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O Informador

Conduta de estacionamento

Será que alguém me consegue explicar o que levará uma pessoa a estacionar em segunda fila, sem qualquer aviso e a deixar o veículo ao abandono por tempo indeterminado? Pois, graças a uma atitude deste género fiquei em stand by por uma tarde destas ao longo de praticamente uma hora!

Fui ao café, deixei o carro bem estacionado em local próprio! Meia hora depois, mais coisa, menos coisa, ao sair percebo que tenho o carro bloqueado por um outro veículo. Até aí tudo bem! O pior foi mesmo o que se seguiu! Buzinei, buzinei e voltei a buzinar e nada! Dirigi-me aos dois estabelecimentos abertos para perguntar se aquele carro era de alguém e nada! Voltei a buzinar, buzinar e buzinar e nada! Optei por ir dar uma volta pelas redondezas já que havia pouco a fazer e os nervos já estavam a fervilhar! Uns bons minutos depois regresso ao local e tudo na mesma... Voltei a buzinar umas quantas vezes e... Nada! Novo circuito a pé e quando tentei averiguar se já estava despachado, ai sim, já consegui tirar a carrinha e pôr-me a andar daquele sítio antes que viesse outro ser cujo cérebro deve andar meio oco e me deixasse trancado de novo. 

A vida é curta!

Os acontecimentos que nos envolvem diariamente fazem-me cada vez mais pensar em como a vida pode ser curta! Deixamos as coisas boas de lado ao longo do tempo e depois, de um momento para o outro, tudo desaparece como se um interruptor conseguisse desligar o bater do coração.

Desperdiçamos a felicidade e agimos consoante a sociedade, deixando muitas vezes para trás o que realmente nos poderia completar. Não conseguimos viver com completa plenitude todos os dias que vão passando sem nos darmos conta que o amanhã pode já não estar disponível. O tempo não pára, a vida corre e ninguém é eterno!

Teoricamente o fim seria longe, estaria previsto para boas décadas depois do nascimento, mas nem sempre isso consegue ser a verdade de cada vida e a máquina desliga-se sem vontade e deixando muito para trás, sonhos por realizar e crenças perdidas.

A vida é curta para a conseguirmos ainda desperdiçar com chatices, mal entendidos e desagrados, há que viver casa dia como se fosse o último porque daqui a pouco as batidas da verdade podem já não nos pertencer e a sociedade com que tanto nos preocupamos continuará a povoar este mundo repleto de desigualdades e injustiças.

E lá verti o café

Eu sou um poço de acontecimentos inesperados e sou tão irresistível que até o café se atira a mim de uma forma capaz de me colocar envergonhado.

Então não é que de manhã, ao ir até ao café onde costumo passar uns bons minutos a colocar os assuntos da internet em dia e a ler um pouco antes de ir trabalhar, baralhei de tal forma as mãos que quando dei por mim já estava a dar uma chapada na chávena que se atirou para a mesa como se não houvesse amanhã? Com a chávena deitada na mesa, onde foi parar o café? Pois bem, às minhas calças! Comecei bem o dia, pois então!

Como se já não bastasse quando olhei para a frente estava uma conhecida que ainda me disse alguma coisa, mas como eu fiquei tão danado nem percebi as palavras que me foram dirigidas. Que vergonha!

Conclusão, umas calças com duas enormes nódoas, um novo café na mesa e o retomar da leitura porque o dia ainda estava a começar.