Visitar Tomar significa ter de subir ao Castelo para percorrer os inúmeros corredores do Convento de Cristo, no centro histórico procurar as Igrejas de São João Baptista e Santa Maria do Olival, sem esquecer a Sinagoga e Museu Luso-Hebraico Abraão Zacuto e a Mata Nacional dos Sete Montes, entre outros locais simbólicos da cidade. No entanto é mesmo pela Mata Nacional que vos quero mostrar algo mais, a Gruta do Sangue que para alguns tem uma alcunha bem particular e por isso a ter procurado no local? Na verdade, e após pesquisa online, não encontrei qualquer explicação para este nome ser atribuído ao local, no entanto antes de fazer a visita já me tinham informado sobre tal designação.
Antes de seguir até Tomar para um fim-de-semana longe da rotina, fiquei a saber que a dita Gruta do Sangue, que também é fonte durante os meses de Inverno, tem um nome popular meio travesso, embora não tenha nada atravessado. Então não é que a Gruta do Sangue, situada bem perto da entrada da Mata central da cidade, foi popularizada por alguns como a Cona da Bruxa? Sim, este mesmo nome que até deixa qualquer um de tez avermelhada quando o entoa.
Não consegui confirmar esta designação em Tomar, no entanto o nome chegou-me aos ouvidos e por lá andei em busca da Gruta perdida entre os trinta e nove hectares desta mata recheada de carvalhos, ciprestes, oliveiras e uma diversidade de plantas que ajudam a encontrar o ponto perfeito para desfrutar e respirar em boas condições.
Com ou sem alcunha, a Gruta do Sangue existe e tem realmente um aspeto que pode ter diversas interpretações! Cada qual com a sua e a bruxa com a própria!