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O Informador

Já vos contei?

Dezembro está a aproximar-se e nesse mesmo mês, se as coisas correrem dentro do previsto, serei tio emprestado da Madalena! Yeh, os meus afilhados de casamento estão à espera da primeira filha que já está formada e a ganhar peso dentro da barriga da mamã. 

Já a senti! Já a trato por Madalena e começa a contagem decrescente para poder ir ao hospital conhecer a minha mais recente sobrinha, aquela que vou ver sempre como se fosse da minha família. Faltam três meses e pouco para ela nascer e começar a olhar-me nos olhos, momento em irá perceber quem é o tio fixe que vai andar sempre pela sua vida, umas vezes mais presente, outras mais ausente, mas isso é o normal em mim.

Amizade da Saúde

Li por um blogue nacional que por sua vez ouviu numa rádio que o facto de ter muitos amigos é bom para a saúde. Será que deverei ter medo de estar prestes a terminar de viver por ter um grupo bem restrito de pessoas que considero de verdadeiros amigos?

Conforme fui lendo o dito texto fui ao mesmo tempo pensado nas pessoas que coloco dentro do lote da amizade, deixando os conhecidos e os outros, aquele que nem sei bem o que são, para trás. Fazendo as contas percebi que os poucos e bons que tenho chegam-me perfeitamente por serem os que fui escolhendo e também os que me deixaram ficar nas suas vidas. Somos mesmo poucos, existindo uma distinção entre as pessoas que estão comigo e aquelas com quem me vou cruzando, cumprimentando e não desejando que passe disso. Os suficientes amigos que tenho chegam-me para o gasto mas agora fiquei a pensar que poderei estar a colocar a minha rica saúde em risco por ser assim tão ganancioso quando se fala de amizade.

Só um pormenor que me saltou à vista também pelo dito texto do blogger... Será que os variadíssimos amigos que existem pelas redes sociais também contarão para um melhoramento do estado de saúde? É que se assim for estou um pouco mais descansado, embora não conheça talvez uns noventa por cento das pessoas com que tenha «amizade» pelo Facebook, TwitterInstagram ou Goodreads.

Estarei com a vida em perigo?! Que grande estudo!

Rir com vontade

É bom rir e dizem os entendidos que o ato de rir ajuda ao desenvolvimento muscular e também ao bem estar físico. Por estes dias consegui colocar a risota em dia em poucas horas e só posso dizer que é tão bom ter amigos como os meus!

Estando tristes ou alegres, o que conta é estarmos juntos e quando é no momento de rir com piadas espontâneas e conversas secretas de cada um, então aí acredito que somos únicos e que poucos conseguem compreender as verdadeiras razões que tanto nos alegram, muitas vezes sem qualquer sentido concreto. Nem sempre estamos virados para a brincadeira, mas quando o contrário acontece conseguimos rir com a verdadeira vontade do ato, não tendo que forçar ou disfarçar o que nos vai na alma.

Partilhamos aventuras e pensamentos e divertimos-nos assim, com alegria onde tudo pode ser dito ao ponto das dores musculares começarem a surgir só porque o ato é tão acima do normal que não conseguimos controlar as gargalhadas, o choro e o desafio de nos entretermos mutuamente.

Rir com vontade consigo em várias situações mas é com eles que atinjo com uma maior facilidade o clímax da boa disposição! Os amigos têm destas coisas, sem dúvida alguma!

Discurso emocionado de Judite

É muito difícil viver sobre fortes emoções, uma grande saudade e uma grande dor íntima e ser capa todas as semanas das diversas revistas. Mas eu quero agradecer, do fundo do coração, às centenas de pessoas que se dirigiram até mim e às quais eu não posso responder individualmente. Foram cartas, foram mails, telegramas…

Pessoas que disseram que afinal eu era tão humana quanto elas. Nós somos tão humanos quanto o cidadão comum, quanto as pessoas que estão aí do outro lado a ver-nos. Sofremos da mesma forma, amamos da mesma forma e é tudo igual. Quando acontecem coisas positivas acontecem para todos, quando acontecem coisas negativas elas também acontecem para todos.

Também não posso deixar de dar uma palavra para as muitas pessoas que tiveram comigo e têm estado comigo mas, não podendo falar em todas elas falo apenas numa, o meu colega José Alberto Carvalho. Um grande abraço, um grande beijo de coração para coração. Quanto a si, obrigada, boa noite.

Judite Sousa regressou à antena da TVI com uma entrevista dividida em duas partes ao longo da semana a Cristiano Ronaldo, mas foi com o professor Marcelo Rebelo de Sousa que a jornalista voltou ao estúdio de informação do canal e aos diretos. Se na entrevista a CR7 Judite mostrou-se nervosa e ausente, na condução do seu primeiro noticiário após o regresso ao pequeno ecrã, a pivô, embora ainda nervosa e insegura, revelou o lado profissional que sempre lhe foi característico, com mais pausas no discurso do que o habitual mas com um bom momento esperado por todos! Só no final, quando o professor lhe deu algumas palavras sobre a perda do filho, aí sim, Judite fraquejou, tal como seria de esperar!

Ao longo da conversa sobre os assuntos da atualidade com Marcelo Rebelo de Sousa a jornalista manteve-se sempre presente na conversa, mostrando que está de regresso e com força para a dedicação total ao trabalho. No final, quando Marcelo lhe dirigiu palavras de esperança futura, Judite também comentou o que lhe aconteceu!

Agradecendo o apoio de todos, do público aos amigos, familiares e colegas de profissão, a jornalista agradeceu a José Alberto Carvalho por tudo o que fez ao longo dos dois meses do seu sofrimento contínuo, tendo também agradecido a todas as pessoas que se dirigiram a si pessoalmente ou através de emails, comentando ainda a dor que é ver o seu nome pela imprensa com as várias notícias sobre a morte do André.

A profissional falou diretamente para a câmara, querendo terminar com o assunto publicamente num discurso de agradecimento a todos, acabando emocionada por estar de volta, por sentir que é acarinhada e que é a trabalhar que tem de estar neste momento! Judite Sousa é uma das melhores jornalista e com o tempo vai recuperar o que nunca perdeu, a sua essência!

Um final do Jornal das 8 de Domingo diferente do habitual e com a emoção à flor da pele! E como o professor afirmou... É bom tê-la de volta!

A Feira de Alenquer

Este ano fui há Feira da Ascenção de Alenquer com o pessoal e após talvez três ou quatro anos de ausência, eis que o regresso aconteceu no passado Sábado e posso dizer que me diverti muito, não pelas atracções do espaço mas sim pela boa companhia... Os amigos!

Comecei pelo final de tarde a assistir à demonstração de Zumba das meninas do grupo! Elas dançaram mais ou menos uma hora com o sol a fazer-se sentir e conseguiram arrasar, mas outra coisa não esperava, claro está! Depois disso foi tempo de irem ao banho e nós, os mero espetadores do espetáculo, à espera! Não, elas não demoraram duas horas no banho e conseguiram ser rápidas, também com a minha insistência para que se despachassem para irmos jantar, não podiam fazer outra coisa!

Por volta das 21h30 já estávamos de volta à feira e preparados para saborear umas bifanas em qualquer tasca! Fomos a uma, pedimos uma «bifa», como a minha quase afilhada chama às famosas sandes, e uma sangria, serviram a bebida e pediram-nos para esperar que fossem buscar pão. O que aconteceu? Resolvemos ir a outra tasquinha comprar a «bifa» e tivemos talvez ai uns quinze minutos à espera de ver as sandes pelas mãos. Comi a primeira e fomos, os meninos, comprar outra à tasca do lado e aí sim, valeu a pena! A bifana muito bem servida e saborosa, deixando qualquer um a desejar outra logo de seguida!

Jantar feito e foi hora de ir dar uma volta pelos stands da feira! Visitamos as exposições com os produtores locais a mostrarem o que andam a fazer e com os comerciantes a mostrarem que Alenquer ainda tem ideias e algo para dar na fraca economia em que o país se encontra neste momento. Comida, stands e chegou a hora da parvoíce ao som de um dj que decidiu dar música a todos os visitantes do espaço! A música estava lá e nós divertimos-nos com baboseiras e parvoíces, tal como é costume quando estamos todos juntos! Mais para o final, lá para a 01h00, hora de ir às diversões... Andei pelo grilo e nos carrinhos de choque, comi uma fartura, logo de seguida um pão com chouriço e pouco depois a cama já esperava por mim! Regressei a casa e agora estou a terminar de escrever este texto sobre o serão de ontem!

Para o ano há mais e eu quero marcar nova presença, poderá ser?

Passagem de ano com os amigos

2013 já se foi e 2014 já chegou! O meu salto deu-se ao lado dos amigos que eu adoro e que me deixaram feliz por podermos viver por uns dias juntos e em boa companhia! E saber que todos sentem o mesmo que eu... É óptimo!

Bebemos, cantamos, compramos, cozinhamos, comemos, conversamos, dançamos, divertimos, dormimos, jogamos, partilhamos, parvamos, passeamos, rimos... Fizemos trinta por uma linha, como se costuma dizer, e foi tão bom! Foram dias e noites agradáveis ao lado da família de coração que cada um foi escolhendo ao longo da vida e as últimas horas do último ano e as primeiras deste já estão memorizadas para não mais esquecer!

Sempre existirão momentos como estes, mas alguns tornam-se especiais!

Passagem de ano da família

A passagem de ano da minha família é sempre bem diferente do Natal. No salto para um novo lote de doze meses todos se juntam e a festa é feita com talvez vinte pessoas sentadas à mesa entre os grelhados e os cozidos, as febras e os doces. Na família a passagem para um novo ano é um momento de união e festejo!

Pais, tios, primos, tios-avós, pequenos primos... Todos se juntam naquele serão como manda a tradição! Cada qual leva partes da refeição que se estende pela noite fora e o final de tarde é passado a ultimar os preparativos para nada faltar na mesa onde sobra sempre algo para o almoço e jantar do dia seguinte.

Momentos alegres e algumas peripécias engraçadas pelo meio, é assim que as últimas horas de Dezembro são passadas, dando as boas-vindas ao Janeiro que trás consigo todo um novo ano pela frente. Conversas, gritos, música, televisão, barulho... Acima de tudo, a passagem de ano da minha família é uma completa balbúrdia familiar! Que coisa boa!

Um pormenor, esta será a sétima vez em que passo o último dia do ano e o primeiro do próximo longe do seio familiar, passando entre a outra família, a do coração e a que escolhi!

Amizade e Carinho é assim

ana e euEu não a tenho que ver todas os dias, semanas e meses, mas sei que ela está lá! Quando nos voltamos a encontrar, mesmo passados bons meses, tudo muda e parece que foi ontem que estivemos juntos pela última vez.

Adoro esta miúda rabina e pequenina! Cheguei a um ciclo de vida quase ao mesmo tempo que ela e juntos fomos partilhando o convívio com quem já estava, juntando-nos a amizades já bem formadas e refinadas de anos. Calmamente chegamos e fizemos a nossa lenta adaptação, sempre com o ombro amigo por perto. Aos poucos fomos partilhando confidências e conhecimentos, tornando-nos na bengala um do outro para a presença em grupo. Infelizmente, as coisas mudaram e fiquei sem o seu amparo, no entanto, a amizade e carinho que fomos construindo prevaleceu e ainda hoje a adoro, mesmo não podendo estar com a sua presença tão assídua como desejado.

Eu gosto tanto desta Ana, tendo pena de não conseguir estar mais vezes na sua companhia, no entanto quando nos encontramos a ausência ao longo do tempo parece não existir! Adoro-te miúda morena!

Jantar de Aniversário... Sim ou Não?

Estou a poucos dias de completar 27 anos e ainda não me decidi se este ano faço ou não jantar de aniversário no fim-de-semana após o dia 5. Por um lado quero organizar uma jantarada, num local que goste e com os meus amigos, por outro e por ser preguiçoso e não ligar assim tanto a datas, penso que vale mais estar quieto e deixar isso para outra altura. O que fazer?

Quero celebrar e tal e tal e é com as pessoas de quem gosto que o tenho de fazer porque só eles me conhecem e sabem que são a minha melhor companhia. Por outro lado não me apetece estar a dedicar um jantar à minha pessoa só porque faço anos! Nunca fui de celebrar e lembro-me que em pequeno nunca quis fazer festas de aniversário para levar os meus colegas de escola para casa por odiar aqueles festejos a que me obrigavam ir quando alguém estava de Parabéns! Nunca fui de celebrar mais um ano de vida porque sempre achei que tanto esse dia, como o Natal, Páscoa e afins são dias absolutamente normais em que todos se lembram dos outros porque sim e porque por vezes é uma obrigação sem sentimento.

Quero estar com eles e sentir-me acarinhado como sempre me fazem sentir, mas sem o motivo de jantar de aniversário por trás porque se me sentir a estrela da noite acabo por não ser eu próprio por me lembrar que os aniversários para mim sempre foram uma seca e não são levados a sério, como um dia especial, como deveriam ser!

Estou no dilema sobre o jantar de aniversário! Sim ou Não?

Quando o tempo não chega

Existem dias em que tudo parece poder acontecer e em que consigo ir a todo o lado e colocar em prática todas as minhas ideias para aquelas vinte e quatro horas. Mas também existem dias em que o tempo não chega e várias coisas têm de ficar para trás, contra a minha vontade!

Quando o trabalho aperta e a vida pessoal também exige mais de mim tenho sempre que deixar alguma coisa para trás e isso irrita-me. Não conseguir estar com as pessoas que quero e ter que dizer que não posso ir por isto ou por aquilo deixa-me triste. Tenho os meus amigos e é com eles que eu me sinto bem e quando não posso aceder a um convite, por falta de tempo, fico revoltado.

Passo oito horas a trabalhar, outras oito horas a dormir e logo aí mais de metade do dia está feito, depois as viagens diárias, as refeições e os cuidados pessoais ocupam outra grande percentagem do dia. Umas compras de última hora, textos para escrever, assuntos para resolver e o que fica de tempo livre? Pouco ou nenhum!

Como gostaria de ter dias em que pudesse esticar as horas livres para poder estar disponível para as pessoas que adoro. Poder estar sentado à conversa de manos com a Patrícia... Ter as conversas calmas com a Cátia... Enlouquecer com os assuntos do Pedro... Partilhar leituras e histórias com a Cláudia... Visitar a Ana... (...)

O tempo nem sempre chega para tudo e quando escasseia começa a pesar na mente de qualquer um. A mim pesa-me bastante o facto de não estar sempre disponível para eles, mas o mundo é assim e o Euromilhões não há meio de me sair para ser um tipo livre dos afazeres do dia-a-dia.

Este foi um texto escrito num dia de cansaço e em que só a cama me serviu de consolo e de preparação para o dia seguinte. O tempo não chega nem para dormir descansado e poder acordar só quando o corpo bem entender!