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O Informador

Vergonha alarmante

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Há uns dias os colegas decidiram colocar alarmes na mochila que costumo levar para o emprego. Sai no horário, percebi que tinha os alarmes mas esqueci-me de os tirar. No dia seguinte estive de folga, fui ao centro comercial para desanuviar a mente em passeio e eis que os alarmes começaram a soar mal entrei na primeira loja. Ah pois é!

Os alarmes tocaram, logo me lembrei o que se passava, fiquei todo vermelho, o segurança aproximou-se, mostrei o alarme que rapidamente tirei do bolso da mochila e segui caminho. Claro que a situação ficava resolvida facilmente, primeiro porque estava a entrar e depois porque bastava tirar o alarme que nem era igual nem semelhante ao que é colocado nos produtos da loja em questão para perceberem que não tinha nada deles comigo. 

Detido pelo alarme

Fui abastecer o carro e ao efectuar o pagamento também comprei uma revista mensal. Há saída o alarme apitou, acusando-me de trazer algo comigo que não me pertencia. Vergonha em demasia!

Quando coloquei o pé fora da loja e o alarme começou a tocar ouvi um senhor que estava por perto a dizer «Ups!». A minha reacção ao ouvir o sinal foi o de logo voltar para trás porque além de saber que não tinha nada roubado comigo não queria que dissessem que não tinha ligado ao alarme e me tinha ido embora. Voltei atrás, e na caixa disseram-me... «Pode passar porque isso é normal acontecer!». Lá fui eu para a saída, tudo voltou a apitar e dirigi-me para o carro.

A questão é... E se eu tivesse comigo alguma coisa que não tivesse passado pela caixa de pagamento? É que podia ter roubado, uma vez que me diziam que podia passar porque aquilo era normal apitar. Quem quiser pode ir àquele posto de abastecimento, colocar algo no bolso, sair e ninguém dá pelo roubo.

Enfim, um sistema de segurança tão válido como as palavras dos funcionários!

E não se tira o alarme?!

alarmeFui comprar um presente para o meu pai, uma garrafa de Whisky William Lawsons, no supermercado Pão de Açúcar mais perto de minha casa. O que aconteceu? Fiz a compra, pedi para embrulhar e quando entreguei o presente... Surpresa! O alarme da garrafa não tinha sido retirado!

Pois é isso mesmo, o alarme não tinha saído do gargalo da garrafa como era pretendido no acto da compra. Será que o empregado abriu a caixa para verificar se existia algo mais no seu interior e não reparou que existia mesmo uma coisa que eu não queria trazer comigo? Tinha agradecido muito se o alarme não tivesse vindo até casa como se fosse um efeito especial no belo do whisky.

Uma coisa estranha, que não é assim tão estranha... O alarme passou como se nada fosse ao detector e o som não disparou nem as luzes começarem a rodar como se eu fosse um ladrão! Uma coisa que já se sabia porque aquelas máquinas nem sempre estão nos locais para funcionarem, mas sim para intimidarem as mãos alheias!

No final, o aniversariante lá conseguiu retirar o efeito especial da sua garrafa sem que a tivesse que levar ao supermercado para lhe retirar o adereço.