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O Informador

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Título: Sinopse de Amor e Guerra

Autor: Afonso Cruz

Editora: Companhia das Letras

Edição: 1ª Edição

Lançamento: Dezembro de 2021

Páginas: 184

ISBN: 978-989-66-5811-3

Classificação: 5 em 5

 

Sinopse: Theobald Thomas e Bluma Janek estão fadados a ficar juntos desde que vêm ao mundo. Os livros são o seu ponto de encontro. Mas a Berlim do pós-guerra, uma cidade enlutada e dividida, haverá de contrariar o que o destino parecia ter escrito.

Numa noite de Agosto, sem aviso, o chão de Berlim é rasgado pelos alicerces de um muro o mais famoso da História e a promessa do primeiro beijo fica adiada.

O novo romance de Afonso Cruz parte de uma trama real em que o amor e a guerra se entrelaçam para questionar certos limites, encontrando no fado individual de dois amantes o reflexo de algo universal: o que seríamos capazes de fazer por paixão, que barreiras ultrapassaríamos? Pode o amor saltar muros sem que alguém se magoe?

 

Opinião: Afonso Cruz sempre foi aquele autor que fui deixando escapar mas desta vez, o lançamento de Sinopse de Amor e Guerra aconteceu num momento em que dias antes tinha ouvido uma entrevista, via podcast, do autor e percebi que deveria fazer a encomenda desta sua nova criação literária. E não podia ter feito outra escolha, uma vez que este romance inserido na coleção do autor Geografias, histórias que surgem após uma viagem, acabou por ser uma boa revelação que acabei por ler quase de uma assentada.

amor cacos.jpg

Nós somos pedaços e é necessário que quem nos ama nos reconstrua, como quem cola os cacos de um vaso partido. Que fazem dois amantes se não colar os pedaços um do outro continuamente pela eternidade do quotidiano? Porque continuamente nos caem pedaços e o trabalho de reconstrução jamais acaba. A cola que usamos chama-se dia-a-dia. Poderia ser o amor. Mas é o dia-a-dia. É aí que tudo se prova. O amor não é um poema de Petrarca, é apanhar as cuecas do chão. 

Afonso Cruz, em Sinopse de Amor e Guerra, editado pela Companhia das Letras

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Após um mês em votação a primeira fase do Prémio Livro do Ano Bertrand, onde 55 títulos disputavam um lugar no top 10, chegou ao fim. Aproximadamente 10.000 livreiros e leitores Bertrand votaram e elegeram os candidatos a Livro do Ano na primeira fase de seleção. Com Vaticanum de José Rodrigues dos Santos, Uma terra chamada liberdade de Ken Follet, História da menina perdida de Elena Ferrante, Homens Imprudentemente Poéticos de Valter Hugo Mae, O Evangelho segundo Lázaro de Richard Zimler, Prometo Perder de Pedro Chagas Freitas, A Espada e a Aziaga de Mia Couto, Doutor Sono de Stephen King, Nem todas as baleias voam de Afonso Cruz e Como vento Selvagem de Sveva Casati Modignani a serem as escolhas da primeira fase, eis que se inicia agora a última e derradeira escolha do melhor entre os melhores. 

Até 13 de Fevereiro as votações voltam a estar aberta para que livreiros e leitores Bertrand possam eleger o seu preferido entre esta seleção de grandes obras, distinguindo assim o livro que mais marcou o ano de 2016. Tu, que amas livros e tens aqui uma das tuas preferências literárias do ano passado do que esperas para votar? Faz-te leitor Bertrand e vota!

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Autor: Afonso Cruz, Alice Vieira, André Gago, Catarina Fonseca, David Machado, Isabel Stilwell e José Fanha

Data: Novembro de 2013

Editora: Casa das Letras

Número de páginas: 300 páginas

Classificação: 4 em 5

 

Opinião:

Sete autores e uma só história poderia ter corrido mal, no entanto em A Misteriosa Mulher da Ópera a coordenação narrativa esteve presente e as sete personagens criadas por cada mente conseguiram ter uma história bem condimentada onde os passados se cruzam a favor de um presente bem complicado com desaparecimentos amorosos e mortes que andam ao sabor da maré. 

Nesta união de personagens tão diferentes e onde a história vai seguindo a escrita de cada autor, tão diferente mas ao mesmo tempo com tão boa comunhão geral, este produto ficcional segue um bom fio condutor contado na primeira pessoa por quem vive dentro da trama. Assassinos, bruxos, tias, fantasmas e inspectores, todos não passam de farsas sociais que foram criadas por um ego com necessidades transcendentes de ser algo mais perante os outros. 

A Misteriosa Mulher da Ópera é um dos romances que há mais tempo aguarda a sua leitura aqui por casa. Estando na estante «da espera» praticamente há dois anos, esta obra escrita a catorze mãos irá fazer-me companhia a partir de agora, nestes primeiros dias de 2016. 

Da autoria de Alice Vieira, Afonso Cruz, André Gago, David Machado, Catarina Fonseca, Isabel Stilwell e José Fanha esta narrativa promete percorrer Lisboa de ponta a ponta, passando por alguns dos locais mais emblemáticos da capital onde as sete personagens vão vivendo os seus amores e desaforos com desencontros e imprevistos ao longo de várias páginas que espero que me consigam surpreender. 

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