O convite
Ser convidado para uma cerimónia onde duas pessoas vão fazer os seus votos de amor eterno é sempre um momento especial, para mais quando existe uma forte ligação entre os noivos e os convidados. Agora ser convidado para padrinho de casamento é uma sensação para lá de única e que deixa uma lágrima de felicidade presa ao coração que fica tão nervoso que atrofia os pensamentos, fazendo com que o seu ajudante cérebro não consiga reagir de imediato.
Foi assim que há uns meses fiquei quando fui convidado para ser o padrinho da minha amiga Cátia. Existia uma suspeita que tal poderia vir a acontecer, mas certezas só mesmo quando fui apanhado desprevenido com o «temos um convite a fazer». Ai percebi o que viria logo de seguida, as lágrimas apareceram pelo canto do olho e a reacção rápida desapareceu, ficando pregado à cadeira onde estava sentado. Ouvi, sorri, aguentei-me, e respondi com um «claro que sim», mal acreditando no que estava a acontecer e depois dei as mãos à minha quase afilhada. Lembro-me do momento como se estivesse a acontecer agora mesmo, estando tudo gravado na minha mente que vai guardando as coisas boas da vida recheada de surpresas.
Não poderia ter outra resposta para tal convite e é uma honra poder estar presente com tal distinção num momento único para a vida dos meus novos afilhados, duas das pessoas que têm feito parte da minha vida ao longo dos últimos anos e que vou sempre querer ter por perto, respeitando, apoiando e ajudando em tudo. Gosto deles e sei que o sentimento é mútuo e por isso o convite ter surgido no momento que me deixou alegre, comovido e feliz!
Há dias chegou o convite impresso, o passaporte oficial que me dará acesso à entrada na igreja e a tudo o que rodeará um dia de sonho para os noivos! A resposta está mais que dada e a confirmação nem necessita de ser dada! Quero tanto que o grande dia aconteça, com tudo a decorrer como planeado e com o futuro a sorrir-lhes comigo e com todos os que os amam por perto!