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O Informador

Tabaco saiu barato do Big Brother

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Segunda gala da primeira edição do Big Brother Famosos 2022 e Cristina Ferreira volta a mostrar sobriedade e calma na condução da grande noite do reality show. De vestimenta escura, com uma fita prateada e meio natalícia para que não falte o brilho habitual que tanto gosta, a apresentadora e diretora iniciou a noite com um agradecimento aos concorrentes pelo entretenimento que geraram junto do público na primeira semana de jogo. Gostei da postura da senhora apresentadora que voltou na segunda gala a mostrar que nem só de gritos e alvarenguice se faz a sua condução de programas, celebrando a noite como não estávamos habituados perante o perfil dos últimos formados que Cristina apresentou. Cristina brincou com brilho perante o sucesso do programa, riu com Bruno de Carvalho, chorou com Jardel, picou Nuno Homem de Sá, enfrentou as atitudes de Leandro, acarinhou Jaciara e acima de tudo brindou os concorrentes pela alegria das audiências que lhe têm dado desde a estreia. 

Bruno de Carvalho, o primeiro Presidente da primeira semana da edição do reality show foi desde cedo o centro das atenções da noite, dando a entender para dentro da casa o seu sucesso nestes primeiros dias de jogo. Rapidamente surgiu a discussão de Bruno, a representar praticamente a totalidade dos concorrentes, para com Leandro, que desde que entrou conseguiu destabilizar o bom ambiente que até ai se vivia, recebendo inúmeras criticas dentro e fora da casa. Para dar destaque a este facto a noite de cinema começou com o vídeo Assalto à Presidência, sobre a guerra de Leandro e Bruno e posteriormente, Que Mal Te Fiz Eu, novamente com Leandro, o mal feitor, como protagonista por ter entrado e alterado a boa energia que se vivia na casa, agitando e provocando todos os outros que ficaram nas primeiras horas contra os atos do cantor. Mais tarde Leandro voltou a estar em destaque pela discussão que teve com Jaciara, onde voltou a mostrar a sua falta de empatia e vontade de querer mandar em todos sem se saber orientar a si próprio como um peão do jogo. A gala ainda contou com uma troca de galhardetes em direto entre Nuno Homem de Sá e o triste Hugo Tabaco perante uma discussão que existiu entre ambos de manhã e que parece que surgiu para quebrar a boa disposição do grupo, para mais numa gala onde ainda foram provocados para que a discussão se afincasse dentro da casa pelos próximos dias.

Também Mário Jardel teve o seu momento, no confessionário, mas mais emotivo, acabando por assistir às suas melhores imagens da semana onde se emocionou e passou para o público e para a própria apresentadora a sua luta consigo perante os erros do passado e a vontade de querer dar a volta. Quem também se emocionou foi Laura Galvão que ao ver Marta Gil no dilema entre oferecer a oportunidade à Laura em ouvir a filha e passar vinte e quatro horas num espaço pequeno com Leandro optou por recusar por não conseguir estar um dia inteiro com o mal fadado cantor e acreditar que Laura uma semana após o início do programa está ainda bem para suportar a ausência da voz da filha. Mais para o final Jaciara também em confessionário emocionou por falar da sua vida, dos seus filhos e do gosto de viver em Portugal. A primeira curva da vida da edição Famosos do Big Brother ficou a cargo do Kasha que me fez olhar para o Kiko, dos DAMA, de forma diferente, percebendo a essência dos seus pensamentos, as suas crenças e o real sentido da palavra amor, do presente para o eterno, de quem passa e sempre fica. Acabei com esta curva da vida do Francisco por perceber os seus silêncios e os seus olhares recheados de raciocínio e sentimento. Que bom que foi começar com a curva da vida do Kasha por perceber o modo sobre o qual vê a vida, ficando desde aqui fã não só do concorrente mas pela forma de estar com os seus e acima de tudo consigo próprio. Kasha teve ainda tempo para falar do seu afastamento do grande amor por Bárbara Bandeira e pela perda da amiga Sara Carreira, mostrando-se emocionado do início ao fim na conversa com Cristina Ferreira. 

Ao longo da noite os cinco nomeados foram sendo dispensados de votação com a Catarina Siqueira e a Marta Gil a serem libertas de votação de uma vez, um pouco como previ e concordei, seguindo-se mais tarde Jaciara, deixando a Liliana para o final até que o Hugo Tabaco, como era mais que previsto pela sua má entrada e estadia ao longo da semana, foi expulso pelo público com uma percentagem de um contra um de 25% para 75% do expulso. Caso para se dizer que o tabaco saiu mais rápido das televisões portuguesas que das vidas dos fumadores que tentam deixar o vício. O Hugo teve ordem de expulsão assim que entrou por parte dos portugueses e na primeira oportunidade ganhou asas e foi mesmo à sua vida fora de jogo. 

Catarina Siqueira, Marta Gil, Liliana Marques e Jaciara, as salvas da semana, entraram na prova para ser eleito o novo Presidente da casa. A prova consistia em colocarem na cara o número máximo de molas da roupa, ficando a Catarina eleita por ter conseguido prender nas orelhas, lábios, nariz, sobrancelhas e bochechas dezanove molas que lhe atribuíram a presidência da casa e a imunidade. Seguiram-se as nomeações mas já com dois pontos feitos ao longo da noite. Bruno, ao início da noite, como ainda Presidente, teve o poder de escolher entregar imunidade para as nomeações da noite a um concorrente, tendo escolhido a Liliana, o que era previsível. Quem mais tarde ficou nomeado numa ronda entre todos os concorrentes com a questão «Concorrente com menos protagonismo?» foi o Jay Oliver, eleito por todos e considerado assim o que menos deu nas vistas na primeira semana. Quando souberam que a decisão da questão seria uma nomeação direta, para nós, enquanto público do formato, logo se percebeu que aquela questão tinha intenção por trás, só faltando questionar como outrora, «Quem é a planta da casa?». Começaram as nomeações e a Jay Oliver acabaram por se juntar Nuno Homem de Sá, Bruno de Carvalho e Leandro, três pesos pesados da primeira semana de programa. Por mim e acredito que pela maioria dos espetadores saia o Leandro, mas pela fraca popularidade em Portugal do Jay Oliver prevejo que possa ser o moço a deixar o jogo no próximo Domingo por ser a verdadeira planta desconhecida. Votem no Leandro e tirem o mal feitor da casa o quanto antes!

Destaco a forma positiva como a maioria dos concorrentes foi nomeando, a pensar no jogo e não tanto por afinidade, embora ela exista sempre na hora da decisão. Percebi que o pensamento no jogo esteve em destaque, tendo sido feitas nomeações por estratégia nos mais fortes e mais competitivos a perceberem que se conseguirem colocar os fortes frente-a-frente vão podendo sobreviver no jogo e deitar abaixo os supostos tubarões. 

Tenho que deixar um apontamento menos bom... Se antes uma Pipoca pouco espaço para falar tinha, agora dois comentadores com o mesmo tempo de antena que uma só funciona ainda pior. Ou aumentam os minutos para a Ana e o Flávio comentarem ou não vale a pena estarem os dois sentados por mais de três horas para pouco mais de cinco minutos de estrelato dividirem. 

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