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O Informador

Um ano de Corrupção

Ao longo das últimas semanas de 2014 a Porto Editora teve em votação um conjunto das palavras mais procuradas e utilizadas por todos nós ao longo do ano. Agora sabe-se que o passado ano nacional foi marcado por Corrupção, a palavra eleita com 25% dos votos.

Em segundo ficou com 22% das escolhas dos portugueses a palavra Xurdir, seguindo-se Selfie na terceira posição do pódio. Este é o trio do concurso Palavra do Ano da editora que ano após ano lança o desafio a todos através do seu portal. 

Para trás na votação ficaram as palavras Banco, Basqueiro, Cibervadiagem, Ébola, Gamificação, Jihadismo e Legionela que não conseguiram conquistar as preferências totais. Em 2012 a vitória ficou do lado de Entroikado e em 2013 foi Austeridade a eleita. Agora a Corrupção que tanto marcou 2014 saiu vitoriosa, dando ao mesmo tempo o mote para o início de 2015 que continua com casos bem marcantes nas notícias do país!

Palavra do Ano

Palavra do Ano 1O ano está a terminar e estamos na altura de também seleccionar a palavra do ano. Dez vocábulos de diferentes origens já estão a votos em http://www.infopedia.pt/palavra-do-ano/ e agora a escolha cabe a todos nós.

Política, saúdes, sociedade, comunicação e religião, as dez candidatas a Palavra do Ano estão escolhidas e o site da Infopédia.pt tem a votação aberta até 31 de Dezembro.

Eis as dez magníficas...


banco – Toda a polémica em torno da situação de uma conhecida instituição bancária colocou este vocábulo no centro do nosso quotidiano, levando ao aparecimento de expressões como "banco bom" e "banco mau".

basqueiro – Um vocábulo que surpreendeu a opinião pública quando foi utilizado pelo atual ministro da Economia num debate parlamentar.

cibervadiagem – A utilização de plataformas digitais, como as redes sociais, com fins lúdicos durante o exercício de funções profissionais é cada vez mais frequente e é um fenómeno que começa a ser objeto de análise jurídica.

corrupção – Ao longo do ano, foram sendo conhecidos vários casos de suspeita de corrupção em vários setores da sociedade, envolvendo inclusive entidades e personalidades públicas.

ébola – O surto de ébola, que atinge maioritariamente África ocidental, tornou-se uma das preocupações das entidades públicas e das populações durante todo o ano.

legionela – Recentemente, registou-se no nosso país um inesperado surto de legionela, e o impacto que teve fez com que o uso deste vocábulo se tornasse generalizado.

gamificação – Cada vez mais e em inúmeros contextos – educação, saúde, política, etc. – se faz uso de técnicas características de videojogos para resolver problemas práticos ou consciencializar ou motivar um público específico para um determinado assunto. Uma estratégia que tem o nome de gamificação.

jihadismo – O afirmar do jihadismo no Iraque e na Síria, através da utilização dos media e das novas plataformas como formas de propaganda à escala global, colocou este movimento no topo da agenda mediática.

selfie – Mais do que uma moda, mais do que uma tendência, as selfies fazem parte do nosso dia a dia, com presença constante nas redes sociais.

xurdir – Talvez pelas circunstâncias socioeconómicas que o país atravessa, ou pela riqueza da língua portuguesa, verificou-se este ano um aumento significativo da utilização desta palavra que significa “lutar pela vida; mourejar”.


A lista escolhida deriva de uma análise sobre a realidade da língua portuguesa realizada pela Porto Editora ao longo dos últimos meses. O uso e relevância de cada vocábulo nos meios de comunicação e redes sociais teve aqui a sua cota parte, tal como a pesquisa nos dicionários online da conhecida editora.

Nesta iniciativa o objetivo é enaltecer o património da língua portuguesa, valorizando a importância das palavras e os seus sentidos no nosso dia-a-dia.

Não esquecer que as últimas Palavras do Ano foram «esmiuçar» (2009), «vuvuzela» (2010), «austeridade» (2011), «entroikado» (2012) e «bombeiro» (2013). Qual será a escolha em 2014? A decisão é de todos nós!

Legionella

O Ébola assustou Portugal quando bateu à porta de Espanha! Agora chegou a Legionella de forma repentina e já com mortes confirmadas ao nosso país e o vírus que tem andado a matar pelo mundo inteiro deixou de ser notícia nacional.

Com a Legionella pouco e tudo já foi dito! Primeiro lançaram o boato de que não se devia consumir água da rede pública, O que logo pelo primeiro dia acabou por ser desmentido pelo diretor do Hospital de Vila Franca de Xira, ao qual pertenço por viver em Alenquer. Agora e com tantos testes e análises já feitos pelas águas do concelho e dos seus vizinhos será que ainda exista vírus que resista?

Revelaram que os infectados ficam uma semana com o vírus incubado até que este se manifeste, o que traduzido por miúdos indica que a inalação da dita bactéria que esteve instalada na água já desapareceu e deveu-se a algum erro de há dias atrás, algo que já estará resolvido mas que não deixa de colocar toda a população da zona em alerta. É certo que os avisos sobre os cuidados com os meios aquáticos, duches, hidromassagens e jacuzzis devem ser mantidos, então há que respeitar e ter a noção de que as malvadas bactérias ainda podem andar por ai, o que já não acredito.

Podemos beber água, temos é que manter o cuidado com a sua inalação, com os vapores e gotículas que são deixadas. Da forma como este tema está a ser tratado acredito que novas infecções não irão aparecer, só estando agora a surgir o grande pico de infectados que mantém o vírus consigo há alguns dias quando este lhes caiu em cima.

A linha de saúde pública em caso de sintomas está disponível pelo número 808 24 24 24. É bom estar atento, mas também é bom não ir a correr para os hospitais porque o que se sente pode não estar ligado ao vírus e ser algo passageiro, não existindo necessidade de encher os centros hospitalares por medo.