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O Informador

Vai um balde de água fria

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Existem dias que dá vontade de abrir a janela e atirar um bom balde de água fria com pedras de gelo incluídas para as senhoras, a maioria avós da aldeia, que a partir das 07h45 se aglomeram por baixo do prédio, e eis que vivo no primeiro andar, em espera que os autocarros escolares cheguem para levarem as crianças da família que andam pré-primária, uns minutos depois da primária e depois os maiores da preparatória que no meu tempo esperávamos sozinhos e juntos pelo autocarro mas que agora precisam de companhia. 

As senhoras acordam, optam por tomar o pequeno almoço na sua maioria no café também do prédio e logo aparecem para debaterem as novidades do dia mesmo por baixo da janela do meu quarto, uma vez que os autocarros passam e param justamente naquele local. Agora imagina o que é acordar com a algazarra que logo fazem com toda a energia matinal na conversa sobre os temas do momento da aldeia e arredores, conseguindo provocar maior alarido que as crianças que geralmente são mais mexidas mas que naquela primeira hora do dia após acordarem ainda esperam meio sonolentas pelo transporte que as levam para o seu dia escolar. 

Água fresca é que é!

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Seja Verão ou Inferno o que me refresca é a água fresca! Posso beber água do garrafão, da torneira ou da fonte mas se a mesma não estiver fresca não consigo ficar totalmente satisfeito. Tendencialmente tenho sempre garrafa de água no frigorífico para as refeições e mesmo para bebericar ao longo do dia. Sei e ouço constantemente que dou cabo da garganta por beber água quase gelada sem a temperar, no entanto e como a música diz, "não dá, não dá, não dá".

Água da vida

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Há um ano, ou talvez até um pouco mais, deixei de consumir refrigerantes às refeições que faço em casa e no trabalho. Passei anos, mesmo décadas, a beber sumos e mais sumos, com e sem gás, de laranja e todos os sabores disponíveis no mercado. Contudo, achei por bem eliminar este tipo de bebidas da lista de bens alimentares essenciais e praticamente de um momento para o outro deixei de ter sumos em casa. 

Não vou dizer que num restaurante não peça um refrigerante quando a ocasião não permite um bom vinho, no entanto em casa rejeito estas bebidas que são tão dispensáveis do nosso dia-a-dia como outros vícios que alguns praticam. Água, em casa só bebo água e não me posso queixar desta alteração de consumo de bebidas. Água, mais água, mais água, engarrafada ou da torneira, porque aqui na aldeia a canalizada é totalmente de confiança. 

Comer sim! Beber nem pensar!

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No meio de todas as restrições impostas em tempos de confinamento existe uma que de tão ridícula até parece mentira. Como é sabido os restaurantes podem vender comida em regime de take away, no entanto existe um valente mas neste sistema. É que podes comprar as entradas, o prato principal e os doces, no entanto nada de bebidas para acompanhar a dita refeição.

Imagina-te na hora de almoço, na pausa do trabalho, vais ao restaurante da esquina levantar a tua refeição, como é o primeiro dia que fazes a encomenda não sabes que a bebida não está disponível. Chegas, levantas o que pretendes e ups, ou comes e ficas embuxado ou tens de ir ao supermercado mais próximo comprar algo para acompanhar aquele cozido à portuguesa que espera por ti. Sabes aquelas conhecidas cadeias de fast-food de hamburgueres e não só? Agora se fores à janela fazer o teu pedido de menu pagas menos, mas só comes e nada de direito a beberes o que quer que seja, nem a simples garrafa de água. Quem nega água ao próximo? O governo nacional pois então!

Bebe água e cala-te!

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Quando falam, repetem e voltam ao tema sem descanso o que apetece mesmo dizer nessas alturas é somente 《Bebe água e cala-te!》, isto porque convém a qualquer um de nós a hidratação diária e se as pessoas não param de andar nos seus discos riscados de forma constante como se só quisessem falar e comentar tudo e mais alguma coisa devem ser alertados para pararem, descansarem e acalmarem porque nem todos aguentamos tanta pedalada. Bebendo água ficam com a boca ocupada e assim hidratam e ficam calados por instantes! 

Bebam água quando sentem que se estão a tornar cansativos e tenham dó de quem vos atura e ouve com as vossas conversas secas. Desfrutem da hidratação que a natureza nos dá e repousem um pouco. Tentem pelo menos, é que litro e meio de água por dia é o recomendado a qualquer humano comum. 

Proteção Civil inflamada com as golas

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A proteção civil gastou mais de 125 mil euros em 70 mil golas que foram inseridas nos kits de emergência, que custaram 328 mil euros e que têm sido distribuídos pelas Aldeias Seguras desde 2018. Agora que se percebeu que as ditas golas são feitas de poliéster, material facilmente inflamável e que aquece, estando contra o desejado neste caso, eis que a Proteção Civil revela que estes kits «não assumem características de equipamento de proteção individual, e muito menos de combate a incêndios», sendo somente um kit para merchandising e divulgação, ou seja, tudo foi feito para informar e sensibilizar sobre como as populações devem agir em caso de emergência, gastando dinheiro em material que não serve de muito e que vai até contra as regras. 

Os kits que foram distribuidos ao abrigo do programa Aldeia Segura - Pessoas Seguras contém além das golas, um apito, lanterna, rádio, colete refletor, também feito em poliéster, máscara e a informação do que é necessário juntar, como é o caso do estojo de primeiros socorros, medicação habitual, água e comida não perecível, produtos de higiene pessoal, uma muda de roupa, dinheiro e a lista de contactos de familiares e amigos mais próximos. 

Incentivando a consciência coletiva, sensibilizando a população para a adoção de práticas que minimizem o risco de incêndio, o programa Aldeia Segura - Pessoas Seguras foi elaborado com base em salvaguardar os estragos feitos no passado, no entanto agora admitem que os kits distribuídos são somente figurativos e não para uso real se existirem situações em que é necessário agir. 

Não saio de casa sem...

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Todos nós quando saímos de casa levamos acessórios e objetos que nos acompanham ao longo de parte da vida. As mulheres geralmente colocam a maioria dentro das suas grandes malas onde parece existir tudo e mais alguma coisa, «como na farmácia». Nós homens somos recatados na seleção dos itens que nos acompanham ao sair de casa, existindo sempre particularidades de uns e outros. 

Habitualmente e no dia-a-dia geralmente tenho de levar a carteira, chaves do carro, óculos de sol, telemóvel e o livro que estou a ler, que fica muitas vezes no banco traseiro do veículo, mas vai quase sempre comigo quando saio de casa. Isto são os acompanhantes em dias normais, dentro da rotina, porque depois existem os momentos em que levo a mochila onde geralmente também baterias portáteis e fios vão, um livro suplente por vezes, lenços de papel, se o tempo estiver mais fresco um lenço para o pescoço, talvez um casaco, etc, etc, etc. 

Nula lavagem

Não sei se sou caso raro mas quando lavo o carro, por aquelas lavagens automáticos que existem como formigas por ai, tenho o cuidado de passar com a água por todo o lado, de cima a baixo, tendo especial atenção à parte baixa das portas laterais. Lavo com água e detergente, passo água e depois o brilho. Tudo perfeito antes de seguir viagem. Então não é que se parar o carro logo de seguida e esperar que escorra, a parte baixa das portas está suja que nem parece que lá passou água?

O carro é preto (bem que me avisaram para comprar de outra cor) e dizem-me que nos carros assim escuros fica sempre sujidade se não se passar com um pano ou escova ao longo da lavagem. Mas esqueço-me e tenho sempre esperança que «desta vez» tudo ficará lavado e sem manchas de terra e pó. Não fica, por mais que tente e passe com a mangueira, nada muda. 

Curtas e Diretas #16

Então não é que fui ao supermercado de propósito para comprar garrafas de água para amanhã levar para o trabalho e trouxe tudo o que não fazia falta menos a água? Nem passei sequer no corredor dos líquidos e se quando entrei pensei que não me podia mesmo esquecer da água, quando cheguei a casa é que percebi que afinal a ida ao supermercado não valeu de muito! 

Para os mais curiosos... Ao contrário da maioria das empresas, a minha não fornece água aos trabalhadores e clientes! Tudo levado de casa ou pago no local através de uma máquina de bebidas!