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O Informador

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Percorrer penhascos em busca do caminho, encontrando a reta feliz sem fiascos e desalentos. Seguir passo após passo sem oscilar, enfrentando a linha certa pelo ideal trajeto onde a liberdade de espírito acaba confinada a um só ser, o individual, onde cada qual conseguirá interpretar o que pode ou não ser a sua racionalidade perante uma sociedade tão meramente complexa como decrescentemente desmoralizadora. 

Encontrar percalços, dar a volta, criar formas de superar cada imprevisto que se atravessa pelo penhasco até se conseguir chegar a caminho exato, sem aqueles contratempos que por vezes acabam por fazer recuar até o mais resistente comum dos mortais. Pensar como um só ser, encaminhando os restantes a seguirem caminhos exatos mas sem oscilar numa só posição pessoal para não deixar que quem siga atrás se confunda num percurso onde cada qual serve de guia a quem segue leves passos, confinados e prematuros, mas onde a inspiração é fundamental para se seguir em frente, pisado pisos lamacentos mas que se foram ultrapassados anteriormente tenderão a ser conquistados de diferentes formas posteriormente. 

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Utiliza a capacidade de acreditar, vivendo cada momento como se fosse mais um passo de crescimento pessoal, persistindo para com cada sonho, sem desistir do presente e do que se pretende para o que está para vir.

Acreditar, não deixar que nada te apague nem te deixe para trás como um memória boa e inacabada de quem idealizou mas não formulou corretamente. O essencial em todos e quaisquer momentos é a perceção de cada capacidade individual de fazer e ser melhor para seguir em frente e conseguir triunfar para a etapa seguinte com forças individuais para que se cresça e consiga perceber que está na acreditação o poder de melhorar cada caminhada que nunca é feita de forma isolada mas deve estar assente na verdade sem recorrer a espaços ocos que podem gerar quedas repentinas.

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As mudanças tiveram de acontecer pelo Covid19 e somente quando tudo para e ficamos praticamente em isolamento é que percebemos que existem pontos sociais que nos fazem falta desde que o distanciamento começou a ser necessário. 

Aqueles abraços, os beijos, as conversas de esplanada, as idas ao teatro e cinema, os passeios e simplesmente as conversas e o convívio olhos nos olhos. Neste momento é tempo de paragens obrigatórias, ficando em casa, aproveitando para descansar, arrumar e colocar as leituras em dia, ver um maior número diário daquelas séries que nos andam a fazer companhia, falando e comunicando ainda mais pelas redes sociais, fazendo uso da originalidade para ocupar o tempo que não sabíamos aproveitar. 

Neste momento é necessário manter a calma, estar com quem nos faz falta de outra forma, procurando a distração sobre o tema central que nos está a afetar a todos. Tentemos criar ocupações em casa, conversando com quem está do outro lado, partilhando ideias, criando novos projetos e sem perder a boa disposição para que não se caia num poço escuro de pessimismo por sabermos que tudo vai melhorar e que daqui a uns tempos vamos voltar ao nosso dia-a-dia, que será diferente do que tivemos até aqui.

Vejo nesta obrigação uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento social, onde saberemos dar um maior valor à vida e a tudo o que nos rodeia. Vamos alterar relações e a forma de ver o outro e tratar quem nos quer bem. Iremos saber valorizar cada pormenor, ficando muito mais disponíveis e próximos de quem nos faz falta. Neste momento de maior solidão e isolamento, que venhamos a aprender uma grande lição sem perder a essência de quem somos.

 

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Existem histórias que vão sendo contadas que logo de início acabam por deixar o ouvinte a pensar sobre a sua veracidade. O que devemos fazer quando percebemos que nos estão a contar uma mentira tão bem elaborada e em crescendo? Mostrar que sabemos que tudo não passa de uma invenção ou fingir que acreditamos e acabarmos por sermos nós a rir com a situação?

Por vezes dou comigo a pensar sobre o que fazer quando percebo que a pessoa está a contar uma história tão verosímil que faz com que todos possam acreditar no que vai sendo dito. Com o conhecimento dos tempos vamos percebendo que muitos dos relatos vindos de certas pessoas não são mais que mentiras bem montadas para entreter e ajudarem o seu criador a sair valorizado com factos inexistentes mas que os demonstram como os melhores. 

Posso parecer falso em não dar a entender que sei que tudo é uma mentira, mas ao mesmo tempo acabo por me divertir ao tentar perceber até que ponto um inventor de situações do dia-a-dia consegue chegar. Estas histórias fantásticas por vezes acabam por ser o pão nosso de cada dia na vida de algumas pessoas que quando começam a falar já os outros sabem que vem invenção criativa na certa. 

Serei desconfiado de mais ou existem pessoas que conseguem inventar histórias e mais histórias sobre todos os problemas que supostamente lhes batem à porta? Poderei estar a ser mau, mas existem vidas que parecem tiradas de uma novela com um enredo tão elaborado que as mesmas personagens conseguem morrer e voltar a conviver com a sua família logo nos momentos seguintes.

Não quero ser mau e por isso prefiro acreditar que sou desconfiado demais e que afinal existem pessoas que não têm sorte alguma, tendo tudo e mais alguma coisa a bater-lhes à porta, dia após dia! É que mal parecem resolver uma situação e logo no dia seguinte aparecem com nova história com uma nova narrativa e onde volta e meia as contradições também vão aparecendo!

Vazio é a palavra que consegue descrever situações e estados de alma imperfeitos através de várias perspectivas. Os Vazios que se cruzam e dão trabalho conseguem sempre deixar uma mensagem, mesmo sendo ela imperfeita e vã.

Acreditar que existe sempre algo melhor para cada um. Perceber o quanto os que nos fazem mal conseguem pagar para serem seres inúteis na sociedade. Pensar no tempo perdido passado em redor de um Vazio sem nexo e lugar certo. Acreditar na mentira de quem não consegue existir por si só. O Vazio, tudo isto ronda o Vazio!

O Vazio, o ser que não consegue ter objetivos e pensamentos capazes de raciocinar sobre o que está a preparar a pensar no amanhã. O Vazio, aquele que nada tem e também nada teme por não conseguir estar na vida e acreditar na felicidade e na convivência para com os outros. O Vazio não interessa a ninguém, nem mesmo a si próprio por acabar por ser algo inexistente onde nem a curiosidade tem lugar e causa transtorno. Ele, o buraco negro de cérebro não tem razão, não tem bom senso e muito menos consegue ter atitude para assumir o quanto mal anda a fazer à sociedade.

O mundo é composto por peças compactas, puzzles imperfeitos e Vazios mal nascidos, onde cada humano encaixa neste trio de portas é sempre a luta que irá definir cada qual ao longo da sua curta ou longa permanência enquanto ser que habita fisicamente o planeta ou algum local inexistente para muitos.

Enfrentam-se pessoalmente a si próprios só porque sentem necessidade de mentir sobre atos e decisões que tomam como se os outros tivessem alguma coisa que saber as suas vidas. Porque se criam tantas histórias para se esconder algo que todos sabem e que o principal peão acha que todos acreditam nas suas invenções?!

É tão engraçado ouvir uma narrativa ser contada e saber que ninguém está a acreditar no que é relatado mas que todos fingem que sim, que aquilo é uma verdade do início ao fim como se não existissem sequer sinais de mentira. As pessoas têm necessidade de contarem pormenores irreais das suas vidas, criando situações e inventando peripécias só para que os outros fiquem a achar que aqueles seres são os melhores do mundo e que são tão puros como um autêntico anjinho.

Primeiro existem coisas que se não forem frisadas com uma história aumentada não são notadas e nem dão assim nas vistas, depois é impossível os inventores acreditarem mesmo que o que contam é levado a sério pelos seus ouvintes, quando os factos contrários estão aos olhos de qualquer um!

Se eu acredito na mentira? Finjo que sim e até estico a conversa para perceber até onde conseguem levar as suas boas histórias de ficção... Um dia ainda vou escrever um livro com todas as irrealidades que me contam!

Acreditar na mentira só alimenta os seus criadores, mas é bom ter o momento de gozo em que se ouve, pensa-se na verdade e finge-se que se acredita na mentira! Adoro ser mau!

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