Noé
Noé, o homem que salvou o mundo e que agora é retratado num filme bíblico com várias mexidas na história central que passou a correr pela sala de cinema. Eu, que não sou grande apreciador do género, fiquei rendido. Isto sim é bom cinema!
Com uma base conhecida por todos e com vários artifícios colocados ao longo do enredo, esta nova versão da arca de Noé foi feita com todo o poder de uma grande produção cinematográfica capaz de conquistar o público até ao momento final. Com demonstrações de coragem e ambição e não deixando a busca do salvamento das espécies de lado, o grande herói apela à ajuda dos vigilantes e da sua família para construir a nau que consegue salvar um pouco das amostras da vida na terra para o que será a nova sociedade, o novo mundo. Após as visões sobre o grande apocalipse, Noé, o simples carpinteiro, prepara-se para a mudança futura mostrada por Deus. Um grande dilúvio vai acontecer e é necessário construir um modo de salvamento das espécies que terá de recolher numa arca capaz de resistir às intempéries mundiais em busca do salvamento dos seres que irão repovoar o planeta.
Noé não é mais um filme sobre a história fictícia ou real do planeta, sendo uma lição de vida onde a luta entre o bem e o mal está presente na coragem, sacrifício e redenção baseados na épica história bíblica. Especialmente emocionante, com grandes interpretações e efeitos especiais com um nível de qualidade elevado, Noé é um filme capaz de estar na corrida aos Óscares pelo seu conjunto e por conseguir retratar com base na crença e no imaginário o que os relatos contam e não conseguem provar.
Um filme realizado por Darren Aronofsky e que conta com os actores Russell Crowe, Jennifer Connelly, Ray Winstone, Emma Watson, Logan Lerman, Anthony Hopkins e Douglas Booth nos principais papéis. Vale a pena!