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O Informador

O Grande Gatsby começa com imagens espetaculares de festa onde o champanhe, as plumas e a cor não faltam. A partir daqui começa toda uma história onde Leonardo DiCaprio brilha como protagonista.

Passagens de cenas tão bem encadeadas onde o esplendor visual das luzes, roupas e todos os compostos das sucessivas festas fornecidas por Gatsby arrebatam os pensamentos de quem está sentado em frente à tela do cinema e se encontra deslumbrado com as imagens que está a ver e que se encandeiam entre si de forma sucessiva. 

Com uma história central que não conhecia porque, além de não ter lido o livro da autoria de F. Scott Fitzgerald, também nunca tinha visto os filmes que já foram feitos sobre esta fantástica história de interesses e de estatutos sociais dos anos 20.

Primeiramente entrei na história a medo porque comecei a achar que estava a ver um filme que não me ia conquistar em nada. Com uma socialite Daisy, interpretada por Carey Mulligan, tão bem composta, mas tão sonsa e praticamente uma mulher sem conteúdo, parecia que o triângulo amoroso que estava a ser apresentado só fazia lembrar a básica história de amor que não foi correspondido ao longo de anos até aparecer o outro, o que arrebata o verdadeiro sentimento do coração. Mas tudo vai mudando ao longo do desenrolar da acção e aí percebe-se que aquelas personagens que vivem para dar nas vistas perante os outros não passam de uns egocêntricos onde nem a família tem valor, só mesmo o dinheiro e as aparências.

Com o passar do tempo, o filme conseguiu-me conquistar também devido à sua fantástica qualidade de imagem de cena onde as várias festas de luxo dão todo o requinte a O Grande Gatsby no que toca à imagem. Depois também com o aproximar do final, o grande protagonista vai mostrando que existe outra pessoa no seu interior para além de toda a extravagância que foi demonstrando até aí, mas o mesmo não se pode dizer dos outros que só vivem para si.

Na narrativa e pelas interpretações, se Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan e Joel Edgerton estiveram fantásticos com as suas personagens, já o mesmo não se pode dizer de Tobey Maguire que não me conseguiu convencer com o seu Nick Carraway, o amigo que se deixa encantar por Gatsby e que é também o narrador deste falso amor.

O Grande Gatsby é um bom filme, não se pode dizer que é um dos grandes filmes dos últimos tempos porque não o é! Tem uma fantástica história central, um bom elenco, conta com uma excelente imagem e uma boa banda sonora, mas não tem a qualidade dos grandes filmes!

O Grande Gatsby

FICHA TÉCNICA:

REALIZAÇÃO:

Baz Luhrmann

ATOR / ATRIZ:

Carey Mulligan, 

Isla Fisher, 

Jason Clarke, 

Joel Edgerton, 

Leonardo DiCaprio, 

Tobey Maguire

SINOPSE:

A história do aspirante a escritor, Nick Carraway, que deixa o Oeste para ir para Nova Iorque na primavera de 1922, uma era de baixa moral, de um jazz deslumbrante e de reis do contrabando. Perseguindo o Sonho Americano, Nick instala-se perto da casa do misterioso milionário Jay Gatsby e também da casa da sua prima Daisy e o seu mulherengo marido de sangue-azul, Tom Buchanan. É assim que Nick é atraído para o cativante mundo dos super-ricos, das suas ilusões, dos seus amores e deceções. Nick assiste, dentro e fora do mundo em que habita, à história de um amor impossível, sonhos incorruptíveis e amargas tragédias, levando-nos até às nossas lutas do mundo atual.

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