Filha de portugueses nascida em França mas a viver atualmente em Portugal, a Maria foi uma das leitoras do blog que assistiu recentemente ao espetáculo A República das Bananas, de Filipe La Féria, no Teatro Politeama, por ter ganho um dos passatempos feitos por aqui. Umas horas após a sessão ter acontecido enviou-me de surpresa algumas fotos que diz ter tirado à socapa e partilhou também o texto seguinte comigo e que decidi, com a devida autorização, partilhar convosco! A Maria pede desculpa por algum erro ortográfico mas a vivência durante anos por terras francesas ainda lhe dificultam o português!
República das bananas
Graças a página O Informador (a quem agradeço de coração) , tive a hipótese de me ter sido sorteado bilhetes para ir ver ao Politeama a revista “República das Bananas” da Filipe La Féria Produções.
Antes do espectáculo, a minha amiga e eu, fizemos um desvio pela Fábrica da Nata que se encontra entre o Hard Rock Café e os CTT . Quando nos dirigimos ao Teatro, havia muita gente logo casa cheia o que é muito bom para as nossas produções!
Vou deixar aqui um cheirinho do que foi o espectáculo:
Ao ver a República das Bananas claro que só poderíamos ir ver uma grande e espectacular “macacada”. As cores foram logo anunciadas de inicio com todo o elenco em peso na mais célebre prisão de Portugal (e mais, digamos que passagem, o Templo de Diana e a capela dos ossos): a de Évora, com todos os ilustres que por lá passaram para irem ver o tão mediático preso nº44 mas o ex-detido só o iríamos ver quase no final sob escolta policial!
Foi bem referenciado a nossa classe política nos seus hábitos e costumes do dia-a-dia e alguns nas revistas cor-de-rosa! Demos um pulinho a Grécia, berço da política, economia e filosofia onde nem Merckl e Christine Lagarde foram poupadas, também atravessamos o Atlântico reviver as canções da portuguesa mais brasileira! Futebol, fado e muitos socialites não poderiam de deixar de aparecer. Até a família Real Inglesa deu ar da sua graça!
E mais não conto deste serão bem passado para não estragar o prazer.
Os actores foram todos excepcionais! Houve sim momentos de emoção ao relembrar os artistas que nos deixaram, e um lindo monólogo sobre um tema tão actual e que faz parte mais assente nalguns de nós, se bem que todos temos uma parte dela! Não poderiam de ser os profissionais que são!
Os bailarinos foram incansáveis, sempre a sorrir, dançar e por vezes interagir com os actores para nos divertir!
O guarda-roupa de se tirar o chapéu, com maestria e genialidade em certas peças chaves para as pessoas se rirem! Linda roupa colorida e cheia de cores tais aves do paraíso!
A orquestra também foi divinal, sempre no fosso onde ninguém os vê mas que deram música durante todo o espectáculo!
Filipe La Féria é sem dúvida Mestre e Senhor nas Revistas bem portuguesas com uma sátira fina e eloquente.
Mais não digo, e já falei demais, se quiserem ver o que é a fadistite, quem enche os sacos com bananas cheias de vitaminas, que engordam e faz crescer dêem um pulo ao Politeama que não se irão decerto arrepender de passar um belo e magnifico serão, que será tudo menos triste!