O Verão do Lobo | Hans Rosenfeldt
Suma de Letras
Título: O Verão do Lobo
Título Original: Vargasommar
Autor: Hans Rosenfeldt
Editora: Suma de Letras
Edição: 1ª Edição
Lançamento: Março de 2022
Páginas: 432
ISBN: 978-989-784-516-1
Classificação: 2 em 5
Sinopse: Um lobo morto.
Um negócio de drogas que correu mal.
Uma assassina letal.
Quando restos humanos são encontrados no estômago de um lobo morto, Hannah Wester, polícia na remota cidade fronteiriça de Haparanda, no Norte da Suécia, sabe que não haverá outro verão como aquele. Os restos mortais estão relacionados com um confronto sangrento entre traficantes de droga na fronteira com a Finlândia. Mas como é que o homem chegou à floresta de Haparanda?
Hannah e os colegas não deixam pedra sobre pedra. Mas o tempo escasseia e eles não são os únicos a procurar. Quando a brilhante e mortal Katja chega, acontecimentos inesperados e brutais sucedem?se. Em poucos dias, a vida em Haparanda complica-se, também para Hannah, que se verá forçada a confrontar o próprio passado.
Bem-vindo a Haparanda, uma aldeia fronteiriça onde todos são suspeitos.
Opinião: O Verão do Lobo começa com a descoberta de lobos mortos e consequentemente a perceção de que os mesmos terão sido envenenados e que tinham no seu interior carne humana que teriam comido. Até este ponto estive a par da situação, no entanto quando a entrada de variadíssimas personagens começa a surgir e a causar diversos prismas perante a história, o que aconteceu a partir daí foi somente um afastamento enquanto leitor do que prometia ser uma grande companhia literária.
A morte humana, a guerra da droga entre russos e finlandeses que levam a diversos assassinatos, a verdadeira máfia russa e o treino de crianças para aprenderem a matar. E depois os diversos rostos policiais dentro da investigação, tudo muito baralhado na tentativa de explicar todos os acontecimentos que parecem numa primeira fase tão dispersos como desnecessários para o que parecia ser a premissa da narrativa.
Senti um desnorte na sequência da história, tendo perdido rapidamente o fio condutor por existir muito para contar, a intervenção de vários rostos e ao mesmo tempo a passagem de cenários e sequências de forma tão rápida que até senti, já mais para o final, que muito ficou por contar perante o que era necessário, desenvolvendo demais e perante vários tópicos sem aprofundar cada um.
Em Haparanda, uma cidade na Suécia, queria conhecer a promessa e acabei por ficar desiludido por me sentir a deslizar entre alguns mundos perante os quais raramente consegui encontrar uma ligação coesa para o que pensei que se ia suceder e para o que tive como companheiro literário durante alguns dias, mais do que era esperado até.
Se ficaste curioso, encomenda já o teu exemplar de O Verão do Lobo, de Hans Rosenfeldt