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O Informador

A SIC adquiriu os direitos televisivos de transmissão do filme luso-francês A Gaiola Dourada, o que é de aplaudir, para mais sendo este um dos maiores êxitos de bilheteira do cinema nacional pelos últimos anos. O que não se percebe então é a razão da direcção do canal ter planeado a exibição do filme pelo final de tarde de Sábado, com este tempo quente convidativo para ir até à praia.

Com os serões de Domingo em baixo e com um bom produto em mãos, não seria bom estrear em termos televisivos A Gaiola Dourada em pleno horário nobre, após o informativo? O canal que já apostou em tanta coisa boa nos seus anos de ouro, agora resume-se a conquistar diariamente o segundo lugar de audiências no panorama nacional de onde parece não querer sair daí. Com uma boa aposta em mãos optam por a colocar pelas tardes, não dando o devido valor que este produto merece junto do público!

http://www.youtube.com/watch?v=SuZ9_9wvyt8

O José e a Maria são os grandes centrais do filme A Gaiola Dourada que tão bem vi e que me mostrou que em Portugal também se sabe fazer bom cinema, embora esta produção seja luso francesa, o bom desempenho de toda a equipa está lá e mostra os bons profissionais que os dois países dispõem. 

O casal de emigrantes que vive em Paris com os dois filhos transportam-nos para a realidade portuguesa onde os costumes e os hábitos se cruzam com o bem parecer e servir. Com duas personagens excelentemente interpretadas por Rita Blanco e Joaquim de Almeida, em A Gaiola Dourada vamos de encontro a dois profissionais que estão sempre disponíveis para tratarem dos outros, nem que para isso as suas vidas sejam colocadas de lado, em detrimento da boa vontade que já é uma característica bem vincada do povo português.

Os costumes, as tradições, os pensamentos e a falta de coragem quando se recebem notícias capazes de mudar o resto da vida convocam a lembrança de quem sempre viveu do trabalho e poderá deixar tudo para trás. Seguir o seu caminho sem pensar que tem de servir quem usa e abusa da bondade dos que se deixam pisar a pensarem que são insubstituíveis é uma das questões de quem sempre luta pelo bem da sociedade.

Com A Gaiola Dourada chorei com a Rita Blanco, ri com a Maria Vieira e pensei com Joaquim de Almeida sobre os ideias do mundo que cada um tem e que são bem diferentes das representações que os outros fazem de nós.

A questão entre ficar com a vida mundana e rotineira cheia de trabalho ou partir a pensar em si e nos seus dá trabalho, mas quem não arrisca não petisca e através desta dourada gaiola percebe-se que nunca é tarde para ser livre e lutar pelos sonhos individuais e familiares.

Este é um bom filme português com certeza que tem merecido todo o sucesso e reconhecimento do público! Nunca é tarde para recomeçar a viver livremente!

A Gaiola Dourada

A Gaiola Dourada 2

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