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O Informador

Primeiras impressões que não enganam

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Geralmente quando nos aparece alguém pela frente rapidamente é feita uma ideia geral e com pouco onde nos justificarmos perante as primeiras impressões que acabamos por recolher sobre o novo membro do grupo, da equipa ou mesmo até da família. Com o tempo as ideias pré-concebidas perante os primeiros contactos vão sendo alteradas, mas nem sempre isso acontece para melhor. 

Há uns tempos entrou um novo membro para a equipa. Entrevista feita, apresentações efetuadas e o primeiro dia surgiu. Logo eu que estava em funções no dia da estreia não fiquei convencido com o que vi perante as primeiras horas. A falta de ação, os olhares e o supostamente «saber tudo» mataram a ideia que tinha e sempre tento ter sobre quem está a começar, tal como quando sou eu a entrar numa nova situação. Livre, limpo e com a capacidade de aceitar a mudança para se aprender com quem já está e ser integrado no que está a começar é o melhor, mas parece que nem todos pensamos dessa forma. Não consegui ver esse espírito de quem chegou, não aceitou à partida o que lhe era explicado por alguns e os momentos de «já sei fazer» ou de ignorar as palavras de alguns destacaram-se. 

Fiquei calado, não dei qualquer opinião aos restantes porque não a tinha de dar, mas percebi que a ideia que concebi logo ao primeiro dia não foi isolada. Três dias depois em conversa acabei por deixar escapar que após a folga do novo membro o regresso já não iria acontecer porque iria surgir uma mensagem escrita com alguma desculpa para não continuar. Não foi imediatamente na folga que esse acontecimento se deu, mas regressando da pausa e após um novo dia de trabalho, eis que o momento da partida aconteceu, com uma simples mensagem de telemóvel, sem dar a cara ou somente a voz. 

O que não tem de ser acaba por ter mais força e naquele caso logo se percebeu que as gemas não surgiam alinhadas com as claras e quando assim acontece raramente as coisas se acertam. Por fim concluímos afinal que todos tivemos a mesma ideia nos primeiros contactos com o suposto novo membro, ninguém o revelou mas as observações depois acabaram por seguir no mesmo sentido e com a perceção das mesmas falhas para com a falta de vontade, inatividade e demonstrações que algo não estava bem. Ou seja, foi porque sim mas sabendo que à partida não iria aguentar o barco porque quando se queixam logo no primeiro dia e se faz somente metade do horário dos outros e que sabe que não aguentaria fazer um horário completo diariamente logo a apresentação ficou feita ajudando a manchar o que se seguiu...

Geralmente as primeiras impressões que obtemos dos novos membros até conseguem ser alteradas para melhor pela surpresa que vai surgindo com o tempo, mas existem situações que demonstram logo que existe quem não consiga alterar a opinião dos outros e ainda conseguem com o tempo piorar a ideia que foi elaborada logo perante os primeiros contactos. 

 

John C. Maxwell - www.wook.pt

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