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O Informador

Regatear valores

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As pessoas habituadas aos velhos mercados em que os preços podem sempre baixar com uma conversa da treta continuam a achar que as superficies comerciais têm a obrigação de seguir costumes como outrora, sem faturas, com baixa de preços «para o café» e afins. Não sei se será de mim, mas os olhares que faço quando começo a perceber que este tipo de conversas de fraude vêm a caminho existem e opto logo por colocar um risco no que poderia ser um bom entendimento. Quando as pessoas explicam o um mais um e do outro lado continuam a insistir que se fica pelo um e meio não há nada a fazer, a não ser deixar que falem sozinhos, mostrando um sorriso meio azedo de não concordância e despachar o que se está a fazer porque o dia é longo e existem pessoas sãs e com capacidade de raciocínio em espera.

Pessoas, estamos no século XXI, se não quiserem pagar os preços estipulados e que estão marcados mudem de loja e procurem outros produtos. Façam simplesmente o favor de não chatear com conversas de merda que gostam de ter em alto e bom som porque não irão chegar a bom porto. Experimentam, pagam e ficam com novidades em casa. Se não quiserem, o que não falta é concorrência por ai com preços baixos e altos, à vontade do freguês, que só verá os preços serem regateados se for mesmo ao mercado mensal da vila onde o fisco não circula com clientes mistério para apanhar quem pratica tanta ilegalidade e não paga por isso. 

Os cromos desta vida existem e aparecem em todo o lado como aquelas moscas molengas que nos aparecem e que tardam em sair do nosso redor.