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O Informador

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O que escrever numa página branca quando se tem um espaço vazio como título? O que surge primeiro num texto de blog, tal como a questão do ovo e da galinha, o título ou o texto? Como iniciar o primeiro parágrafo quando nos apetece escrever e não sabemos qual o ponto de arranque para transformar um vazio num texto que será partilhado e disponível para ser lido por quem visita o blog?

Sinceramente, e falo muito em termos pessoais e no que fui aprendendo ao longo do tempo, quando abro uma página vazia para a começar a encher com um novo testemunho gosto de ter a ideia base já na mente, mesmo sem ter por vezes o desenvolvimento do texto já pré composto no pensamento para o deixar fluir depois pelas teclas do portátil. Isto é o que faço habitualmente. Ao longo do dia penso, idealizo quando tenho tempo e disponibilidade mental, e quando estou em sossego deixo passar através das teclas o texto que será publicado nas horas seguintes ou quando não tem urgência permanece no lote de agendados para ficar disponível uns dias mais tarde. O texto é escrito, vagueando pelas palavras, conjugando parágrafos corridos com imagens que vão de encontro ao que está a ser partilhado e comentado. Depois deste passo e com o texto feito é que surge o título que será definitivo. Não posso dizer que sempre é assim, isto porque por vezes o título surge e será a partir deste que o texto ganha autonomia, mas são casos mais raros de acontecer. A razão de preferir escrever e só no fim lhe dar um título é óbvia, é que nem sempre as palavras escritas seguem a linha que estava destinada no pensamento e cada ponto pode virar, retirar e necessitar de novo destaque no mote de apresentação inicial.

Escrever um texto num blog livre e sem tema base pode parecer bem mais fácil que ser detentor de um espaço sobre culinária, literatura, cinema, viagens, famosos, mas isso não acontece. Na verdade por vezes as ideias não surgem, o cérebro está bloqueado, olhamos para as páginas em branco e nada flui, não sendo assim necessário insistir porque fazer um trabalho forçado não corre bem e a imposição é visível do outro lado. A sinceridade, verdade e transparência é tão fundamental em cada publicação, tal como a escrita pessoal, sem a criação de personagens que somente estão por detrás de ecrãs. Sejam verdadeiros, escrevam e deem cor a páginas brancas, mas sempre com o que é vosso e com vontade!

 

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