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O Informador

As fitas de finalistas...

Por esta altura do ano, finais de Abril e início de Maio noto uma certa afluência ao blog por um motivo especial. As dedicatórias para as fitas de finalistas.

Na verdade há uns anos postei de forma pública duas dedicatórias que fiz pelas fitas da minha Afilhada, quando saltou da pré para a primária e na de um Primo de faculdade. Desde ai que por estas semanas as visitas a esses dois textos sobem e os mesmos tornam-se constantes entre as publicações mais vistas de cada dia. 

Fita de finalista da afilhada

fita finalista.jpg

O tempo muda e sentimos-nos velhos com tais alterações! Enquanto no meu tempo de estudante, as fitas de finalistas eram tradição exclusiva do ensino superior, agora, que tenho 27 anos, cada etapa escolar que os jovens ultrapassam, é motivo de celebração como se tudo terminasse num grande evento como a queima das fitas.

Desta vez chegou a altura de escrever a fita de finalista da minha pequena afilhada que termina este ano a pré-primária, estando o primeiro ano já à sua espera a partir de Setembro! Se as fitas do ensino superior já são complicadas de escrever por envolverem sentimentos, amizades, familiares, escrever a pensar que é uma criança que irá tentar ler o que o seu padrinho lhe tentou comunicar é mais complicado!

Resolvi escrever a carta para a Matilde a pensar que ela vai ouvir a mesma ser lida agora, mas que daqui a uns anos vai poder ser ela própria a pegar na sua pasta e ler o que todos lhe escrevemos, optando por não fazer um texto tão acriançado como primeiramente pensei, e fazendo algo a pensar no amanhã. 

Piada da minha afilhada

Ela tem quatro anos, mas é mais sabida que algumas crianças com mais idade. Num destes dias a minha afilhada ao ouvir uma música religiosa num evento público saiu-se com uma piada que nem parecia de uma criança, mas que só teve mesmo piada por ser contada por um ser daquela idade.

O tema que ouvíamos era este...

Pai Nosso, em Ti cremosPai Nosso, Te oferecemosPai Nosso, nossas mãosDe irmãos

E a conversa que se seguiu entre mim e ela foi algo do género - nas falas dela existem Rs e algumas palavras que não estão porque ela também não os diz!

Ela: «Tenho esta música lá em casa!»

Eu: «Ai tens? Então canta lá um bocadinho!»

Ela cantou e depois disse...

«Eu costumo ouvi esta música quando estou a arruma a casa ao fim-semana!»

Pensei que não tinha ouvido bem e perguntei...

«Quando limpas a casa ouves esta música, é?»

«Sim, quando ando a arruma a casa!»

Depois falei com a minha prima, mãe da pequena, e contei-lhe esta linda conversa e ela confirmou que quando anda nas limpezas caseiras e a miúda anda por lá atrás dela que esta música faz parte do roteiro que se anda a ouvir naqueles momentos.

Mas o que me surpreendeu foi ela ter feito aquela conversa assim como se fosse uma adulta que limpa e arruma a casa como gente grande e com um bom som como pano de fundo. Neste caso é um som religioso, mas cada qual tem os seus gostos e a Matilde já sabe bem o que anda a ouvir lá em casa quando é tempo de limpeza geral da casa e da mente.

Piada da afilhada aqui do «padinho» que tem com cada conversa que não lembra a ninguém!

Ovo da Páscoa

Por estes dias fui ao supermercado e comprei um ovo da Páscoa, daquela conhecida marca, a do K, para a minha afilhada, tal como faço todos os anos desde que ela nasceu. Quando paguei e já estava a caminho do carro pensei... «Devia de ter comprado um para mim também!».

Pois foi, depois de ter escolhido e pago o ovo da pequena surgiu em mim uma vontade súbita de também comer todo aquele chocolate que parecia querer saltar do pacote e vir direito a mim para ser devorado. Eu tenho fases em que como todos e mais alguns chocolates que me apareçam pela frente e outras em que passo semanas e semanas sem comer nada de nada. Agora tenho andado bem calmo no que toca ao mundo do chocolate, mas tive aquela vontade inesperada e só quando já estava fora do supermercado.

Se estão a pensar que voltei atrás para comprar o meu desejado ovo de chocolate estão bem enganados. Arrumei o que tinha a arrumar no carro, coloquei-me ao volante e lá vou eu. Até agora ainda não comprei o meu grande ovo da Páscoa, será que vou resistir? Não sei não!