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O Informador

Convites duplos | Alma | Teatro Aberto

10 de Junho | 19h00

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O espetáculo Alma está de volta ao Teatro Aberto para terminar a temporada que ficou em Março de 2020 com a interrupção devido ao primeiro confinamento que todos sofremos com a pandemia. Mais de um ano depois o texto de Tiago Correia, vencedor do Grande Prémio de Teatro Português em 2018, volta a ser trabalhado com encenação de Cristina Carvalhal com um novo elenco de onde fazem parte os atores David Esteves, Bernardo Lobo Faria, Joana Pialgata e Sofia Fialho.

Com sessões às Quartas e Quintas-feiras pelas 19h00, Sextas e Sábados pelas 21h00 e aos Domingos pelas 16h00, Alma ganha assim uma nova vida e vários horários para que o público, mesmo em período em que os cuidados continuam a ser essenciais, não possa afirmar que se torna complicado a ida ao teatro. Para que todos possam ter a sua oportunidade de assistir a este espetáculo no Teatro Aberto, tenho cinco convites duplos destinados à sessão de dia 10 de Junho, Quinta-feira, pelas 19h00. Este passatempo irá estar disponível até às 10h00 de dia 09 de Junho, Quarta-feira, e nesse dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições.

Alma, de Tiago Correia, no Teatro Aberto

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Vencedor do Grande Prémio de Teatro da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) em 2018, Alma, o texto de Tiago Correia, chegou ao palco da Sala Vermelha do Teatro Aberto para relatar a procura insistente de um sentido para a vida por parte de três jovens estudantes de teatro perdidos e sem significado. 

Encenado por Cristina Carvalhal e interpretado por Bernardo Lobo Faria, Bruna Quintas, Guilherme Moura e Sofia Fialho, em Alma os curtos e fáceis diálogos ajudam a desbravar caminho entre três amigos que debatem os seus próprios conflitos através de temas como o amor, amizade, ciúme, família, relações e obstinação. 

Partindo de um espaço húmido e de solidão de um sótão com uma cama cheia de vazios, dois amigos fazem as suas visitas para que ao mesmo tempo se justifiquem sobre quem são e o que valem numa sociedade onde as representações tomam lugar num mundo cheio de vontades, contrastes e adversidades que deixam o real sentido das aproximações de lado. O que cada um vale no presente quando existe um futuro tão inserto, feito pela procura de uma perfeição visual através das redes sociais e o uso necessário dos outros, sem que faça sentido a perceção de preocupação. Procurando o sentido da vida como forma de apaziguar o que está para acontecer, uma quarta personagem entra em cena, após os complicados e violentos conflitos existentes, para desbravar caminho e abrir consciência perante o verdadeiro sentido e a necessidade de entrega para receber.

Alma é daqueles trabalhos apresentados no Teatro Aberto onde a concentração é fundamental, focando temas, debatendo contrastes e pretendendo que o público faça a sua própria reflexão para que entenda o que estará mal consigo e cujas personagens mostram a frio. 

 

Convites duplos | Alma

01 de Fevereiro

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O Teatro Aberto inicia o ano de 2020 com um novo espetáculo na Sala Vermelha, Alma. Da autoria de Tiago Correia, com encenação de Cristina Carvalhal, e com Bernardo Lobo Faria, Bruna Quintas, Guilherme Moura e Sofia Fialho a comporem o elenco, neste novo trabalho onde o vazio do presente é confrontado com o pensamento no futuro, a discussão é lançada entre um grupo de jovens. 

Com sessões às Quartas, Sextas-feiras e Sábados, pelas 21h30, às Quintas-feiras pelas 19h00, e aos Domingos pelas 16h00, Alma convida o público a visitar o Teatro Aberto pelas próximas semanas. Para te ajudar a assistir a esta produção, tenho convites duplos para sortear!

 

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Sinopse:

«Eles não sabem nada

Sobre nós não sabem nada

Não percebem mesmo nada»

Diz o rapaz, imobilizado numa cama, referindo-se aos adultos.

Dois amigos visitam-no e tentam perceber o que se passou.

Mas as palavras perdem sentido. As imagens nas redes sociais falam mais alto e mais depressa.

Os três guardam segredos, que os afastarão de forma violenta. Até aparecer uma desconhecida, tão isolada quanto eles, que parece deter a palavra mágica para abrir a “caverna”.

Alma é a história de quatro adolescentes em busca de um futuro que apazigue o vazio dos dias.

 

Ficha Técnica

Dramaturgia: Cristina Carvalhal e Pedro Filipe Marques

Encenação: Cristina Carvalhal

Cenário e Figurinos: Ana Vaz

Vídeo: Pedro Filipe Marques

Desenho de Luz: Cárin Geada

Sonoplastia: Sérgio Delgado

Assistência de Encenação: David dos Santos 

Interpretação: Bernardo Lobo Faria, Bruna Quintas, Guilherme Moura e Sofia Fialho

 

Espetáculos

4ª, 6ª e Sábado às 21h30 

5ª às 19h

Domingo às 16h 

Sala Vermelha

 

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Para que todos possam ter a oportunidade de assistir a este espetáculo, tenho convites duplos para a sessão de Sábado, 01 de Fevereiro, pelas 21h30. Este passatempo irá estar disponível até às 10h00 de dia 31 de Janeiro, Sexta-feira, e nesse dia serão revelados os nomes dos vencedores nesta mesma publicação, sendo o sorteio feito através do sistema automático random.org. Os premiados serão contactados via email com as recomendações para o levantamento dos bilhetes acontecer nas melhores condições. Para a participação ser válida tens de seguir os passos que se seguem.

Não acredito, mas... Aconteceu!

Há uns dias, enquanto já estava deitado e mesmo na fase em que estou praticamente a dormir, aconteceu uma coisa que não levei a sério, nem me conseguiu assustar, mas que me deixou a pensar por ao mesmo tempo não acreditar no que ouvi e senti. 

Ah pois é! Virado para um dos lados e já de olhos fechados e cérebro praticamente adormecido, ouvi uma voz com um «socorro», isto enquanto senti algo a tocar-me no ombro. Virei-me, claro que não vi nada, não pensei no tema, voltei a voltar ao estado adormecido em que já estava e só nos dias posteriores tenho pensado naquele acontecimento.

Não acredito no que não vejo mas fiquei a pensar porque o senti e ouvi, sabendo até a quem pertencia aquela voz. Estas coisas do misterioso mundo do além existem mesmo ou não passa tudo de pura imaginação que por vezes ultrapassa os limites da acreditação pessoal?

Existem almas penadas?

Hoje foi dia de falar da existência (ou não) de almas penadas! As histórias existem e por muito que se seja céptico quanto ao assunto, o que é verdade é que se acaba por perceber que mesmo não acreditando o respeito pelas mesmas existe. Uma história foi contada, sobre a qual acredito e passo a recontar assim por alto...

Duas jovens ainda sem completarem os dezoito anos são as protagonistas deste pequeno mistério. Uma casa sem os pais de uma delas que tinham ido passar o fim-de-semana fora é o local da acção. O relógio já está pelas horas noturnas, marcando o regresso a casa daquela que não tinha mais ninguém para lhe fazer companhia ao longo da noite dentro de quatro paredes. Entra, fecha a porta e quando já está no quarto começa a ouvir barulhos pelas outras divisões da moradia. Com medo fecha a porta do seu cantinho, liga à amiga para voltar atrás e ficar com ela de noite porque está com medo do que se está a passar lá fora. A amiga chega, rapidamente entra e voltam as duas ao quarto onde ouvem os sons exteriores recomeçarem. Espreitam e nada vêem, só barulhos, pensando até que poderia estar alguém desconhecido dentro daquela vivenda. O medo instala-se e usam o telemóvel para chamarem o irmão da «sozinha em casa» porque não estão bem, explicando o que se estava a passar. O irmão chega, abre a porta de casa e o som pára. Enquanto o jovem está com elas nada se ouve até que ele volta a sair para ir deixar a namorada a casa e tudo recomeça, sons e mais sons, batidos e pancadas fortes pelas paredes. Sons muito estranhos levam a espreitar pelo buraco da fechadura da porta do quarto e o que está do outro lado? Um olho azul de ninguém! Passados poucos minutos volta o irmão a entrar em casa e o tormento desaparece!

Esta foi uma história que me deixou arrepiado quando a ouvi e que me voltou a deixar no mesmo estado agora que a escrevi por aqui! Senti que estava acompanhado por alguém nestes minutos de partilha, alguém que me causou calafrios e a impressão que algo estava aqui mesmo pelo quarto a ler palavra a palavra do que passei para este texto!

Alma social

«A alma escolhe a sua própria sociedade. Depois fecha a porta.»

Emma Donoghue em O Quarto de Jack

Encontrar um caminho nem sempre é tarefa fácil, no entanto ao longo de um percurso, seja ele feito de umas maneiras ou outras, cada ser vai escolhendo os seus bens essenciais, os seus parceiros, a sua cultura e a sua localização privilegiada. Ao longo de uma vida vários são os confrontos, barreiras e obrigações que vão sendo colocados pela frente desse ser, porém, é a conquista, a teimosia e as escolhas que ajudam o sentido das opções a tornarem-se reais e concretas.

Definindo as crenças e as rejeições sem hesitações, a alma vai seleccionando a sua sociedade, o seu local, as suas presenças e os seres que quer ter perto de si. Ao longo de vários percursos são várias as metas que vão sendo estabelecidas, sendo sempre necessário abrir e fechar portas ou optar por espreitar por uma janela, sem querer voltar a dar as oportunidades a erros do passado. Quando as certezas existem assinam-se contratos, estabelecem-se ligações, enfrentam-se adversários, mas acima de tudo, protege-se o que se quer ter por perto por bons períodos de tempo.

A escolha é unilateral e a continuação perante a sua aproximação só depende de cada ser, se consegue auto conquistar-se a si para ter o que mais quer e deseja do seu lado.

Da alma da Mau Feitio

Existem pessoas que entraram à pouco tempo na minha vida mas que já se tornaram importantes. A menina com Mau Feitio é uma delas e há uns dias, ao ler um texto escrito por si sobre uma sua relação de amizade que vinha a sofrer com alguns problemas do passado, percebi que existem coisas que nos tocam de alguma forma e que não interferem diretamente com a nossa vida.

O texto intitulado da alma fez-me perceber que existem palavras e simples gestos que tomamos para com os outros que podem influenciar as suas decisões no futuro. Sei, e depois percebi também, que ajudei um pouco para que o retomar de uma amizade que andava a ser prejudicada por mal entendidos acontecesse. Fiquei contente por saber que a conversa que tinha de acontecer desde há algum tempo aconteceu e as coisas ficaram resolvidas, como preto no branco!

Gosto mesmo daquela rapariga e torço pelo seu bem, sabendo então que existia uma comichãozinha que foi ultrapassada, só podia ficar contente.

Oh, pah, ela tem o seu feitio como eu tenho o meu e ambos sabemos que não somos fáceis de aturar, no entanto gostamos cada vez mais da companhia um do outro e entendemos-nos bem. Menina Mau Feitio, sua grande galita, boa!

Chorar alivia a alma

Diz-se que chorar é uma forma de ajudar a aliviar a alma e que tal ato nos deixa mais tranquilos. Sinto que a verdade sobre o que se diz acontece!

Não tenho vergonha de admitir que nos meus momentos de maior fraqueza deixo que as lágrimas me apareçam pelos cantos dos olhos que tudo vêm, mas que tudo querem apagar da memória. Chorar acaba, por vezes, por me acalmar e sossegar sobre os momentos diários que me afligem.

Existem várias razões para as fraquezas me aparecerem sem baterem à porta e sem as conseguir controlar. Fraquezas essas que nos afectam e transtornam os nossos pensamentos positivos, levando a que o mundo pareça estar todo contra nós, querendo derrubar a nossa felicidade.

Em várias situações que me deixo cair, chego-me a perguntar... «Mas por que razão estou assim?», não tendo depois auto resposta para justificar o meu estado. Tudo parece afetar-me ao mesmo tempo para me levar a refugiar no meu pequeno e pessoal mundo para que não me vejam e sintam frágil.

O choro tem sido um dos últimos recursos a que o meu íntimo recorre para se manifestar contra algo, mas nem sempre consigo resistir às pequenas lágrimas que me aparecem sem serem desejadas e queridas! Choro para aliviar a alma! Choro com esperança que me vou sentir melhor depois! Choro porque sou assim... Um chorão!