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O Informador

Netflix adapta livros de Roald Dahl

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A Netflix anunciou há dias que irá adaptar para séries animadas alguns dos clássicos literários da autoria de Roald Dahl.

Através de uma nova parceria entre a Netflix e a Roald Dahl Story Company as histórias que até agora têm conquistado no campo literário serão transformadas em produções animadas para voltarem a conquistar quem leu e atrair novos públicos para este universo criativo que espalha importantes mensagens positivas pela forma como são transmitidas com recurso à magia e encantamento que só Roald conseguiu colocar nas suas criações. 

Com mais de quarenta títulos lançados e publicados em todo o Mundo, Roald Dahl é um dos escritores de literatura infantil mais vendidos, sendo assim uma referência para miúdos e graúdos que já tiveram contacto com a sua obra.

Coco [Disney]

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Existem filmes que passam por nós e que não conquistam, no entanto existem películas que do início ao final da sua história contam com um desenrolar tão forte que cada momento torna-se especial, tal como acontece com Coco, um dos filmes Disney que mais apreciei pelos últimos anos. 

Miguel é um jovem que vive com várias gerações familiares onde uma fábrica de sapatos lhes dá sustento, mas este mexicano não quer continuar a trilhar os passos dos avós, dos pais e o que o destino lhe tem reservado, lutando pelo sonho, tornar-se num guitarrista e cantor famoso, tal como o seu grande ídolo Ernesto de la Cruz. Mas o passado da família não facilita Miguel a lutar pelos seus objetivos artísticos e a partir daí começa a aventura do jovem. 

Entre o passado e o presente, a vida e a morte, Miguel parte à descoberta sobre a história que o impede no presente de entrar no mundo musical. Percorrendo o caminho até ao Mundo dos Mortos, Miguel encontra os seus antepassados onde a busca da verdade toma lugar num universo diferente dentro da História e tradições do México. Num filme emotivo e que conquista o espetador pela simplicidade e carisma que, mais uma vez, a Disney conseguiu colocar no seu personagem. Miguel é um jovem lutador, conquistador e que não se deixa ficar pelas palavras que lhe vão sendo ditas, lutando pela sua vontade e sabendo quais os seus reais objetivos. Coco é uma história familiar inspiradora com um desenlace surpreende onde a perseverança de um jovem conquista o público que se vai apaixonando pela luta de Miguel para voltar a casa mas ao mesmo tempo sem querer deixar a verdade para trás, lutando assim para repor um passado mal contado. 

Vaiana, a Disney cria magia!

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Vaiana não irá ter o sucesso de Frozen porque existem vários fatores que não levarão este filme ao sucesso de bilheteira do anterior e muito menos aos derivados que o filme deu em séries animadas, artigos de merchandising e afins, no entanto de uma coisa tenho a certeza. A Disney é a melhor produtora de filmes animados a criar emoções junto do público de todas as idades. 

União, família, amor, persistência, ambição, crença, vontade, bondade, força e garra são alguns dos valores que poderão ser vistos em Vaiana. Um filme que não se destina ao público dos anteriores sucessos com a marca Dinsey, já que parece-me ter uma história mais puxada e que afasta e acaba por cansar os mais pequenos, nesta luta pelo regresso à paz e bem-estar de uma comunidade, a jovem transmite emoções ao mesmo tempo que se vê envolvida em lutas e desafios que devido às imagens não agradam na totalidade aos mais pequenos que se cansam a meio do filme. Já me tinham dito que isso acontecia e constantei o facto quando se parte para intervalo e ouvem-se várias vozes a pedirem para ir embora. Esta película infantil tem uma faixa etária mais elevada que Frozen, fugindo também das histórias mais simples de família. Aqui existe uma família, mas existe muito uma Vaiana em busca de reconquistar o que foi perdido ao lado de um ser que pode ser confundido por um ogre primeiramente mal disposto. 

A par desta nova aventura com o selo de qualidade Disney ser mais pesada, existe um outro facto que me parece ser até forte para que Vaiana não pegue. Por muito que se queira e podemos avaliar pelas décadas de princesas que já existem, onde estão as princesas de sucesso negras, mulatas ou mestiças? Pois, os maiores sucessos foram todos com princesas brancas, louras ou morenas, mas brancas. O preconceito continua a existir e por muito que se queira isso é percetível também nos desenhos animados. 

Mínimos

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Prometia, tem cumprido junto da maioria do público mas não me convenceu! É certo que gostei e soltei várias gargalhadas ao longo dos noventa minutos de Mínimos, no entanto não sai da sala de cimena com a sensação que esperava.

Usando a boa fama que os pequenos bonecos amarelos conseguiram junto dos fãs em Gru, o Maldisposto, a aposta é certeira num filme protagonizado pelos verdadeiros heróis de outrora, no entanto podiam ter feito um outro enredo em detrimento das perseguições onde os maus da fita existem sempre.

Não gosto de ver filmes animados onde tudo se baseia nos bonecos andarem atrás dos vilões para salvarem a honra do convento, neste caso a honra da coroa. Qual a razão de não terem feito o filme com os Mínimos com uma história familiar e bem mais animada sem armas e maroscas para conseguirem alcançar o que tanto queriam?

Certo que os pequenos vivem em comunidade e protegem-se mutuamente, lutando como um todo e passando uma grande mensagem nesse campo, no entanto esse estilo é deveras irritante nos momentos em que Scarlett interege com a comunidade amarela de forma completamente desnecessária.

Divertida-Mente (Inside Out)

Um filme de animação geralmente é sinónimo de emoção! Não sei se por recordar a infância ou pela mensagem que geralmente este género de películas consegue passar aos mais atentos! Em plenas férias existiu um tempinho ao serão para visitar uma sala de cinema e assistir a Divertida-Mente (Inside Out). Se estava há espera de gostar? Não porque nem tinha pensado em ver este filme! No final posso dizer que a missão desta produção é cumprida junto de pequenos e graúdos!

Alegria, Medo, Raiva, Repulsa e Tristeza são os grandes poderosos de Inside Out, onde a divertida equipa de pequenas vozes residentes na cabeça de Riley faz das suas para alterar os pensamentos e comportamentos da jovem. Agindo em grupo e nem sempre de acordo, o quintento vai agindo consoante o que os seres que interagem com a sua «protegida» vão fazendo, no entanto nem sempre conseguem seguir em frente com as suas ambições para deixarem Riley na melhor das formas. Com contratempos e muita aventura, as cinco vozes são confrontadas com o inesperado e a separação entre si, o que não corre da melhor das formas perante as funções que têm para desempenhar. A amizade, o cuidado, a protecção e a perseverança são pratos fortes da aventura que estes pequenos seres da consciência terão de enfrentar para que tudo corra da melhor das formas com a jovem que têm aos seus cuidados. 

Famílias, a Heidi está de volta!

Mais de quatro décadas depois do grande sucesso da chegada de Heidi aos televisores mundiais, eis que o regresso está a acontecer, tendo alguns países já estreado a nova versão da série que conquistou miúdos e graúdos na altura e que agora terá a difícil tarefa de voltar para tentar roubar as atenções dos mais novos do século XXI que preferem animações com violência por todos os lados.

Os pais e famílias que vibraram nas suas épocas com a Heidi e os seus amigos do campo podem, a partir de Junho em Portugal, voltar a ver as aventuras desta pequena endiabrada através do Canal Panda. Com 39 episódios numa primeira e renovada temporada, novas aventuras com o avô, o pastor Pedro, Clara e a senhora Rottenmeier foram preparadas onde novas personagens se juntam pelos Alpes para animarem esta versão de um clássico acarinhado por todos os graúdos.

Conseguirão as famílias colocar os mais novos a gostarem e vibrarem tanto com cada episódio de Heidi como pais, avós e não só o fizeram no seu tempo? Tenho as minhas dúvidas, mas isto sim é uma boa notícia no campo da animação infantil que tem sido transmida por vários dos canais nacionais dedicados aos mais novos pelos últimos anos!

Os Pinguins de Madagáscar

Os Pinguins

Os Pinguins de Madagáscar estão nos cinemas nacionais e se o filme que deu origem a este deslize fez sucesso por onde passou, desta vez a aposta da DreamWorks não conquistou!

Os famosos pinguins de Madagáscar regressaram ao lado de uma organização de intervenção secreta, os Vento do Norte, para juntos protegerem os animais que andam a ser raptados pelo Dr. Octavius. Todo o filme de animação vai acontecendo em busca dos pinguins raptados de vários pontos mundiais e no final a sensação com que se sai da sala de cinema é «ok, isto não valeu a pena ser visto».

Os Pinguins de Magagáscar não acrescenta nada ao panorama cinematográfico, deixando muito a desejar sobre o que poderá vir a seguir envolvendo as personagens do conhecido filme que deu origem a esta história de xaxa. 

Uma dica sobre a película... Não vejam!

Rir com vontade

É bom rir e dizem os entendidos que o ato de rir ajuda ao desenvolvimento muscular e também ao bem estar físico. Por estes dias consegui colocar a risota em dia em poucas horas e só posso dizer que é tão bom ter amigos como os meus!

Estando tristes ou alegres, o que conta é estarmos juntos e quando é no momento de rir com piadas espontâneas e conversas secretas de cada um, então aí acredito que somos únicos e que poucos conseguem compreender as verdadeiras razões que tanto nos alegram, muitas vezes sem qualquer sentido concreto. Nem sempre estamos virados para a brincadeira, mas quando o contrário acontece conseguimos rir com a verdadeira vontade do ato, não tendo que forçar ou disfarçar o que nos vai na alma.

Partilhamos aventuras e pensamentos e divertimos-nos assim, com alegria onde tudo pode ser dito ao ponto das dores musculares começarem a surgir só porque o ato é tão acima do normal que não conseguimos controlar as gargalhadas, o choro e o desafio de nos entretermos mutuamente.

Rir com vontade consigo em várias situações mas é com eles que atinjo com uma maior facilidade o clímax da boa disposição! Os amigos têm destas coisas, sem dúvida alguma!

Apoio à Selecção Nacional

https://www.youtube.com/watch?v=fdoRKmxKPEk&feature=youtu.be

O apoio à Selecção Nacional para o Mundial de 2014, no Brasil, já começou e com ele diversas campanhas estão a ser desenvolvidas para serem partilhadas, tudo para ajudar todo o grupo que parte daqui a uns dias para o outro lado do Atlântico em busca da vitória.

A SmartKiss acaba de lançar este divertido vídeo de animação, o primeiro de uma série com vários episódios que irão acompanhar os craques ao longo do torneio. Com início na chegada a Óbidos, a nossa Selecção já está na fase de treinos para poder garantir algumas alegrias aos portugueses daqui a uns dias e é isso que aqui é mostrado de forma animada!

Cristiano Ronaldo e companhia viraram bonecos animados nesta série de animação que tem aqui o seu começo e onde se espera que o final feliz apareça!

Partilhem o vídeo com a hashtag #skportugal e comecem já a comentar como os craques se irão comportar em campo e também pela continuação destes divertidos vídeos!

Bobine Rebellis no Teatro Turim

Bobine RebellisO Ciclo de Cinema proporcionado pela Bobine Rebellis no Teatro Turim já começou e O Informador marcou presença no primeiro dia, a primeira de quatro quintas-feiras de Abril em que curtas-metragens que não chegam aos grandes circuitos comerciais ganham visibilidade junto do público. Homecoming, de Filipe Coutinho, Embargado, de Leandro Silva, Quando Aprendi a Não Ter Medo da Morte e A Menina com Medo do Escuro, ambas de Maria Reis Andrade e Sementes e Frutos, de Rafael Gonçalves, foram as cinco curtas a que pude assistir e às quais posso dar nota positiva no seu conjunto.

Em Homecoming é retratado um lema humano onde a morte espreita, existindo um amor entre progenitor e filha e uma traição por parte da sua companheira. Tendo uma morte final já esperada, retratando assim os últimos dias de vida de um homem a quem lhe foi diagnosticado um tumor e que deixou de lutar pela vida pela falta de paz interior, esta curta gravada em inglês tem tudo para conseguir conquistar um público mais vasto, sendo o tipo de produto que os amantes do romance e do drama gostam de ver passar numa grande tela de cinema. Inspirado em factos reais e familiares, Filipe Coutinho retratou assim um tema que lhe esteve próximo e fê-lo da melhor maneira.

Com Embargado o seu criador Leandro Silva conseguiu em jeito de making off unir a ficção com a realidade fugindo da tradicional gravação deste género de produtos, deixando os espetadores com o pensamento que tudo o que é visto é mesmo verdade, não existindo ponta de ficção. Uma excelente ideia, que consegue enganar facilmente o público através da sua história que levou seis meses a gravar e que já conseguiu infiltrar-se em dois ou três festivais de curtas desde que foi criada. Um produto que não consegue conquistar todos, mas que tem o seu alvo bem definido, conseguindo cativar.

Maria Reis Andrade criou em casa as suas duas curtas animadas, Quando Aprendi a Não Ter Medo da Morte e A Menina com Medo do Escuro, mostrando assim a sua preferência por uma arte do cinema que não é muito vista. Através de rabiscos onde são criadas personagens a preto e branco, ambas as rápidas histórias contam o medo e os receios que talvez a sua autora também foi sentido ao longo do tempo, com as inseguranças que a vida profissional e o futuro lhe podem dar. A luta para com a morte que pode aparecer a qualquer momento e o medo do escuro bem presente nas crianças foram os temas que inspiraram a Maria nestas suas produções animadas.

Sementes e Frutos, de Rafael Gonçalves, explora um lado mais sensitivo em detrimento do cerebral, mostrando as ideias e vontades do seu criador em determinada altura. Para o seu realizador, autor e produtor, esta curta é uma homenagem à família, mostrando a calma do campo, sem falas e onde a natureza reina, deixando o tempo passar à espera do amanhã. Uma produção simples e pessoal que não consegue lutar com as histórias comerciais.

Cinco curtas-metragens, quatro autores e quatro estilos bem diferentes... O drama, a comédia, a animação e o relaxamento são as formas com que consigo identificar estes cinco produtos de autores nacionais que não têm conseguido mostrar o seu trabalho pelos grandes festivais cinematográficos que têm tido destaque por todo o país.

Quanto ao Bobine Rebellis é uma excelente ideia, mostrando que em Portugal existe muito por onde explorar no que toca ao cinema não patrocinado e que são precisos apoios para tais produções poderem ter destaque nas grandes salas. Uma união que nasceu e que tem pernas para continuar a mostrar horas e horas de pequenos filmes que mostram a ambição dos seus criadores para conseguirem vingar no mercado com as suas ideias.

Todas as quintas-feiras de Abril, no Teatro Turim, pelas 21h30 e pelo preço de 3€. Vale a pena ver estas e outras curtas que recebem depois os comentários de Gonçalo M. Tavares, Nuno Galopim, Teresa Tavares e Fernando Alvim, um em cada sessão e pela ordem mencionada!