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O Informador

Severa - O Musical | Teatro Politeama

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O Teatro Politeama volta aos grandes musicais!

Filipe La Féria apresenta, "Severa - O Musical", sobre a mítica fundadora da Canção Nacional, a fadista que ficou na História como a primeira cantadeira de Fado narrativa imortal de amor e paixão entre o Conde de Marialva e a célebre fadista.

"Severa - O Musical" transporta-nos ao século XIX em Portugal, às esperas de touros, às tabernas da Mouraria, aos salões da aristocracia, à guerra entre liberais e absolutistas e à vida da criadora do Fado, num espetáculo glamoroso, romântico e pleno de emoção e aventura.

"Severa - O Musica" é a alegoria perfeita do labirinto de paixões e conflitos que marcou o Fado.

Com um grande elenco de artistas, protagonizado por Anabela, Filipa Cardoso, Carlos Quintas, Fernando Gomes, Yola Dinis, Filipe de Albuquerque, Bruno Xavier, Cristina Oliveira, João Frizza, Francisco Sobral, Dora, Ricardo Soler, Rosa Areia, Carina Leitão, Carla Vasconcelos, Rui Vaz, David Gomes, Paulo Miguel Ferreira, Catarina Pereira, João Albuquerque Alves e fabulosos bailarinos coreografados por Marco Mercier, com música original de Miguel Amorim, Jorge Fernando e Filipe La Féria que além do Fado, criaram melodias que englobam todos os géneros numa partitura de um grande musical, a direção vocal de Tiago Isidro. Os figurinos requintados de Mestre José Costa Reis e os cenários deslumbrantes fazem de "Severa" o regresso do Teatro Politeama aos grandes musicais.

"Severa - O Musical" é um tema português que fala da nossa História, do nosso país, num espetáculo emocionante e forte, em que o Teatro, a Música, a Dança, a cenografia e a beleza dos figurinos, contribuem decisivamente para La Féria realizar o seu mais ambicioso espetáculo de sempre - mágico e comovente, cómico e emocionante, humano e profundo - sobre a vida da verdadeira criadora do Fado Português.

Severa, a criadora do fado é agora celebrada no palco do Teatro Politeama através do mais recente musical de Filipe La Féria. Voltando aos grandes espetáculos musicais, o produtor volta a surpreender com uma história que vai para além da vida de uma mulher guerreira. Severa passa sobretudo por um retrato social de Portugal no século XIX onde a guerra, os bairrismos, o crime e a vida alheia são retratados perante uma sociedade que se confunde entre ruas de pecados, amores confundidos com interesses e vicissitudes da vida. 

Com um forte elenco com vários rostos de destaque dos últimos anos das produções de La Féria, como é o caso de Anabela, Carlos Quintas, Filipe Albuquerque e João Frizza, Severa estreou como o promissor musical que quer suplantar o sucesso de Amália. Com o retrato social estampado do início ao fim ao mesmo tempo que o fado é contado entre tabernas, cubículos e grandes festas, Severa é a mulher do povo que todos enfrenta pelo bem em que acredita. Uma verdadeira heroína de outros tempos, num espetáculo que por vezes remete para o universo de Os Miseráveis e onde um elenco excelentemente coordenado nas grandes cenas gerais em que todos estão em palco e não falham. Dos papéis principais ao mais secundário dos papéis de Severa, Filipe La Féria pensou, coordenou e apresenta agora um espetáculo que foi feito para agradar. 

74.14, 40 Anos de Música | ArtFeist

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Mais um ano e mais um fim-de-semana com 74.14, 40 Anos de Música, o musical celebrativo sobre os 40 anos de boa música após a revolução dos cravos de 25 de Abril de 1974. Marcando a história do país e virando uma página na forma de estar, muitas foram as alterações sociais dadas em Portugal a partir desse dia, estando também a música dentro dessas mudanças. Em 74.14, 40 Anos de Música, os temas que melhor se destacaram e ficaram na memória ao longo do tempo são revisitados através das vozes de um excelente grupo de artistas. 

Na mini temporada de 2018 deste maravilhoso e memorável espetáculo produzido pela ArtFeist, o palco contou com o talento de Henrique Feist, Susana Félix, FF, Mariana Pacheco, Daniel Galvão, Valter Mira, Soraia Tavares e Joana Almeida que em solo, duo ou grupo celebraram a música de forma ímpar, mostrando que as recordações dos temas do passado que continuam tão presentes ainda hoje são um bom motivo festivo e de alegria. 

Quatro décadas onde vários estilos musicais tomaram lugar, onde sucessos invadiram o Mundo e em Portugal vários foram os nomes a aparecer para fazerem sucesso, esporádico ou duradouro, mas com temas que ainda hoje são motivo de boas lembranças. Nascimentos e mortes, aparecimentos artísticos e ofuscações repentinas, na música e nas artes tudo pode ser efémero ou não, dependendo de várias circunstâncias. Em 74.14, 40 Anos de Música o efémero torna-se memorável e o espetáculo que une vídeos de apresentação com um resumo sobre várias notícias de cada época com as atuações em palco transporta primeiramente o público para a década de 70, seguindo-se os ritmos mais dançáveis dos anos 80, com a introdução da bola de espelhos e do disco. Passando pelos anos 90 e chegamos ao novo século onde o pimba invade Portugal e os rimos amorosos continuam a ter o seu destaque. 

Madonna, Abba, Michael Jackson, Jennifer Lopez, Gloria Gayonr, Prince, Spice Girls, Lady Gala, Rihanna, Amy Winehouse, Amália, GNR, Xutos e Pontapés, Paulo de Carvalho, Carlos Paião, António Variações, Anjos, Susana Félix, Excesso e Marco Paulo são apenas alguns dos nomes internacionais e nacionais que passaram de forma representativa pelo palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril e que ajudaram o público a ficar com vontade de saltar das cadeiras em vários momentos para dançar e aplaudir várias das atuações que se foram destacando ao longo das praticamente três horas de espetáculo. 

Nostalgia é talvez o termo certo para descrever esta aposta da ArtFeist em 74.14, 40 Anos de Música. Um espetáculo de homenagem à boa música portuguesa e mundial que foi ficando na história ao longo do tempo e que hoje ainda vai sendo recordada e cantarolada por todos nós, visto que um bom tema quando é bem interpretado fica para sempre na memória de cada um, ficando também na história do seu país e das suas gentes, como sendo uma representação da sua época e das sucessivas gerações que acompanharam o progresso musical. 

À Conversa com... Patrícia Resende

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Patrícia Resende não se recorda da primeira vez em que o pano subiu e enfrentou o público, mas sabe que foi a partir daquele momento que começou a perceber que o seu futuro estava na representação. Hoje, quase duas décadas após ter integrado o elenco da primeira temporada do musical Amália continua nos palcos e já experimentou as lides televisivas e do cinema onde pretende voltar sempre que for possível. Assumindo um grande carinho por Filipe La Féria e por vários colegas de representação com quem teve o gosto de trabalhar ao longo do tempo, é como atriz que se sente feliz e no caminho certo para continuar. Vamos conhecer um pouco sobre Patrícia Resende, uma profissional que vai muito para além do Teatro Politeama!

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Cedo triunfou pelos palcos nacionais dando vida a Amália pequena na primeira temporada do musical Amália, produzido por Filipe La Féria. Ainda se lembra como foi ver o pano subir pela primeira vez no palco do Teatro Politeama para a primeira grande experiência que durou anos em cena?

Não me consigo recordar especificamente da primeira vez que o pano subiu mas, lembro-me de ainda estar nos ensaios e alguém me dizer "antes de entrares em cena respira fundo 3 vezes e os nervos vão-se embora", e eu passei a fazer sempre isso. E funcionava. Eu vinha lá de cima da plataforma e, antes dela começar a descer, eu respirava fundo 3 vezes.

 

A partir de Amália não mais parou e foram vários os projetos teatrais em que entrou. Chegar aos dias que correm com tantos sucessos pelos palcos é obra sua e de quem não deixou de acreditar no seu talento. Que projetos distingue ao longo do percurso profissional?

O musical Amália, sem dúvida. A peça A Flor do Cacto, que foi a minha primeira protagonista enquanto mulher adulta. Recordo também os anos que trabalhei na companhia Palco 13, porque me deram a oportunidade de me desafiar a mim mesma, ao fazer textos diferentes, géneros diferentes. O Meu Pé de Laranja Lima no Teatro Turim, encenado pelo Rui Luís Brás, visto que fazia o papel de um menino brasileiro de 6 anos, o que foi um grande desafio para mim como atriz, sem dúvida. As revistas que fiz foram muito importantes para mim, aprendi imenso com aquele género, e aprendi muito com a Marina Mota. E é claro, As Árvores Morrem de Pé, pelo texto, pelos atores com quem trabalhei, pela partilha em palco, pelo ambiente em bastidores.

 

Voltando anos mais tarde a incorporar o elenco do renovado Amália, que está atualmente em cena no Teatro Politeama, é como voltar a casa sem nunca de lá ter saído?

Não. É uma experiência completamente diferente, mas completamente. Por motivos vários, porque a peça levou várias mudanças, porque o meu papel é outro, nada tem a ver com o de Amália pequena. Porque a idade é outra e a bagagem também. É uma peça única, apesar de já a ter feito há 17 anos atrás.

Vencedores de Amália - O Musical de Filipe La Féria [13-05-2017]

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Após seis anos de sucesso, o musical Amália está de regresso aos palcos pela mão de Filipe La Féria no Teatro Politeama. Com Alexandra à frente de um elenco competente entre estreantes e rostos que já haviam passado pela primeira e longa temporada do espetáculo, este musical regressou para continuar o sucesso de outros tempos e a prova são as sessões esgotadas que continua a ter, uns meses já após a estreia desta nova versão de Amália. 

Vi, gostei e recomendei e tenho agora a oportunidade de oferecer convites duplos aos leitores do blog. Nesta primeira oportunidade estiveram cinco convites duplos em sorteio para a sessão das 17h00 do próximo Sábado a serem sorteados e é chegado o momento de revelar os vencedores que serão contactados via email também. Sara Tanqueiro, Graziela Costa, Joana Afonso, José Lopes e Dora Bárbara foram os selecionados através do sistema random.org e são assim os eleitos para assistirem a esta sessão. 

Bilhetes para Amália - O Musical de Filipe La Féria [13-05-2017]

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2000 assinalou a estreia do musical Amália, encenado e produzido por Filipe La Féria para o Teatro Politeama. Após sessões e sessões de sucesso e de sala cheia ao longo de seis anos, o grande espetáculo terminou para dar lugar a outras produções. Agora, em 2017 e com um elenco com rostos da anterior e brilhante temporada desta aposta de La Féria e com vários atores e cantores novatos no trabalho, eis que Amália - O Musical de Filipe La Féria está de regresso e a (re)conquistar o público que dia após dia continua a esgotar a assistência da sala lisboeta.

Com Alexandra, Anabela, Liana, Carlos Quintas, Tiago Diogo à frente de um elenco com mais de cinquenta fadistas, atores, músicos e bailarinos, Amália está excelentemente surpreendido, obedencedo e dando continuidade ao sucesso de outrora. Como vi, gostei e recomedei, agora quero que todos vocês possam ter a oportunidade de assistir a este espetáculo que continua e continuará pelos próximos tempos em cena de Quarta-feira a Sábado pelas 21h30 e aos Sábados e Domingos às 17h00.

Como podes ganhar um dos cinco convites duplos para a sessão das 17h00, do próximo Sábado, dia 13 de Maio? Ora lê o que se segue!

“Amália - o Musical” de Filipe La Féria, foi uma das últimas vontades de Amália Rodrigues que em 1998 manifestou-me o desejo de ver a sua vida num grande musical. Em 1999 o musical subiu a cena no Casino do Funchal tornando-se no maior sucesso de sempre a nível nacional e internacional do espectáculo em Portugal que, só em Paris teve cinquenta mil espectadores na sua apresentação no Zenith, percorrendo todas as capitais francesas e suíças e ultrapassando todos os recordes de audiências.“Amália – o Musical” é um espectáculo transversal a todo o público que obteve todos os prémios de melhor espectáculo nacional e a aclamação unânime da crítica internacional.Esta nova versão terá a participação de todo o elenco original que reúne os mais significativos nomes do Fado e do Teatro Português como Alexandra, Anabela, Liana, Carlos Quintas, Tiago Diogo à frente de um elenco de mais de 50 fadistas, actores, bailarinos e músicos.

Amália - O Musical de Filipe La Féria

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Filipe La Féria criou e em 2000 estreou o seu maior sucesso em musicais. Amália - O Musical de Filipe La Féria, inspirado na vida de Amália Rodrigues chegou e logo conquistou o público para que a sua primeira e longa temporada durasse mais de três anos com a passagem pelas mil representações no Teatro Politeama e com uma tournée nacional onde o Porto recebeu este musical tão aplaudido. Agora, quase quinze anos depois da última sessão, eis que o regresso aos palcos acontece e o sucesso volta a espreitar esta produção do produtor que tem lutado pelo teatro em Portugal.

Com Alexandra de novo à frente de um elenco onde constam nomes como o de Anabela, Carlos Quintas, Hugo Rendas, Patrícia Resende e Tiago Diogo, o espetáculo Amália, cujo não vi da primeira vez, marca assim o seu regresso com uma estreia auspiciosa, levando a assistência para o mundo da fadista que levou o nosso país além fronteiras. A criança que foi, excelentemente interpretada, a jovem e a grande e soberba diva do fado com que caminhou até à morte fizeram de Amália Rodrigues um ícone. Uma criança que cantarolou pelas ruas de Lisboa e que desde cedo, mesmo contra a vontade familiar, foi conquistado quem a ouvia para que se iniciasse nos palcos, aqueles palcos que a levaram ao estrelato onde Paris, Rio de Janeiro e o Japão estiveram na sua agenda de espetáculos ao longo de uma vida onde os amores não foram esquecidos mesmo em tempo de revolução política. 

Em Amália - O Musical de Filipe La Féria toda a vida de Amália é recontada de forma cativante, emotiva e festiva onde o Fado toma lugar entre textos e guitarradas que puxam pelo público para que não sinta que esta produção não é mais uma, é a melhor da autoria de La Féria, aquela que fez sucesso e que agora voltou com um elenco renovado mas com estrelas de outrora a interpretar os mesmos ou outros papéis porque o tempo passa mas a marca deixada entre nós de Amália jamais ficará esquecida. 

Filipe La Féria está de novo de Parabéns por voltar a apostar num sucesso que tanto público recebeu e que está disposto a voltar para recordar. Com duas pequenas atrizes a darem os primeiros passos e com garra para o Fado, com uma Anabela adorada pelo espetadores do Politeama e com Alexandra que por muito que se vá, como eu ia, com a ideia que iria ver mais do mesmo, fiquei deveras surpreendido com a estrela maior que enquanto Amália na fase mais velha encanta logo de início ao lado da pequena Amália que conquistou desde logo pela sua simplicidade em palco.