O que ando a ler... O Caderno de Maya
Não, não ando a ler o novo livro da tia Maya sobre astrologia! O que comecei agora a ler foi O Caderno de Maya, o livro de Isabel Allende, a autora de A Casa dos Espíritos, a obra que muitos adoram e que eu odiei! Como será este reencontro com a autora que me desiludiu com o seu livro mais aplaudido por todo o mundo? É isso que quero descobrir!
Tendo sido editado sobre a chancela da Porto Editora, O Caderno de Maya é um diário sobre, tal como pode ser visto na sinopse que apresento a seguir, uma jovem de dezanove anos, que foi criada por aí, tendo andado refugiada, mas sempre a anotar os seus pensamentos e também os erros de vida de forma a satisfazer os caprichos da avó sobre a ideia de vir a poder fazer psicanálise anos mais tarde para conseguir desatar os nós da sua personalidade.
Pelas primeiras páginas parece-me que estou perante uma excelente obra, mas a ver vamos, porque com a primeira desilusão que tive com a autora, agora estou de pé atrás com O Caderno de Maya.
Sinopse
Um passado que a perseguia. Um futuro ainda por construir. E um caderno para escrever toda uma vida.
"Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexo feminino, solteira, sem namorado por falta de oportunidade e não por esquisitice, nascida em Berkeley, Califórnia, com passaporte americano, temporariamente refugiada numa ilha no sul do mundo. Chamaram-me Maya porque a minha Nini adora a Índia e não ocorreu outro nome aos meus pais, embora tenham tido nove meses para pensar no assunto. Em hindi, Maya significa feitiço, ilusão, sonho, o que não tem nada a ver com o meu carácter. Átila teria sido mais apropriado, pois onde ponho o pé a erva não volta a crescer."
Daqui a uns dias já contarei como correu esta experiência a três entre mim, a Maya e a dona Isabel!