Rigo
Rigo, o artista e ativista que defende os direitos humanos tem agora uma demonstração do seu trabalho no Museu Berardo e O Informador já esteve perto das peças que têm percorrido o mundo. Tendo começado o seu percurso nos anos 80 em Lisboa, com os seus trabalhos de banda desenhada, com os fanzines e os murais do pós-25 de Abril, rapidamente São Francisco aceitou este talento, tendo Rigo envolvendo-se nas pinturas de murais com ligações às comunidades minoritárias.
Com o ativismo como manchete, o artista mostrou todo o seu talento de diversas formas, estando a calçada, o mosaico, o azulejo e a escultura entre as suas preferências. No entanto é com a grande obra Teko Mbarate que chegou até mim, neste trabalho único e de perfeição que não consegue passar despercebido a quem visita o Museu lisboeta.
Um submarino com animais, pessoas, cestos, terra e tudo o que é necessário para uma viajem são os elementos que se transformaram numa obra de arte! O que existe para contar através deste trabalho? O mundo, a vida e a ligação entre o ar, a terra e o mar! Muito há para observar nestas peças de Rigo que aconselho mesmo serem vistas porque aqui há talento físico para ser mostrado!