis para criar peças únicas que resultam em fantásticos trabalhos que de tão minuciosos têm feito sucesso.

Estas criações originais e com muito trabalho onde os lápis são moldados de forma a tornarem-se pequenas esculturas só é possível com a dedicação dos seus artistas que aos poucos têm elevado a fasquia e neste momento através dos lápis já é possível ver peças como corações, pregos, chaves e correntes, entre inúmeras opções que têm ganho vida através deste método. 

Num outro ponto existem as recriações de quadros famosos como se se tratasse de um grafite que ao longe ninguém diria que a imagem é feita somente de lápis de vários tamanhos, feitios e cores. Um autêntico trabalho de minúcia e perfeição. 

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Joana de Vasconcelos criou um terço gigante para expor no Santuário de Fátima e deu-lhe o nome de Suspensão. Serei só eu a não gostar da obra e do seu nome?

Foi mostrado hoje o terço de vinte e seis metros e que ficará iluminado a partir de 12 de Maio todas as noites a partir das 21h00, hora em que se inicia a oração do rosário na Capelinha das Aparições.

Joana Vasconcelos foi a criadora desta obra que está colocada junto à Igreja da Santíssima Trindade no Santuário de Fátima. A peça feita de contas brancas será oficialmente inaugurada na noite de 12 de Maio na presença do Papa Francisco e no momento de se rezar o terço no Centenário das Aparições de Fátima. 

Para Joana o nome escolhido para a peça «tem a ver com esta relação entre o céu e a terra e a luz» que ilumina o caminho, mostrando gosto em fazer parte das celebrações de um momento importante para a religião mundial e para os católicos portugueses. 

Sabias que os Museus e Monumentos da nossa capital no primeiro Domingo de cada mês estão com entrada livre? Ah pois é, não sabias e agora já estás a repensar os planos que tinhas para o fim-de-semana que se aproxima, não é?

Podes ficar a saber mais informações sobre a iniciativa pelas páginas que se seguem...

Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

Museu de Arte Popular

Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea

Museu da Música

Museu Nacional de Arqueologia

Museu Nacional de Arte Antiga

Museu Nacional do Azulejo

Museu Nacional dos Coches

Museu Nacional de Etnologia

Museu Nacional do Teatro

Museu Nacional do Traje

Palácio Nacional da Ajuda

Mosteiro de Jerónimos

Panteão Nacional

Torre de Belém

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Estreia hoje no Auditório do Casino Estoril uma nova temporada de Rapazes Nus a Cantar!, o espetáculo de Henriques Feist que já esteve em cena há uns anos e que volta assim aos palcos com um elenco renovado e um texto com algumas alterações ajustadas à realidade mundial e principalmente nacional!

Dança, canto e representação estarão presentes nesta comédia musical concebida originalmente por Robert Schrock. Com a nudez masculina em destaque, Rapazes Nus a Cantar tem reunido pelos países por onde já passou uma grande variedade de público que não se coibe de se sentar pelas salas para aplaudir o artista sem guarda-roupa mas com talento. A boa disposição deste espetáculo já passou por Roma, Sidney, Cidade do Cabo, Londres, Oslo, Amesterdão, Hamburgo, Joanesburgo, Madrid, Paris, Tóquio, Houston, São Francisco, Forte Lauderdale, Portland, Chicago e São Diego. Isto não é ser grande?

Amor e InformaçãoO ano por aqui começa também com a presença pela Sala Azul do Teatro Aberto onde irei assistir ao mais recente espetáculo Amor e Informação, da autoria de Caryl Churchill. Será hoje, pelas 21h30, e depois revelarei a opinião sobre o mesmo pelos próximos dias!

O ano cultural tem assim início na minha vida! Desejem-me bom espetáculo e façam o mesmo sempre que possível porque a arte é um bem social tão desvalorizado nacionalmente!

Amor e Informação, de Caryl Churchill

Sinopse: Ama-se e deixa-se de amar, perde-se a memória de quem se amou, recorda-se os tempos do amor, faz-se o luto, vai-se à procura da intensidade do sentir longe da civilização, tem-se uma paixão virtual difícil de explicar, idolatra-se uma estrela até à loucura. Quer-se saber mais, esconder o que se sabe, revelar segredos, não esquecer nada, conhecer o futuro, perceber a dor, o medo, o significado das palavras, o sentido da vida. Como num caleidoscópio ou num zapping de imagens, surgem mais de 100 personagens em mais de 50 peças curtas e outros tantos intermezzos, criados por esta encenação, numa proposta teatral invulgar que investiga sempre de novos pontos de vista os múltiplos aspectos da nossa infinita necessidade de amor e de conhecimento.

Encenação: João Lourenço

Com: Ana Guiomar | Carlos Malvarez | Cristóvão Campos | Francisco Pestana | Irene Cruz | João Vicente | Marta Dias | Marta Ribeiro | Melim Teixeira | Patrícia André | Paulo Oom | Rui Neto | Teresa Sobral

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